{"id":9791,"date":"2014-01-29T04:59:40","date_gmt":"2014-01-29T04:59:40","guid":{"rendered":"https:\/\/baixacultura.org\/?p=9791"},"modified":"2014-01-29T04:59:40","modified_gmt":"2014-01-29T04:59:40","slug":"vivem-sem-tempos-mortos","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/baixacultura.org\/2014\/01\/29\/vivem-sem-tempos-mortos\/","title":{"rendered":"Viver sem tempos mortos"},"content":{"rendered":"
O que diabos voc\u00ea pensa que est\u00e1 fazendo?<\/p>\n N\u00f3s n\u00e3o sabemos, nunca soubemos e nem vamos saber, e por isso voltamos a escrever e (promessa, promessa!) a publicar mais seguido aqui.<\/p>\n Recome\u00e7amos de leve, como sempre, destacando os sempre necess\u00e1rios Adbusters<\/a>, uma organiza\u00e7\u00e3o anti-consumista que publica uma bela revista de anti-publicidade que sempre que podemos falamos por aqui<\/a>.<\/p>\n Desta vez o toque vai justo para uma edi\u00e7\u00e3o da revista, de set\/out de 2011, que fala sobre p\u00f3s-anarquismo, e que pode ser lida em formato de posts<\/a>\u00a0(ou impressa, se voc\u00ea quiser compr\u00e1-la; ou ainda escutada, cada texto lido por algu\u00e9m). Tem at\u00e9 artigo de Manuel Castells<\/a>\u00a0sobre as manifesta\u00e7\u00f5es (que naquela \u00e9poca eram apenas embrion\u00e1rias no Brasil), “The disgust becomes a network<\/em>“, e uma provoca\u00e7\u00e3o de Franco Berardi Bifo sobre o mesmo tema: “The time for indignation is over.\u00a0We don\u2019t have to get indignant anymore, we have to revolt<\/em>“.<\/p>\n \u00c9 dela as imagens que ilustram esse post, a frase que d\u00e1 t\u00edtulo e o trecho-chamamento-provoca\u00e7\u00e3o escrito por Micah White, que n\u00e3o fazemos ideia de quem seja<\/a>\u00a0(mentira: \u00e9 editor da AdBusters e o criador da ideia\/logo original do Occupy WallStreet) e que resolvemos traduzir, de maneira interpretativa e r\u00e1pida.<\/p>\n To live without dead time means to embody a great refusal, to find pleasure in struggle, to transform every moment of existence into a repudiation of the consumerist nightmare and an affirmation of revolutionary possibility. A semester, a year, a decade without Big Macs, Frappucinos and World of Warcraft but overflowing with midnight adventures of blackspotted billboards, guerrilla gardening and spectacular synchronized global memewar actions. Imagine if a huge number of us start living in this way, turning daily life itself into a form of resistance that re-enchants the city and reawakens the promise of a people\u2019s insurrection. The way forward is through this kind of radical play.<\/em><\/p>\n (Viver sem tempos mortos significa incorporar uma grande recusa e encontrar prazer na dificuldade de transformar cada momento da exist\u00eancia em um rep\u00fadio do pesadelo consumista e uma afirma\u00e7\u00e3o da possibilidade revolucion\u00e1ria.\u00a0Um semestre, um ano, uma d\u00e9cada sem Big Macs, Frappucinos e World of Warcraft, mas repleto de a\u00e7\u00f5es subversivas de significados na calada da noite, jardinagem de guerrilha e uma guerra espetacular de a\u00e7\u00f5es globais sincronizadas de memes. Imagine se um grande n\u00famero de n\u00f3s come\u00e7ar a viver desse jeito, transformando a pr\u00f3pria vida di\u00e1ria em uma forma de resist\u00eancia que re-encanta a cidade e desperta a promessa de insurrei\u00e7\u00e3o de um povo. O caminho a avan\u00e7ar \u00e9 atrav\u00e9s desse tipo de a\u00e7\u00f5es radical.)<\/em><\/p>\n<\/a><\/p>\n