2HO
Hélio Oiticica, ao lado de José Agrippino de Paula, é uma das lendas mais palpáveis da constelação que se organiza em torno das origens da tropicália, este antimovimento que foi tudo o que foram suas lendas: canibal do seu próprio presente, futuro inventado das melhores mentes de um país retrógrado.
Identifico HO com certo tipo de artista que, pouco preocupado com a mesquinha pretenção de durar, deu tudo de si para dar relevo ao seu próprio tempo, e nesse sentido é um artista relevante porque soube construir o seu contexto: não é por acaso que antes de impactar gerações futuras de artistas plásticos Oiticica foi fundamental para seus contemporâneos, e não apenas para as artes visuais ou para a mencionada tropicália – bastaria aqui mencionar que o poeta Waly Salomão não hesitou em dedicar-lhe seu Mel do Melhor, retrospectiva duma magmática obra no início da qual também estava o estímulo do artista.
Agora, longe do contexto original mas ainda no presente que lhe pertence, a obra de Hélio Oiticica chega à rede em dose dupla. O projeto iniciado pela família [valeu, Marcelo!], embora possua um vasto material [5.000 páginas de documentos] disponível para pesquisa, dá acesso a apenas poucas fotos e vídeos do e sobre o artista, germinando em mim a inevitável pergunta: por que diabos não digitalizar os documentos e permitir acesso direto à fonte, ao invés de estimular a pesquisa mediada pelo site?
Bem, é isso que faz o Programa HO, fruto da primeira iniciativa, dessa vez em parceria com o Itaú Cultural. Com informações detalhadas [data da composição, local, resumo, documentos relacionados, anexos de imagens] sobre documentos por vezes pessoalíssimos [cartas, anotações para futuros textos, bilhetes – mas o que é pessoal para um artista total?], o site ainda oferece para leitura um formato charmoso pra caramba, em que tu tem acesso às imagens dos textos ao invés de apenas acessar seu conteúdo. Tu vê a página datilografada da carta escrita a Torquato Neto ao invés de apenas ler o que Oiticica havia escrito, por exemplo.
Assim, por exemplo:
[Reuben da Cunha Rocha.]
Comments:
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forgive all debtssettle all accountsno one owes anything.absurd thought -God of the Universe saysmake housing costs look cheapgo paint a rosy picturejust get people to sign up.All real freedom starts with freedom of speech. Without freedom of speech there can be no real freedom….:).
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Dileko diyor ki:Ben de cocuk cok zor, istemem derdim ama ÅŸimdi acaba ikinci de olmalı mı diyorum, annecim demesi, boynuma sarılması, iÅŸten gelince yanaklarımı sevmesi, ona hikaye okurken durup dururken beni öpmesi herÅŸeye deÄŸer:)GD Star Ratingloading…
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I’m Selam from Ethiopia i have BSC degree in computer science and BED degree in chemistry from Addis Ababa university now i want to continue MSC degree in any related field . Thanks
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Mumford and Sons are one of my all time FAVOURITE bands. Each song is so beautiful! I cry during that one, “I wont hold on hope, I’ll pretend to choke, on that noose around your neck” or whatever it is! So sad! Roisin – Im Making Fetch Happen
Jing
Le tropicalisme est esetneisl e0 la culture international. A l image du Bre9sil, c est un creuset de culture, d influences, d inspirations et qu est ce que c est bien musicalement Et puis Caetano Rhaaa, il faut l e9couter jouer Sozinho en live aujourd hui. Plus il prend de l e2ge, plus il prend en charme ! Une vraie lee7on de se9duction e0 enseigner e0 tous les mecs !!!