Notícias do Front Baixacultural (7)
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Pirataria de Filmes (Carta Capital, 5/12)
Boa matéria da Carta Capital, que usa o exemplo do enorme sucesso do filme Batman, Cavaleiro das Trevas para dizer que a teoria de que quem baixa um filme não vai querer gastar dinheiro para ir ao cinema ver o mesmo título novamente não é tão óbvia assim como querem nos fazer crer.
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Revista Veja publica conteúdo na internet (IDG Now, 12/12)
A tendência de liberar geral é tão forte que até a Veja resolveu aderir e abrir todo o seu arquivo de revistas, que vem desde 1968. Aguarde que em breve (mesmo) faremos um post sobre essa e outras iniciativas de disponibilização gratuita de arquivos.
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Agências de publicidade que se tornam editoras. Editoras que viram agências de publicidade. (Remixtures, 13/12)
De volta depois de um tempo sem atualização, o Remixtures traz um post sobre uma interessante discussão nestes tempos de caça a um modelo de sobrevivência para a música: se as operadoras de celular já estão promovendo artistas – as vezes tal qual como uma gravadora – porque não diretamente as agências de publicidade e comunicação também não promovem? Mais detalhes no post.
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Leis de Copyright: Obama coloca batata quente em discussão (Blog do GJol, 14/12)
A notória Motion Pictures Association of America (MPAA) enviou uma carta à Obama pedindo que o governo adote medidas duras contra a pirataria de filmes – nada mais normal, em se tratando da MPAA. A novidade é que Obama colocou a carta no seu site de transição, e é lá que tá se dando um interessante debate acerca do assunto.
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A voz da Geração Y (Piauí, Dezembro)
A cubana Yoani Sanchez, filóloga e blogueira de 32 anos, foi a escolhida para ser uma das perfiladas na edição deste mês da revista Piauí. Yoani foi eleita este ano pela revista TIme como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo e recentemente ganhou o The Bobs, concurso mundial de blogs organizados pela alemã Deustche Welle. Escrito por Sandro Vaia, o perfil é ao melhor estilo bom jornalismo literário da revsita. Ah sim, o blog da cubana é esse aqui.
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[Leonardo Foletto]
Crédito foto: World War II Photos
Comments:
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carolina mello
Que comentário exagerado! Mas é isso. O problema não está na editora que se torna uma marca, nem nos personagens envolvidos na relação consumidor-produto. O problema é o quanto mais a indústria do consumo ainda pode nos roubar. É bom que exista um blog alerta sobre o tema 🙂
carolina mello
“Agências de publicidade que se tornam editoras. Editoras que se tornam agências de publicidade”
Isso aí assusta.
Quantas pessoas compram livrões da Cosac & Naif pra decorar a mesinha de centro da sala? Não tá no gibi.