{"id":5971,"date":"2011-12-09T19:36:40","date_gmt":"2011-12-09T19:36:40","guid":{"rendered":"https:\/\/baixacultura.org\/?p=5971"},"modified":"2011-12-09T19:36:40","modified_gmt":"2011-12-09T19:36:40","slug":"festival-culturadigital-br-3-notas-pessoais-e-aleatorias","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/baixacultura.org\/2011\/12\/09\/festival-culturadigital-br-3-notas-pessoais-e-aleatorias\/","title":{"rendered":"Festival CulturaDigital.br (3): notas pessoais e aleat\u00f3rias"},"content":{"rendered":"<p style=\"text-align: justify\"><a href=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/festival-cultura-digital-2.jpg\"><img loading=\"lazy\" class=\"aligncenter size-full wp-image-6006\" title=\"festival cultura digital 2\" src=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/festival-cultura-digital-2.jpg\" alt=\"\" width=\"500\" height=\"333\" \/><\/a><\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">Continuemos de onde parou o relato sobre o <a href=\"http:\/\/culturadigital.org.br\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">FestivalCulturaDigital.br<\/a>: da festa no primeiro dia, logo ap\u00f3s a confer\u00eancia de abertura oficial do evento e da palestra de Benkler.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">A festa serviu para lavar a alma e matar a fome de divers\u00e3o de muita gente que estava li no Odeon. Cerveja, champanhes e canap\u00e9s liberados, mas extremamente disputados pela multid\u00e3o que se apertava no hall, mezanino e entrada do Odeon, a maioria entretida com o tete a tete com amigos\/conhecidos\/novos amigos &#8211; \u00a0afinal de contas, s\u00e3o essas conversas uma das coisas mais importantes de um Festival como o CulturaDigital.br.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">O fato do Odeon ser localizado em plena Cinel\u00e2ndia &#8211; regi\u00e3o central do Rio, onde, por exemplo, o <a href=\"http:\/\/ocupario.org\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">OcupaRio<\/a>\u00a0estava acampado at\u00e9 domingo passado &#8211; trouxe algumas interven\u00e7\u00f5es \u00e0 festa. Em especial, teve um grupo de teatro, devidamente maquiado e paramentado para uma performance que n\u00e3o bem lembro qual, que ficaram na frente do cinema, aparentemente felizes por haver um p\u00fablico grande para suas a\u00e7\u00f5es. Depois de alguma tens\u00e3o, dizem que at\u00e9 que entraram no coquetel e se misturaram \u00e0 plebe do Festival. N\u00e3o recordo se houve incidentes no Odeon, mas o certo \u00e9 que o coquetel (que virou balada) foi divertido e serviu para desfazer um pouco a sisudez da abertura oficial.<\/p>\n<p style=\"text-align: center\"><a href=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/dsc03716.jpg\"><img loading=\"lazy\" class=\"size-full wp-image-6007 aligncenter\" title=\"Ef\u00eamero e baixa\" src=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/dsc03716.jpg\" alt=\"\" width=\"500\" height=\"281\" \/><\/a><\/p>\n<div id=\"attachment_6008\" style=\"width: 510px\" class=\"wp-caption aligncenter\"><a href=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/100_0329.jpg\"><img aria-describedby=\"caption-attachment-6008\" loading=\"lazy\" class=\"size-full wp-image-6008\" title=\"100_0329\" src=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/100_0329.jpg\" alt=\"\" width=\"500\" height=\"375\" \/><\/a><p id=\"caption-attachment-6008\" class=\"wp-caption-text\">Leonardo e Lucas no debate sobre teatralidade digital<\/p><\/div>\n<p style=\"text-align: justify\">O lan\u00e7amento do &#8220;Ef\u00eamero Revisitado&#8221; e apresenta\u00e7\u00e3o do Teatro para Algu\u00e9m, que estava marcado para o s\u00e1bado \u00e0s 18h, acabou ocorrendo no domingo, ao meio dia. O que tinha tudo para ser uma troca negativa, j\u00e1 que \u00e0s 18h de s\u00e1bado o Festival estava fervilhando de ideias e pessoas circulando, acabou sendo uma troca muito boa.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">O pessoal que esteve presente na tenda de Visualidades estava interessado, perguntou, pegou seus livros e, ao que parece, gostou muito dos v\u00eddeos que Lucas, do Teatro para Algu\u00e9m, mostrou, com destaque especial para este mostrado logo abaixo, que diz muito sobre a dificuldade de se encaixar nesse mund\u00e3o fazendo algo que se gosta.