{"id":6123,"date":"2012-01-12T15:05:00","date_gmt":"2012-01-12T15:05:00","guid":{"rendered":"https:\/\/baixacultura.org\/?p=6123"},"modified":"2012-01-12T15:05:00","modified_gmt":"2012-01-12T15:05:00","slug":"traducao-do-manual-do-copyleft","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/baixacultura.org\/2012\/01\/12\/traducao-do-manual-do-copyleft\/","title":{"rendered":"Tradu\u00e7\u00e3o do Manual do Copyleft"},"content":{"rendered":"
Um dos trabalhos mais importantes sobre o copyleft que temos not\u00edcia chama-se “Copyleft – Manual de Uso<\/strong>“, \u00a0publicado pela editora espanhola\u00a0Traficante de Sue\u00f1os<\/a>.<\/p>\n Em 9 cap\u00edtulos, o manual tem como seu maior m\u00e9rito relacionar a parte conceitual do copyleft com aspectos pr\u00e1ticos, relacionado a aplica\u00e7\u00e3o das licen\u00e7as nas \u00e1reas da m\u00fasica, audiovisual, software, dos livros e das artes visuais.<\/p>\n Desconhecemos um outro manual sobre copyleft\u00a0no mundo [mas se voc\u00ea conhece, nos avise!<\/em>], o que d\u00e1 uma medida da import\u00e2ncia do livrinho – ou da nossa falta de capacidade de achar um outro, quem sabe.<\/p>\n Mas isso tudo talvez tu j\u00e1 saiba, porque falamos do manual longamente neste post<\/a>, em que tamb\u00e9m traduzimos a “Introdu\u00e7\u00e3o” como forma de difundir o copyleft \u00a0– e, quem sabe, diminuir algumas d\u00favidas das pessoas com respeito ao conceito, que, ao contr\u00e1rio dos que alguns surpreendentemente pensam, N\u00c3O \u00c9 pirataria.<\/p>\n [Publicamos, inclusive, a tradu\u00e7\u00e3o no Overmundo<\/a>.<\/em>]<\/p>\n *<\/p>\n Eis que, 2 anos depois, o parceiro Arthur Jodorowsky resolveu dar seguimento ao trabalho de tradu\u00e7\u00e3o do “Copyleft – Manual de Uso<\/strong>“. Criou um\u00a0blog espec\u00edfico pra isso<\/a>, lugar onde tem postado periodicamente os trechos em que vai traduzindo.<\/p>\n Por enquanto, est\u00e3o em portugu\u00eas os dois primeiros cap\u00edtulos:\u00a0Guia do Software Livre<\/em>\u00a0e\u00a0Guia do Autor de M\u00fasica Livre<\/em>. O primeiro faz um panorama geral do software livre, desde uma resposta a cl\u00e1ssica pergunta “Por que produzir software livre?” at\u00e9 a aspectos legais relacionados aos tipos de licen\u00e7a livre para distribui\u00e7\u00e3o\/remix dos softwares.<\/p>\n J\u00e1 o segundo \u00e9 um valioso passo a passo sobre como voc\u00ea, m\u00fasico afinado com as ideias da cultura livre, pode fazer para gravar, editar e distribuir\/vender sua m\u00fasica. Vender sim, porque a ideia de m\u00fasica livre n\u00e3o impede que os autores vendam seus pr\u00f3prios discos; ela apenas sugere que, sem a \u00e2nsia de lucro dos grandes intermedi\u00e1rios, voc\u00ea possa colocar um pre\u00e7o razo\u00e1vel e justo para isso.<\/p>\n **<\/p>\n Blogue criado para a tradu\u00e7\u00e3o do manual do copyleft<\/p><\/div>\n Mas voltamos a falar do “Manual de Uso” do Copyleft neste post tamb\u00e9m para comunicar que o Arthur est\u00e1 pedindo apoio na tradu\u00e7\u00e3o do livro. Por enquanto, ele est\u00e1 sozinho no trabalho, mas a ideia \u00e9 que a tradu\u00e7\u00e3o seja coletiva.<\/p>\n Nas palavras dele: “Como o texto \u00e9 longo (209 p\u00e1ginas, das quais j\u00e1 traduzi 41), estou chamando interessados. Se algu\u00e9m se interessar, pode mandar um email para\u00a0manualcopyleft@hotmail.com<\/a>\u00a0para a gente combinar detalhes.” D\u00e1 para baixar o manual na \u00edntegra aqui<\/a>.