{"id":6751,"date":"2012-06-15T11:40:36","date_gmt":"2012-06-15T11:40:36","guid":{"rendered":"https:\/\/baixacultura.org\/?p=6751"},"modified":"2012-06-15T11:40:36","modified_gmt":"2012-06-15T11:40:36","slug":"arduino-e-patentes-de-software-no-ciclo-copy-right","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/baixacultura.org\/2012\/06\/15\/arduino-e-patentes-de-software-no-ciclo-copy-right\/","title":{"rendered":"Ardu\u00edno e patentes de software no ciclo copy, right?"},"content":{"rendered":"
O\u00a0<\/span>2\u00ba dia\u00a0do ciclo copy, right? rola amanh\u00e3, 16 de junho, \u00e0s\u00a016h30, na\u00a0<\/span>Matilha Cultural<\/a>, um centro cultural independente dos mais interessantes de S\u00e3o Paulo, localizado na rua R\u00eago Freitas, 542, a poucas quadras da esta\u00e7\u00e3o Rep\u00fablica do metr\u00f4, regi\u00e3o central da cidade.\u00a0<\/span><\/p>\n Os dois filmes de amanh\u00e3 – que v\u00e3o ser exibidos na sala de cinema da Matilha, no 3\u00ba andar – \u00a0tocam em \u00a0duas quest\u00f5es primordiais da cultura digital: o software e o hardware livre.<\/p>\n O primeiro filme exibido, \u201cPatent Absurdity<\/a>\u201d (2010, 28 min), dirigido por Luca Lacarini e produzido por Jamie King com o apoio da Free Software Foundation<\/a>, fala da batalha travada pela ind\u00fastrias dos softwares para manter o monop\u00f3lio de patentes de seus programas e do quanto essa rela\u00e7\u00e3o afeta a economia mundial.<\/span><\/p>\n Marcelo De Franceschi<\/a>, ex-editor desta p\u00e1gina, fez como uma de suas \u00faltimas colabora\u00e7\u00f5es a tradu\u00e7\u00e3o, legendagem e a subida do video em tr\u00eas partes no Youtube (e no Vimeo). No nosso canal do Youtube<\/a> est\u00e3o as tr\u00eas partes para quem quiser ver – mas garanto que ser\u00e1 melhor assistir o filme na bela sala de proje\u00e7\u00e3o da Matilha.<\/p>\n O segundo, \u201cArdu\u00edno – o document\u00e1rio<\/a>\u201d (2011, 28 min), dirigido por Rodrigo Calvo e Ra\u00fal Diez Alaejos, trata do desenvolvimento da placa hom\u00f4nima, um \u201cmini-computador\u201d que pode sentir o estado do ambiente que o cerca por meio da recep\u00e7\u00e3o de sinais de sensores e que \u00e9 um dos principais representantes do que se chama \u201chardware livre\u201d.<\/p>\n As legendas do “Ardu\u00edno – o Document\u00e1rio” foram feitas tamb\u00e9m por Marcelo, que puxou a escrita desse post sobre o assunto<\/a>. Ali, dizemos, entre outras coisas, que:<\/p>\n \u201cO atual problema que h\u00e1 \u00e9 que, devido aos sistemas de padroniza\u00e7\u00e3o e patenteamento, muitas pessoas ficaram sem a possibilidade de aprender como as coisas funcionam\u201d diz\u00a0 o engenheiro e pesquisador David Cuartielles.<\/em><\/p>\n O open source hardware diminui essa diferen\u00e7a, facilitando o aprendizado da programa\u00e7\u00e3o de circuitos eletr\u00f4nicos que cercam as nossas atividades.\u00a0 Tendo no\u00e7\u00f5es de como s\u00e3o efetuados os controles dos circuitos e das programa\u00e7\u00f5es, n\u00e3o seremos facilmente ludibriados e podemos inovar.”<\/em><\/p>\n<\/blockquote>\n \u00a0O v\u00eddeo pode ser assistido no nosso canal do Vimeo<\/a> – e tamb\u00e9m na Baixa TV aqui do lado.<\/p>\n Na conversa p\u00f3s-exibi\u00e7\u00e3o dos filmes estar\u00e3o\u00a0Rodrigo Rodrigues, s\u00f3cio da Metam\u00e1quina e integrante do Garoa Hacker Clube<\/a>\u00a0– o primeiro hackerspace do Brasil, sediado no por\u00e3o da Casa da Cultura Digital, que realiza duas brincadeiras \u00a0semanais com a ferramenta: \u00a0a “Noite do Ardu\u00edno<\/em>“, na quinta, e o ‘Arduino 100 no\u00e7\u00e3o<\/em>‘, aos s\u00e1bados.<\/p>\n A Metam\u00e1quina<\/a>\u00a0\u00e9 uma\u00a0empresa dedicada \u00e0 impress\u00e3o 3D de baixo custo que teve seu “start” atrav\u00e9s de uma bela campanha no Catarse<\/a> – e que tem sede numa salinha pequena da Casa da Cultura Digital. A Metam\u00e1quina, como diversas outras novas empresas, n\u00e3o seria poss\u00edvel sem a populariza\u00e7\u00e3o das impressoras 3D a partir dos hardwares abertos, que propiciaram a cria\u00e7\u00e3o de projetos como a Makerbot<\/a> – impressoras 3D que pegam um modelo de um objeto dispon\u00edvel na internet e imprimem esse objeto.<\/p>\n Junto com Rodrigo estar\u00e1\u00a0Bernardo Gutierrez<\/a>, \u201cp\u00f3s-jornalista\u201d espanhol que j\u00e1 trabalhou como correspondente em diversos pa\u00edses da Am\u00e9rica Latina e escreveu para v\u00e1rias revistas & jornais – como P\u00fablico, El Pa\u00eds, GEO, National Geographic, La Vanguardia, Intervi\u00fa, La Repubblica o Der Tager Spiegel, dentre outras. Ele \u00e9 hoje CEO do\u00a0Future Media<\/a>, consultoria de estrat\u00e9gias digitais, e blogueiro no di\u00e1rio espanhol\u00a020 minutos<\/a>.<\/p>\n Bernardo \u00e9 tamb\u00e9m ativista do 15M<\/a> espanhol, um dos grupos protagonistas da cada vez menos silenciosa Revolu\u00e7\u00e3o Copyleft. \u00c9 de l\u00e1 que trar\u00e1 para o debate diversos exemplos de usos de ardu\u00ednos em ocupa\u00e7\u00f5es urbanas – e na rela\u00e7\u00e3o das cidades com o software livre, no que ele chama de Urbanismo P2P<\/a>, que nada mais \u00e9 que a aplica\u00e7\u00e3o dos princ\u00edpios da liberdade embutidos no copyleft para a arquitetura.<\/p>\n<\/a><\/p>\n
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