{"id":6377,"date":"2012-02-28T16:47:52","date_gmt":"2012-02-28T16:47:52","guid":{"rendered":"https:\/\/baixacultura.org\/?p=6377"},"modified":"2012-02-28T16:47:52","modified_gmt":"2012-02-28T16:47:52","slug":"construa-a-programacao-do-festival-baixocentro","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/baixacultura.org\/2012\/02\/28\/construa-a-programacao-do-festival-baixocentro\/","title":{"rendered":"Construa a programa\u00e7\u00e3o do Festival BaixoCentro"},"content":{"rendered":"
Em novembro de 2011, fizemos um longo post<\/a> que contava a at\u00e9 ali breve hist\u00f3ria do BaixoCentro<\/a>, um movimento\/festival\u00a0de ocupa\u00e7\u00e3o civil que pretende fissurar, hackear e disputar as ruas do centro de S\u00e3o Paulo.<\/p>\n Passados quase 4 meses, muita coisa aconteceu: o BaixoCentro n\u00e3o completou a capta\u00e7\u00e3o do valor necess\u00e1rio no Catarse, mas ganhou 385 colaboradores e uma rede grande de articula\u00e7\u00f5es, al\u00e9m de contar com 461 no grupo do movimento\/festival no Facebook<\/a> e\u00a0122 na lista de e-mails<\/a>, diretamente ligados \u00e0 produ\u00e7\u00e3o.<\/p>\n Al\u00e9m disso, durante tr\u00eas dias de janeiro houve um pr\u00e9-BaixoCentro<\/a> para expor algumas das inten\u00e7\u00f5es do Festival e, tamb\u00e9m, arrecadar recursos para a capta\u00e7\u00e3o. O evento ocupou as ruas\u00a0de Santa Cec\u00edlia, Luz, Campos El\u00edsios e Barra Funda, saiu em cortejo pelo Minhoc\u00e3o e em passeio com o \u00d4nibus Hacker<\/a>, organizou uma festa (o Samba na Casa do Gato<\/a>), participou de um Churrasc\u00e3o na Cracol\u00e2ndia, colocou um prot\u00f3tipo do Carrinho Multim\u00eddia\u00a0na rua e mostrou que, sim, as ruas podem ser para dan\u00e7ar.<\/p>\n Com essa mobiliza\u00e7\u00e3o, o BaixoCentro voltou ao Catarse<\/a>, agora reformatado para uma semana de atividades – 23 de mar\u00e7o a 1\u00ba de abril. [Se tu doou da outra vez, basta redirecionar o valor para este novo catarse<\/a><\/em>]. Desde ontem, 27 de fevereiro, est\u00e1 aberta a chamada para propostas de a\u00e7\u00e3o para incluir na programa\u00e7\u00e3o do evento.<\/p>\n Para enviar uma ideia, basta acessar http:\/\/chamadapublica.baixocentro.org<\/a>, at\u00e9 o dia 10 de mar\u00e7o, e detalhar a ideia num pequeno formul\u00e1rio: o que \u00e9, quantas pessoas envolvidas, que tipo de espa\u00e7o e equipamentos voc\u00ea precisa, qual o hor\u00e1rio planejado, e-mail e telefone de contato, dentre outras informa\u00e7\u00f5es b\u00e1sicas.<\/p>\n Vale tudo na programa\u00e7\u00e3o: teatro, m\u00fasica, performance, oficinas, debates, passeios, encontros, v\u00eddeos, artes visuais, cultura digital e o que mais a criatividade permitir. Os locais escolhidos para as a\u00e7\u00f5es estar\u00e3o dentro do\u00a0per\u00edmetro do BaixoCentro<\/a>, que compreende os bairros Santa Cec\u00edlia, Barra Funda, Rep\u00fablica, Luz, Campos El\u00edsios e Vila Buarque – todos bairros da regi\u00e3o central de S\u00e3o Paulo.<\/p>\n Como o festival ser\u00e1 realizado nas ruas, vale lembrar que as responsabilidades pelas a\u00e7\u00f5es ser\u00e3o compartilhadas pela produ\u00e7\u00e3o do Festival e pelos proponentes de cada atividade. Se tu quiser propor um show no Largo do Arouche \u00e0s 4h da manh\u00e3, por exemplo, saiba que \u00e9, sim, poss\u00edvel – mas talvez mais prudente num hor\u00e1rio em que a sisuda prefeitura paulistana incomode menos, como \u00e0s 16h.<\/p>\n As ideias enviadas via chamada p\u00fablica n\u00e3o passar\u00e3o por curadores, mas sim por uma \u201ccuidadoria\u201d coletiva, que trabalhar\u00e1 com o objetivo de viabilizar a realiza\u00e7\u00e3o de todas as propostas. \u201cTalvez algumas n\u00e3o poder\u00e3o ser realizadas por quest\u00f5es t\u00e9cnicas ou falta de dinheiro. Mas tentaremos e trabalharemos muito (mesmo) pra tod@s participarem<\/em>\u201d, diz o texto de apresenta\u00e7\u00e3o da chamada.<\/p>\n Toda a programa\u00e7\u00e3o do Festival tem um pr\u00e9-requisito b\u00e1sico: ser\u00e1 gratuita, mesmo se ocorrer em espa\u00e7os fechados, e aberta \u00e0 interven\u00e7\u00e3o. Nada mais natural, j\u00e1 que todo o\u00a0financiamento do BaixoCentro \u00e9 coletivo e associativo, via crowdfunding e outras formas independentes de arrecada\u00e7\u00e3o (leil\u00e3o, rifa, doa\u00e7\u00f5es).<\/p>\n Passeio pelo BaixoCentro com o \u00f4nibus hacker, em janeiro de 2012<\/p><\/div>\n Proje\u00e7\u00e3o de v\u00eddeo na Igreja de Santa Cec\u00edlia, em SP, no Pr\u00e9-BaixoCentro<\/p><\/div>\n Por falar em formas independentes de arrecada\u00e7\u00e3o, dia 13\/3<\/strong>\u00a0\u00e0s 20h<\/strong> vai rolar um leil\u00e3o<\/a> para arrecadar fundos para o Festival. S\u00e3o mais\u00a0de 30 obras doadas por artistas, principalmente fotografias, ilustra\u00e7\u00f5es e esculturas. No hall de doadores, h\u00e1 figuras como Guto Lacaz, Henrique Oliveira,Tatiana Blass, Giselle Beiguelman, Felipe Morozini, Amanda Mei, dentre outros artistas.<\/p>\n O local escolhido para o leil\u00e3o foi o Galp\u00e3o do Teatro Folias<\/a>, grudado no Minhoc\u00e3o. A ideia \u00e9 subverter a l\u00f3gica dos leil\u00f5es tradicionais: lances iniciais s\u00e3o de R$200 e ao inv\u00e9s de um leiloeiro estimulando os lances, o pr\u00f3prio p\u00fablico cola pequenas etiquetas com os seus lances e nome, num modelo chamado de “Leil\u00e3o de Parede”.\u00a0<\/strong>Uma das obras que estar\u00e3o l\u00e1 \u00e9 essa ilustra\u00e7\u00e3o aqui abaixo, de Guto Lacaz<\/a>.<\/p>\n<\/a><\/p>\n
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