<\/p>\n<p><iframe loading=\"lazy\" title=\"Sapato e Porta Retrato - de Luise Cohen\" width=\"1300\" height=\"731\" src=\"https:\/\/www.youtube.com\/embed\/qEzOcpveUnY?feature=oembed\" frameborder=\"0\" allow=\"accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture\" allowfullscreen><\/iframe><\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">At\u00e9 o in\u00edcio da semana que vem, sem falta, o &#8220;Ef\u00eamero&#8221; estar\u00e1 para download. Aos que gostaram do TPA, vale acompanhar <a href=\"http:\/\/www.teatroparaalguem.com.br\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">o site do grupo<\/a>, que estreia novas produ\u00e7\u00f5es semana que vem.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">*<\/p>\n<p><iframe loading=\"lazy\" title=\"The Deleted City\" src=\"https:\/\/player.vimeo.com\/video\/29523075?h=689875a6a4&amp;dnt=1&amp;app_id=122963\" width=\"1186\" height=\"668\" frameborder=\"0\" allow=\"autoplay; fullscreen; picture-in-picture\" allowfullscreen><\/iframe><\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">Projeto dos mais interessantes da Mostra de Experi\u00eancias do Festival \u00e9 o chamado &#8220;<em>Deleted City<\/em>&#8220;, que prop\u00f5e um estudo arqueol\u00f3gico da rede atrav\u00e9s de um backup gigante do Geocities, aquela ferramente de construir sites popular nos anos 1990 que tu deve ter conhecido.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">[<em>N\u00e3o ouviu falar? tratava-se de um servi\u00e7o de hospedagem gratuito de sites do portal Starmedia. Ele contava com um bom espa\u00e7o de armazenamento para a \u00e9poca e agrupava as p\u00e1ginas em &#8220;bairros&#8221; e &#8220;cidades&#8221;, conforme seus temas. Em 1999, o servi\u00e7o foi comprado pelo Yahoo! (por 3,5 milh\u00f5es de d\u00f3lares!), e acabou sendo descontinuado em 2009<\/em>]<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\"><a href=\"http:\/\/twitter.com\/#!\/mariwell\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">Mariel Zasso<\/a>, rep\u00f3rter da Revista Select e companheira de cervejas festivas, fez <a href=\"http:\/\/www.select.art.br\/article\/reportagens_e_artigos\/culturadigitalbr-deleted-city\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">uma mat\u00e9ria <\/a>sobre o projeto que inclui, tamb\u00e9m, uma entrevista com o holand\u00eas <strong>Richard Vigjen<\/strong>, idealizador do Deleted City. Um trechinho da conversa vai aqui abaixo; antes, brinque tu tamb\u00e9m com o <a href=\"http:\/\/wonder-tonic.com\/geocitiesizer\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">Geocities-Izer<\/a>, que transforma seu site em um &#8220;lindo&#8221; Geocities, como fiz com o Baixa aqui abaixo.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\"><a href=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/geocities-baixa.png\"><img loading=\"lazy\" class=\"aligncenter size-full wp-image-5998\" title=\"geocities baixa\" src=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/geocities-baixa.png\" alt=\"\" width=\"500\" height=\"259\" \/><\/a><\/p>\n<blockquote>\n<p style=\"text-align: justify\"><em><strong>Voc\u00ea comentou que a d\u00e9cada de 1999-2009 foi um per\u00edodo em que a &#8220;world wide web&#8221; e seus netcitizens estava em busca de uma identidade. E hoje, quais voc\u00ea pensa que s\u00e3o as quest\u00f5es da web e dos seus webcidad\u00e3os?<\/strong><\/em><\/p>\n<p style=\"text-align: justify\"><em>Eu acho que a internet como um meio p\u00fablico \u00e9 algo que foi tomando forma entre 1995 &#8211; 1999. Foi quando mais gente teve a oportunidade de participar, j\u00e1 que antes a internet era privil\u00e9gio de grandes institui\u00e7\u00f5es. Quando a rede foi aberta ao p\u00fablico, ela passou a ser usada por pessoas cujo o primeiro interesse n\u00e3o era a tecnologia em si, mas o seu potencial de comunica\u00e7\u00e3o em rela\u00e7\u00e3o a seus pr\u00f3prios interesses. E como a internet \u00e9 um meio aberto por defini\u00e7\u00e3o, as pessoas come\u00e7aram a experimentar v\u00e1rios meios de fazer isso, baseados em met\u00e1foras como uma biblioteca digital, uma cidade virtual, e coisas do tipo \u2013 eram conceitos do mundo existente (ou da fic\u00e7\u00e3o cient\u00edfica) sendo aplicados a esse novo meio. A coisa mais importante para mim \u00e9 isso, quando voc\u00ea compra o acesso a essa rede, como voc\u00ea deveria us\u00e1-la ou como ela deveria ser \u00e9 deixado a seu crit\u00e9rio. Os provedores n\u00e3o disseram como a internet deveria ser porque eles mesmos n\u00e3o sabiam.