segurança digital – BaixaCultura https://baixacultura.org Cultura livre & (contra) cultura digital Tue, 16 May 2023 17:35:20 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.9 https://baixacultura.org/wp-content/uploads/2022/09/cropped-adesivo1-32x32.jpeg segurança digital – BaixaCultura https://baixacultura.org 32 32 Os 30 anos de um clássico: Manifesto Cypherpunk na CryptoRave https://baixacultura.org/2023/05/01/os-30-anos-de-um-classico-manifesto-cypherpunk-na-cryptorave/ https://baixacultura.org/2023/05/01/os-30-anos-de-um-classico-manifesto-cypherpunk-na-cryptorave/#respond Mon, 01 May 2023 23:23:32 +0000 https://baixacultura.org/?p=15237 Depois dos anos pandêmicos sem evento, a CryptoRave está de volta, 5 e 6/6, no Centro Cultural São Paulo (Rua Vergueiro, 1000, metrô Vergueiro). em São Paulo. Pra quem não lembra, é um dos grandes encontros nacionais da tecnopolítica no Brasil e uma das principais criptofestas do mundo. Já estivemos em algumas edições e escrevemos sobre a última realizada, em 2019, a enorme (talvez a maior edição) sediada na Cinemateca Brasileira em 2018; e a de 2017, na Casa do Povo. Nesta edição, o BaixaCultura organiza uma mesa chamada “Os 30 anos de um clássico: “Manifesto Cypherpunk”, 1993, no espaço Aaron Swartz, 0h de sexta 5 (meia-noite). Inscrições gratuitas aqui. A programação completa está aqui.

Manifesto original, em inglês

Aqui abaixo está a sinopse da mesa. Depois, faremos um relato da discussão.

“Manifesto Cypherpunk” (1993), de Eric Hughes, foi um dos primeiros e principais textos do que se convencionou chamar de “Cypherpunks”. Originários de uma vertente da cultura hacker mais afeita a ação política, em contraponto a outra mais ligada ao liberalismo empreendedor das startups do Vale do Silício, os cypherpunks surgem nos final dos anos 1980 dizendo que a única maneira de manter a privacidade na era da informação é com criptografia forte. Mais de trinta anos depois de sua gênese, o ideal dos cypherpunks ainda é presente nas gerações de criptógrafos, programadores e ativistas, que se reúnem em criptofestas em diversos lugares do mundo como a CryptoRave, principal evento da área no Brasil.

A proposta da mesa é debater a importância do texto, do legado cypherpunk em tempos de Capitalismo de Vigilância, e sua atualidade para pensar uma cultura de segurança e de cuidados digitais necessários em 2023.

A mesa também irá discutir a edição “Manifestos Cypherpunks” (2021), editada pelo BaixaCultura e pela editora Monstro dos Mares, tradução do Coletivo Cypherpunks, financiada coletivamente por 247 pessoas em 2021. A edição reúne, além do “Manifesto Cypherpunk” de Eric Hughes, alguns dos primeiros alertas contra a vigilância massiva na era da internet, como “Por que eu escrevi o PGP”, de Philip R. Zimmermann (1991) e “Manifesto Criptoanarquista”, de Timothy C. May (1993), além do “Cripto-Glossário”, escrito por Timothy C. May e Eric Hughes em 1992, documento histórico sobre os termos utilizados nos estudos e na prática cypherpunk, e o posfácio “Retrospectiva e expectativa Cypherpunk”, escrito pelo pesquisador em criptografia e um dos fundadores do IP.Rec, André Ramiro, que recupera o histórico e a importância da discussão da criptografia para 2021. Fizemos uma live de lançamento com Ramiro, que está disponível na íntegra aqui.

Participantes da mesa:

Leonardo Foletto: Doutor em Comunicação (UFRGS), professor e pesquisador (FGV ECMI), integrante do Creative Commons Brasil, editor do BaixaCultura e organizador da edição “Manifestos Cypherpunks” (2021, BaixaCultura/Monstros dos Mares)

Rafaela Romano: Mestre em antropologia pela USP, fundadora do Cypherpunks Brasil e da Simbiotica Finance. Atua há 7 anos no setor cripto e é ex-editora chefe do Cointelegraph no Brasil, o maior portal de notícias sobre criptomoedas do mundo.

