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Scott McCloud e a “pirataria” musical

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Um livro posto em uma mesa com duas canetas de um lado e  uma água mineral de outro. Uma estante com livros (ou revistas em quadrinhos) ao fundo. Uma máquina fotográfica digital, uma pequena pilha de livros (ou revistas em quadrinhos) e, no foco dessa mini-tentativa de descrever a foto acima, um quarentão sorridente fazendo pose para uma fotografia no que se deduz facilmente ser uma sessão de autógrafo. O quarentão em questão, de nome Scott McCloud, nascido a 10 de junho de 1960 em Boston, Estados Unidos, está possivelmente autografando o livro Making Comics (no Brasil, Desenhando os Quadrinhos, de 2006), o terceiro da trilogia de livros teóricos sobre quadrinhos em quadrinhos iniciada em 1993 com o já clássico Desvendando os Quadrinhos e continuada com o também importante Reinventando os Quadrinhos, de 2000.

Ganhador de vários dos principais prêmios da arte quadrinística mundial, o sujeito da foto acima é também autor de uma vasta produção de webcomics publicadas desde 1998 em sua excelente página na web – é muito provavelmente um dos primeiros a ter feito isso na rede. Neste acervo é que  achei, na série “I can’t Stop Thinking“, uma história especialmente dedicada a “pirataria” musical, feito por McCloud ainda em 2001, quando o assunto começava a ser pauta frequente no planeta graças ao saudoso Napster.

Como em todas as sessões da série “I can’t Stop Thinking“, esta tem como personagem o mesmo dos livros clássicos de McCloud – seu alter-ego quadrinístico, um rapazito muito parecido com Harry Potter em sua fase pré-adolescente. O quadrinho é uma (boa) pensata sobre o assunto pirataria musical, tendo como mote (e exemplo) o Napster, nossas velhas conhecidas fitinhas cassetes, dentre outras coisas. Disfrute de alguns trechos (em inglês) dos quadrinhos aqui abaixo – a íntegra da história dá para acessar aqui.

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Em tempo: McCloud foi chamado ano passado pelo Google para fazer a cartilha de apresentação do novo navegador da empresa, o Chrome. Boa parte das pessoas que não habitam o (cada vez menos) nicho dos quadrinhos só teve conhecimento de sua existência a partir desta ocasião, o que provavelmente seja muito bom.

[Leonardo Foletto.]

Créditos: 1, 2.

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