<\/p>\n Dado o recado, fique com um trechinho do manual, j\u00e1 traduzido pelo Arthur, que fala um pouco da especificidade do Software Livre:<\/p>\n Na maior parte, a ideia de\u00a0software\u00a0livre surge como rea\u00e7\u00e3o \u00e0 evolu\u00e7\u00e3o da ind\u00fastria de produ\u00e7\u00e3o de programas, que, mesmo que de uma perspectiva hist\u00f3rica pare\u00e7a quase inevit\u00e1vel, levou a conclus\u00f5es e resultados que p\u00f5em em quest\u00e3o algumas intui\u00e7\u00f5es b\u00e1sicas<\/strong>. H\u00e1 mais de trinta anos temos nos acostumado a que quem produz um programa possa impor (e de fato imponha) as condi\u00e7\u00f5es sob as quais pode ser usado, distribu\u00eddo e modificado. Pode, por exemplo, proibir que o programa possa ser emprestado (mesmo temporariamente). Ou declarar ilegal a modifica\u00e7\u00e3o do mesmo para evitar um problema de seguran\u00e7a (mesmo se for para uso pr\u00f3prio). Ou impedir que se possa adaptar a certas necessidades concretas. E, de fato, a legisla\u00e7\u00e3o sobre propriedade intelectual e direitos de autor declara, em praticamente todo o mundo, que tudo isso (e muitas outras coisas) n\u00e3o pode ser feito, salvo explicitamente permitido pelo produtor do programa<\/strong>. Definitivamente, estamos acostumados a que essa permiss\u00e3o n\u00e3o exista.<\/em><\/p>\n No entanto, o\u00a0software\u00a0\u00e9 basicamente informa\u00e7\u00e3o, e, como tal, apresenta flexibilidade e possibilidades assombrosas quando o comparamos com qualquer objeto do mundo f\u00edsico. Por exemplo, temos tecnologias (internet) que permitem distribuir um n\u00famero indeterminado de c\u00f3pias de um programa para quase qualquer ponto do planeta, e isso de forma quase instant\u00e2nea e com custo praticamente zero. Podemos (sempre que tenhamos os conhecimentos t\u00e9cnicos adequados) modificar um programa, e, para isso, necessitamos de (relativamente) poucos recursos, al\u00e9m de obter um efeito multiplicador enorme. (…)<\/em><\/p>\n O software \u00e9 o elemento tecnol\u00f3gico mais flex\u00edvel e adapt\u00e1vel de que dispomos, o que mais facilmente pode se replicar e transportar<\/strong>. E, contudo, admitimos uma legisla\u00e7\u00e3o que permite proibir a explora\u00e7\u00e3o dessas caracter\u00edsticas, e alguns usos comerciais que de fato a pro\u00edbem, fazendo dos programas de computador um dos elementos mais imut\u00e1veis da nossa volta.<\/em><\/p>\n<\/blockquote>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Um dos trabalhos mais importantes sobre o copyleft que temos not\u00edcia chama-se “Copyleft – Manual de Uso“, \u00a0publicado pela editora espanhola\u00a0Traficante de Sue\u00f1os. Em 9 cap\u00edtulos, o manual tem como seu maior m\u00e9rito relacionar a parte conceitual do copyleft com aspectos pr\u00e1ticos, relacionado a aplica\u00e7\u00e3o das licen\u00e7as nas \u00e1reas da m\u00fasica, audiovisual, software, dos livros […]<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":7794,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[126,203],"tags":[1367,1368,173,133,138,594,107,303,323],"post_folder":[],"jetpack_featured_media_url":"","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/6123"}],"collection":[{"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=6123"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/6123\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=6123"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=6123"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=6123"},{"taxonomy":"post_folder","embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/post_folder?post=6123"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}<\/a><\/p>\n
<\/a>
\n