Violeta Assunção: Mestranda em Sociologia pela Unicamp, ativista e pesquisadora na área de tecnoativismo, feminismo e cuidado, integrante da Rede Transfeminista de Cuidados Digitais e coordenadora do projeto de transformação digital na FETAPE.

: Estatístico interessado em software livre, permacultura e descentralização. Voluntário na organização da CryptoRave, integrante do coletivo Encripta e infoproletário na área de cuidados digitais.

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Coleção Tecnopolítica (2): Manifestos Cypherpunks https://baixacultura.org/2021/08/02/manifestos-cypherpunks-criptografia-em-defesa-da-privacidade/ https://baixacultura.org/2021/08/02/manifestos-cypherpunks-criptografia-em-defesa-da-privacidade/#comments Mon, 02 Aug 2021 14:16:38 +0000 https://baixacultura.org/?p=13704

Os “Manifestos Cypherpunks” é a segunda publicação da coleção “Tecnopolítica”, coordenada pelo BaixaCultura e a Editora Monstro dos Mares. Depois do lançamento de “A ideologia Californiana”, texto seminal da crítica ao neoliberalismo tecnocrático do Vale do Silício feito em 1995 por Richard Barbrook e Andy Cameron, o segundo volume da coleção reúne alguns dos primeiros alertas contra a vigilância massiva na era da internet. São textos escritos na época que a rede mundial dos computadores ainda engatinhava, entre o final dos anos 1980 até meados dos 1990, por pessoas que conheciam a fundo alguns aspectos dos aparatos técnicos que faziam funcionar a rede e queriam nos fazer ficar atentos a eles.

Originários de uma vertente da cultura hacker mais afeita a ação política, em contraponto a outra mais ligada ao liberalismo empreendedor das startups do Vale do Silício, os cypherpunks surgem nos anos 1990 dizendo que a única maneira de manter a privacidade na era da informação é com uma criptografia forte. Mais de trinta anos depois de sua gênese, o ideal dos cypherpunks ainda é presente sobre gerações de criptógrafos, programadores e ativistas, entre eles os reunidos em tornos das criptofestas em diversos lugares do mundo, entre elas a CryptoRave, principal evento da área no Brasil. 

A publicação reúne:
_ Introdução “Criptografia em Defesa da privacidade”, que contextualiza a produção dos textos, escrito por Leonardo Foletto, organizador da publicação, editor do BaixaCultura, jornalista e pesquisador ;
_ “Por que eu escrevi o PGP”, de Philip R. Zimmermann (1991);
_ “Manifesto Criptoanarquista”, de Timothy C. May (1993);
_ “Manifesto Cypherpunk”, de Erick Hughes (1993),
Todos traduzidos do inglês pelo coletivo Cypherpunks e revisado por Victor Wolfenbüttel;
_ Posfácio “Retrospectiva e expectativa Cypherpunk”, escrito pelo pesquisador em criptografia e um dos fundadores do IP.Rec, André Ramiro, que recupera o histórico e a importância da discussão da criptografia para 2021;
_ Anexo, chamado “Cripto-Glossário”, escrito por Timothy C. May e Eric Hughes em 1992, documento histórico sobre os termos utilizados nos estudos e na prática da criptografia.

Como outros textos desse período de nascimento da internet, alguns trechos desses manifestos podem soar premonitórios do que viria a ocorrer. A perseguição da criptografia pelo Estado, o que de fato ocorre neste 2021 no Brasil e em outros países, é um exemplo que já consta no segundo texto desta coletânea, “O Manifesto Criptoanarquista” (1993), de Timothy C. May, engenheiro elétrico que se tornou um dos mais reconhecidos cypherpunks assim que saiu da Intel, em 1986. “O estado tentará, é claro, desacelerar ou deter a disseminação dessas tecnologias, citando preocupações com a segurança nacional, o uso da tecnologia por traficantes de drogas e sonegadores de impostos, e temores de desintegração social. Muitas dessas preocupações serão válidas; a criptoanarquia permitirá que segredos nacionais sejam vendidos livremente e permitirá que materiais ilícitos e roubados sejam comercializados. Vários elementos criminosos e estrangeiros serão usuários ativos da CriptoNet. Mas isso não vai parar a propagação da criptoanarquia.”

