{"id":9349,"date":"2012-10-01T20:59:50","date_gmt":"2012-10-01T20:59:50","guid":{"rendered":"https:\/\/baixacultura.org\/?p=9349"},"modified":"2012-10-01T20:59:50","modified_gmt":"2012-10-01T20:59:50","slug":"um-giro-pela-cultura-livre","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/baixacultura.org\/2012\/10\/01\/um-giro-pela-cultura-livre\/","title":{"rendered":"Um giro pela cultura livre"},"content":{"rendered":"

\"\"<\/a><\/p>\n

[Com licen\u00e7a, plural.]<\/p>\n

As \u00faltimas semanas foram de algumas oficinas e debates sobre cultura livre, pirataria, copyleft, e outros termos assemelhados por S\u00e3o Paulo. De in\u00edcio, duas falas\/aulas numa escola (particular) de ensino m\u00e9dio localizado na zona sul de S\u00e3o Paulo chamada Escola Viva<\/a>, durante a “Semana de Empreendedorismo e Tecnologia<\/a>“. Nesta mesma semana, rolou ainda um\u00a0debate no Centro Cultural S\u00e3o Paulo<\/a>, em uma invas\u00e3o do \u00d4nibus Hacker e conex\u00e3o via rede com o pessoal do LibreBus<\/a>, de C\u00f3rdoba.<\/p>\n

Na semana passada, tamb\u00e9m em parceria com o \u00d4nibus Hacker,\u00a0rolou duas oficinas de cultura livre no Memorial da Am\u00e9rica Latina, durante o Encontro Estadual do Acessa SP<\/a>, programa de inclus\u00e3o digital do governo do estado de S\u00e3o Paulo com mais de 700 pontos espalhados pelo estado. E, por fim, um debate\/conversa de bar transmitido na P\u00f3s-TV<\/a> – a princ\u00edpio sobre “cidades digitais”, mas que acabou descambando at\u00e9 pra regula\u00e7\u00e3o da m\u00eddia e pro jornalismo.<\/p>\n

E da\u00ed, algu\u00e9m poder\u00e1 dizer? Da\u00ed que conversas desse tipo, em contextos diferentes, algumas fora do nicho identificado com a cultura digital, trazem muitas d\u00favidas. A primeira, que permeou todos esses debates: como fazer a discuss\u00e3o da cultura livre\/digital e do copyright encontrar os movimentos sociais? Ou, de outro modo, como ampliar a atua\u00e7\u00e3o de movimentos como o do software livre, ou mesmo de posi\u00e7\u00f5es como a “caduquez” das leis de direito autoral frente a realidade de hoje, para al\u00e9m dos “hard-user” da internet?<\/p>\n

[Alguns dados pra contextualizar: 62% das resid\u00eancias brasileiras n\u00e3o est\u00e3o conectadas \u00e0 internet. Para quem ganha at\u00e9 1 sal\u00e1rio m\u00ednimo a exclus\u00e3o \u00e9 de 94%. Para mais dados sobre o assunto, vale acessar o site da campanha “Para expressar a liberdade<\/a><\/em>.]<\/p>\n

\"\"<\/a>

“Oficina” de cultura livre no Encontro Estadual do Acessa SP, no Memorial da Am\u00e9rica Latina.<\/p><\/div>\n

N\u00e3o estou aqui querendo me colocar como um hard-user a “catequizar” algu\u00e9m, longe disso. A ideia das oficinas foi apenas a de debater quest\u00f5es que est\u00e3o na pauta do dia na internet hoje – liberdade na rede, compartilhamento, direitos autorais, pirataria, entre outros. E, nisso, n\u00e3o deixa de ser surpreendente que, nas falas a\u00ed acima, poucas pessoas conhecessem o crowdfunding<\/a>, menos ainda o Creative Commons<\/a> e rar\u00edssimos o copyleft<\/a> – termos que, as vezes, parece “dado”.<\/p>\n

Ningu\u00e9m “deve” saber nada nessa vida, \u00e9 certo, mas ficou a sensa\u00e7\u00e3o de que, talvez, estamos falhando em fazer com que ideias com um potencial gigantesco de transforma\u00e7\u00e3o cheguem a uma realidade que poderia ser mudada para melhor. Fica outra pergunta: como mudar essa situa\u00e7\u00e3o? Pela educa\u00e7\u00e3o, talvez. N\u00e3o aquela chata e convencional que estamos infelizmente acostumados, mas uma mais pr\u00f3xima a de que falamos aqui<\/a>, focada no processo e n\u00e3o na avalia\u00e7\u00e3o final, na contextualiza\u00e7\u00e3o da complexidade do mundo e n\u00e3o na sua simplifica\u00e7\u00e3o extrema (e eterna).<\/p>\n

Circular pelos mais diferentes ambientes, longe do espectro de pessoas “da cultura digital”, pode ser um caminho. O \u00d4nibus Hacker<\/a> faz isso em suas invas\u00f5es hacke<\/a>r – e talvez por conta disso seja sempre bem recebido por todos.\u00a0Mas nem sempre d\u00e1 pra se ter um \u00f4nibus com gente a fim de fazer isso. E n\u00e3o vivemos a \u00e9poca das receitas prontas; pegue qualquer ingrediente e remixe a sua.<\/p>\n

Abaixo, coloquei a apresenta\u00e7\u00e3o que fiz para guiar a fala na Escola Viva e no encontro do Acessa SP. Traz conceitos bem b\u00e1sicos, e foi apresentada junto com dois v\u00eddeos (o “Tudo \u00e9 Remix<\/a>” parte 4 entre eles).<\/p>\n

[Leonardo Foletto<\/em>]<\/p>\n

Cultura livre <\/a> <\/strong> from Leonardo Foletto<\/a><\/strong><\/div>\n
\u00a0<\/address>\n
Cr\u00e9ditos fotos: \u00d4nibus hacker<\/a>, Prodesp<\/a>.<\/address>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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