{"id":9638,"date":"2013-03-25T19:33:56","date_gmt":"2013-03-25T19:33:56","guid":{"rendered":"https:\/\/baixacultura.org\/?p=9638"},"modified":"2013-03-25T19:33:56","modified_gmt":"2013-03-25T19:33:56","slug":"cineclube-ccd-em-porto-alegre","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/baixacultura.org\/2013\/03\/25\/cineclube-ccd-em-porto-alegre\/","title":{"rendered":"Cineclube CCD em Porto Alegre"},"content":{"rendered":"
<\/p>\n <\/p>\n Minha aportada por terras ga\u00fachas, desde fevereiro de 2013, traz um primeiro evento aqui para falarmos no Baixa: trata-se do Cineclube Casa da Cultura Digital Porto Alegre<\/a>.<\/p>\n O cineclube pretende exibir v\u00eddeos\u00a0produzidos com base nos conceitos da cultura digital. S\u00e3o obras que discutem a quest\u00e3o dos direitos autorais, o copyleft, cultura livre, remix, redes sociais, cultura hacker, ciberativismo, software livre, liberdade na rede, compartilhamento, entre outros assuntos que entram no escopo da ideia de cultura digital. O BaixaCultura entra como parceiro da empreitada.<\/p>\n \u00c9 uma esp\u00e9cie de continuidade do ciclo copy, right?,\u00a0que foi realizado tr\u00eas vezes nos \u00faltimos anos, duas em Santa Maria-RS (primeira<\/a>, segunda<\/a>), em dois centros culturais locais, e uma em S\u00e3o Paulo, no Centro Cultural da Espanha<\/a>. Agora: exibi\u00e7\u00e3o de filmes (geralmente com menos de 1h30) seguido de coment\u00e1rios de algum convidado e\/ou informado sobre o assunto do filme em quest\u00e3o.<\/p>\n A diferen\u00e7a dessa vez \u00e9 ter uma periodicidade fixa (1x por m\u00eas), ser realizado num espa\u00e7o maior (o teatro Bruno Kiefer, localizado no 6\u00ba andar da Casa de Cultura M\u00e1rio Quintana<\/a>, este pr\u00e9dio lind\u00e3o logo abaixo onde a CCD POA<\/a> est\u00e1 sediada) e ter sempre uma surpresa antes do filme.<\/p>\n A dessa estreia, dia 28 de mar\u00e7o \u00e0s 18h30, \u00e9 a participa\u00e7\u00e3o do\u00a0\u00a0grupo Escuta<\/a>,\u00a0formado por mais de 30 compositores baseados em Porto Alegre que apostam nas composi\u00e7\u00f5es autorais e num som baseado no viol\u00e3o e voz. Sediaram um primeiro festival ESCUTA, em dezembro de 2012 no Teatro de Arena<\/a>, tamb\u00e9m em porto Alegre, e desde ent\u00e3o vem crescendo em popularidade e qualidade em suas composi\u00e7\u00f5es.<\/p>\n Kledir Ramil, ex-integrante dos grandes Alm\u00f4ndegas<\/a> – a prov\u00e1vel melhor banda de folk rock do pa\u00eds nos 1970 – escreveu recentemente, em sua coluna na Zero Hora, que a ess\u00eancia do grupo \u201c\u00e9 a mesma dos saraus: novos autores, mostrando suas can\u00e7\u00f5es, s\u00f3 de voz e viol\u00e3o. Tudo come\u00e7ou em apartamentos e evoluiu para espa\u00e7os aberto ao p\u00fablico, n\u00e3o apenas para convidados.<\/p>\n Na estreia do Cineclube, o filme escolhido \u00e9 \u201cTudo \u00e9 Remix<\/a>\u201d, document\u00e1rio em quatro partes (de aproximadamente 10 min. cada uma) dirigido e produzido por Kirby Ferguson, lan\u00e7ado entre 2010 e 2012 na rede. O filme traz para o debate a ideia de que copiar e recombinar \u00e9 um elemento essencial de criatividade; para isso, discute desde os casos de pl\u00e1gio do Led Zeppelin at\u00e9 as cita\u00e7\u00f5es constantes ao cinema dos filmes de Quentin Tarantino, passando ainda pela cr\u00edtica ao sistema de propriedade atual, onde \u201cas id\u00e9ias s\u00e3o consideradas como propriedade, lotes \u00fanicos e originais, com limites distintos\u201d.<\/p>\n Em entrevista ao Baixa<\/a>, o diretor Kirby Ferguson diz que fez o filme para \u201dmostrar como copiar \u00e9 um elemento de criatividade, e de uma forma ou de outra, todos somos c\u00f3pias\u201d. \u201cTudo \u00e9 Remix\u201d, foi financiado por financiamento coletivo (crowdfunding) atrav\u00e9s do site norte-americano \u201cKickstarter\u201d e est\u00e1 dispon\u00edvel para exibi\u00e7\u00e3o na nossa BaixaTV<\/a>. A exibi\u00e7\u00e3o no cineclube vai ser em c\u00f3pia digital com legendas em portugu\u00eas.<\/p>\n<\/a><\/p>\n
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