Como em May, também no terceiro texto desta publicação, “Manifesto Cypherpunk” (1993), de Eric Hughes, está presente um pensamento libertário, de desconfiança em relação ao Estado: “Não podemos esperar que governos, corporações ou outras organizações grandes e sem rosto nos concedam privacidade por benevolência. É para benefício próprio que falam de nós, e devemos esperar que eles vão falar. Tentar impedir a sua fala é lutar contra as realidades da informação. A informação não apenas quer liberdade, ela deseja ser livre”, ecoando nesta última frase o primeiro princípio da ética hacker. Matemático e programador, Hughes, assim como os outros dois autores dos textos aqui, são filhos da cultura hacker dos Estados Unidos que ajudou a originar a internet, desenvolveu e potencializou o software livre e buscou tornar mais aberto o processo de produção das tecnologias para ajudar a deixá-las mais livres e autônomas. Com isso, mesmo que não fosse explícita a intenção, acabaram por politizar as tecnologias – ainda que não a partir de um viés interseccional de gênero e raça, mas a partir de um ponto de vista branco e masculino, o que nos últimos anos tem trazido diversas discussões dentro do movimento hacker e do software livre e aberto.

A resposta à vigilância destes Manifestos Cypherpunks pode parecer até ingênua em 2021, segundo ano de pandemia do Novo Coronavírus, onde todos estamos mais necessitados de conexão e troca de dados para sobrevivermos ao isolamento necessário para não contrair a covid19. Mas, como você poderá ler no livro, as ideias presentes nos Manifestos Cypherpunks são, além de um alerta, um enfrentamento ao conformismo, que rejeita o “é melhor você se acostumar com o fim da privacidade” e acredita que o espalhamento da informação e do conhecimento sobre como funcionam os sistemas técnicos como a criptografia é ainda necessário para a transformação social. Também abordam a criptografia não apenas trazendo o uso de softwares como a grande solução para a defesa da privacidade, mas com uma discussão que envolve questões filosóficas sobre como podemos agir, o que queremos preservar no mundo e o que temos direito a esconder. Como diz Hughes no último manifesto dessa coletânea, “devemos defender nossa própria privacidade se esperamos ter qualquer uma”.

Em parceria com a editora Monstro dos Mares, lançamos o financiamento coletivo do “Manifesto Cypherpunks” no Catarse”. Batemos nossa primeira meta em menos de 24h e nossas duas metas estendidas em 4 dias, com mais de 100 apoiadores diferentes. Percebemos que há mais gente interessada no tema e nesses textos do que imaginávamos, então nosso próximo passo é atingir a terceira meta estendida, para conseguirmos aumentar nossa primeira tiragem para 400 exemplares, garantir recursos iniciais para a próxima publicação da coleção Tecnopolítica, “Declaração de Independência do Ciberespaço & outros textos”, de John Perry Barlow, a ser lançada em janeiro de 2022, remunerar os envolvidos na publicação e fortalecer os financiamentos coletivos do BaixaCultura e da Monstro dos Mares.

Quem apoiar, além do livro, pode ganhar recompensas como um pendrive com Tails, sistema operacional livre usado por Snowden no caso da NSA; o “A Ideologia Californiana“, de Richard Barbrook e Andy Cameron, 1º da nossa coleção Tecnopolítica, texto seminal (1995) e muito atual de crítica ao Neoliberalismo tecnocrático nascido no Vale do Silício; “A cultura é livre: uma história da resistência antipropriedade“, que recupera e amplia a discussão em torno da propriedade intelectual através dos tempos, com foco na cultura livre potencializada a partir do compartilhamento na internet e em perspectivas não ocidentais sobre a ideia de propriedade intelectual; “Segurança Holística: um manual de estratégias para defensores de Direitos Humanos” publicado originalmente pelo coletivo Tactical Technology, traduzido em 2018 pelo coletivo anarcotecnológico Mar1sc0tron.

No dia 26/8, ocorre também a “Retrospectiva e expectativa Cypherpunk”. Leonardo Foletto, organizador de “Manifestos Cypherpunks”, conversa com André Ramiro, pesquisador em criptografia e um dos fundadores do IP.Rec, autor do posfácio da edição. A proposta é conversar um pouco sobre os três manifestos presentes no livro, seu contexto de produção e sua atualidade para 2021. A conversa ocorre no canal do Youtube do BaixaCultura, às 19h,  dentro do #criptoagosto, uma série de eventos, debates e atividades para falar da importância da criptografia, organizado pela Coalizão Direitos na Rede.

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Cultivando o território digital livre com Milpa https://baixacultura.org/2020/02/09/cultivando-o-territorio-digital-livre-com-milpa/ https://baixacultura.org/2020/02/09/cultivando-o-territorio-digital-livre-com-milpa/#respond Sun, 09 Feb 2020 14:54:58 +0000 https://baixacultura.org/?p=13116 Milpa Digital é uma iniciativa da Código Sur para que brotem outros projetos de tecnologias livres na América Latina. Partiram do estilo gráfico de “La Página de Maíz“, publicação semanal sobre tudo elaborada por el Equipo Maíz de El Salvador, para trabalhar com temas ligados às tecnologias livres e à segurança digital em uma única folha ilustrada. A ideia é que seja distribuída impressa em comunidades América Latina e Caribe adentro e, com isso, facilite a popularização deste conhecimento e sirva de material de apoio para quem já ensina nestas temáticas.

Resolvemos republicar aqui alguns dos materiais gráficos porque eles explicam, de maneira detalhada e simples, diversas questões fundamentais para a produção da cultura e do conhecimento livre na rede. Eles estão sendo lançados toda semana no site do projeto também. Disfrutem e obrigado a todos de Código Sur por este belo trabalho.


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Privacidade na rede: táticas e técnica de segurança digital https://baixacultura.org/2019/03/07/privacidade-na-rede-taticas-e-tecnica-de-seguranca-digital/ https://baixacultura.org/2019/03/07/privacidade-na-rede-taticas-e-tecnica-de-seguranca-digital/#comments Thu, 07 Mar 2019 11:54:06 +0000 https://baixacultura.org/?p=12749

Alexandre Kupac / FISL

Desde pelo menos as primeiras denúncias de Edward Snowden sobre a NSA, em junho de 2013, já sabemos que os governos e as empresas vigiam nossas comunicações digitais na rede. O cerceamento da internet por um pequeno apanhado de empresas privadas – Google, Facebook, Amazon e Apple – tornou ainda mais fácil a vigilância.

Em troca de acesso “grátis” a serviços e sites da internet, oferecemos dados valiosos sobre nossa vida: o que comemos, onde moramos, que lugares frequentamos, quem são nossas amigas, quais nossas artistas favoritas, por onde nos deslocamos pelo mundo, em quem votamos, que causas somos a favor ou contra, entre outras milhares de informações que fornecemos nas redes sociais, nos aplicativos de nossos smartphones e em nossas navegações diárias na internet.

Nesse cenário, como os indivíduos podem proteger minimamente sua privacidade de grandes empresas que controlam ainternet e também de governos? Faremos, na próxima terça-feira 12/3, das 14 às 18h, uma oficina de “Privacidade na rede: táticas e técnica de segurança digital“, no CPF-SESC, em São Paulo. A proposta é conversar sobre como lidamos com nossos rastros digitais, quem nos rastreia, onde isso é feito e porquê. O objetivo também é apresentar estratégias, ferramentas e formas de navegar na web e usar seu smartphone de forma segura, para evitar ou minimizar o rastreamento.

Serão mostradas ferramentas de navegação anônima e antivigilância, aplicativos de trocas de mensagens instantâneas seguros e uma introduçãobásica à criptografia, de modo que qualquer pessoa, sem conhecimento aprofundado da internet e da tecnologia, possa se proteger minimamente nas redes digitais.

Inscrições aqui. Depois contamos aqui como foi e mostramos o material utilizado na oficina.

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A oficina teve a presença de 20 pessoas e foi uma conversa guiada sobre o assunto, organizada em dois momentos:

1. CONTEXTO: COMO CHEGAMOS ATÉ AQUI?

Ressaca da Internet, espírito do tempo;:

Capitalismo de dados/vigilância, economia da atenção; redes sociais modulando nossas emoções;
_ A Sociedade de Controle: Manipulação e modulação nas redes digitais. Joyce Souza, Rodolfo Avelino, Sérgio Amadeu da Silveira (2019, Hidra);
_ Capitalismo de Vigilãncia, Shoshana Zuboff:
“A direção através de mais e mais extração de dados e analise. / O desenvolvimento de novas formas contratuais usando monitoramento computacional e automação / O desejo de personalizar e customizar os serviços oferecidos para os usuários de plataformas digitais / O uso de infraestrutura tecnológica para executar experimentos futuros em seus usuários e consumidores”.
_ O que é privacidade hoje?
Público X privado; dados pessoais X dados sensíveis;

2. E AGORA?

Resistir ou re-existir na rede?
Outra forma de usar a rede. Proteção de dados pessoais. Meus dados, minhas regras. Regulação? GDPR
Direito à privacidade: fundamental para garantir articulação dos mais frágeis diante dos grupos de poder;
Transparência nos algoritmos. Software Livre (“como orgânico”). Autonomia.

SEGURANÇA DIGITAL: de quem nos proteger? Estado, empresas, outras pessoas?
FreeNet.

Programa básico
Signal – Tor – Servidores de e-mail alternativos – criptografia –
compartimentalização de identidades: uma estratégia eficiente é, aos poucos, irmos criando perfis diferentes, de acordo com nossos usos das redes, de modo que pelo menos seja mais difícil ligar os pontos para montarmos nossa identidade principal. Se vivemos em um mundo ultra-fragmentado, porque também não fragmentamos nossa identidade na rede? Quel tal sermos outrxs, diversos e múltiplos?
DATA DETOX

Aqui o pad com o roteiro da oficina completa.

Abaixo tem uma foto do oficineiro tirada por Jean Paz, jornalista do Sesc (que tb fez a oficina).

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Feminismo, tecnologia e hackers em Charla https://baixacultura.org/2018/11/08/feminismo-tecnologia-e-hackers-em-charla/ https://baixacultura.org/2018/11/08/feminismo-tecnologia-e-hackers-em-charla/#respond Thu, 08 Nov 2018 02:00:34 +0000 https://baixacultura.org/?p=12454

A BaixaCharla #7 teve como convidada Fernanda Monteiro, hacker, programadora e integrante da MariaLab, coletiva hackerspace feminista que por quatro anos esteve itinerante, mas que desde abril de 2018 ocupa um espaço na casa coletiva chamada Ateliê do Bixiga.

Fernanda falou de sua entrada no software livre, a partir dos primeiros contatos com servidores – como você deve saber, boa parte dos servidores dos sites que você acessa rodam softwares livres. À época da entrevista, março de 2018, Fernanda ainda trabalhava na Coordenadoria de Convergência Digital da Secretaria de Inovação e Tecnologia (SMIT) de São Paulo junto à rede de Fablabs livres e públicos da cidade – a entrevista foi realizada em um dos 12 da rede, o da Galeria Olido, centrão da cidade.

Ativista hacker, ela falou também de sua atuação junto ao InfoPreta, primeira empresa de reparos e serviços tecnológicos que conta apenas com mulheres negras, LGBT, transexuais e travestis no Brasil. Depois de sair da Prefeitura, continua trabalhando como consultora para diversos projetos, entre eles o Guia Prática de Estratégias e Táticas para a Segurança Digital Feminista e a Vedetas, servidora feminista (além das diversas ações que o MariaLab realiza – oficinas diversas, debates, formações, sites, serviços e outros vários encontros.

Gravação, foto e edição: Sheila Uberti

 

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