<\/em><\/p>\n<p style=\"text-align: justify\"><em>Eu acho que hoje isso est\u00e1 mudando: ainda h\u00e1 uma evolu\u00e7\u00e3o em como a internet \u00e9 usada. De homepages para blogs, de redes sociais a pesquisas em tempo real. Mas esses conceitos cada vez mais vem sendo vendidos como um produto para voc\u00ea consumir. Especialmente com a internet migrando dos provedores de acesso, que apenas vendiam acesso, para celulares: o papel do usu\u00e1rio como consumidor est\u00e1 se tornando dominante. O mesmo acontece com a migra\u00e7\u00e3o dos PCs de uso geral para dispositivos dedicados, como os tablets. E com os fabricantes e operadores de telefones e tablets vendendo a internet como um produto (quase como uma torradeira ou uma cafeteira), h\u00e1 menos espa\u00e7o para seus usu\u00e1rios questionarem o sistema, para chegarem a novas solu\u00e7\u00f5es ou modelos alternativos.<\/em><\/p>\n<\/blockquote>\n<p style=\"text-align: justify\">*<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\"><a href=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/oleo-mam-festival.jpg\"><img loading=\"lazy\" class=\"aligncenter size-full wp-image-5997\" title=\"oleo mam festival\" src=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/oleo-mam-festival.jpg\" alt=\"\" width=\"427\" height=\"640\" \/><\/a><\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">Umas das coisas mais inusitadas que aconteceu no FestivalCulturaDigital.br nada teve que ver (a priori) com o digital. Trata-se do &#8220;happening&#8221; da foto acima. Uma pessoa &#8211; n\u00e3o se sabe quem &#8211; surgiu nos jardins do festival com um pote com \u00f3leo e come\u00e7ou a girar, girar, at\u00e9 que soltou o pote contra as paredes do MAM. O que se formou foi um anel manchado de \u00f3leo, a que a pessoa acrescentou uma folha de papel com informa\u00e7\u00f5es sobre o porqu\u00ea do protesto &#8211; que tinha a ver com <a href=\"http:\/\/noticias.r7.com\/rio-de-janeiro\/noticias\/cabral-cobra-declaracao-do-presidente-da-chevron-sobre-vazamento-na-bacia-de-campos-20111130.html\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">o vazamento de \u00f3leo na ba\u00eda de Campos<\/a>, interior do RJ, de um local explorado pela petroleira Chevron, ou com a Petrobras, uma das patrocinadoras do Festival, n\u00e3o se sabe ao certo.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">A organiza\u00e7\u00e3o do MAM, por medo de estragar a fachada do pr\u00e9dio, mandou colocar areia para facilitar a retirada da mancha, como d\u00e1 pra ver na foto abaixo, feito por Lucas Pretti, que, como diversos outros, n\u00e3o concordou com o &#8220;abafamento&#8221; do protesto.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\"><a href=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/oleo-festival.jpg\"><img loading=\"lazy\" class=\"aligncenter size-full wp-image-5996\" title=\"\u00d3leo no festival\" src=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/oleo-festival.jpg\" alt=\"\" width=\"500\" height=\"374\" \/><\/a><\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">*<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">Outro dos muitos destaques da Mostra de Experi\u00eancias que, aos poucos, vamos falando por aqui foi o &#8220;<a href=\"http:\/\/www.uff.br\/mapasonoro\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">Mapa Sonoro do Estado do RJ<\/a>&#8220;, uma plataforma para mapeamento das paisagens sonoras das cidades do Rio e de Niter\u00f3i, produzido por uma equipe da \u00a0Universidade Federal Fluminense coordenada pela professora <a href=\"http:\/\/www.uff.br\/ppgcom\/?page_id=1008\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">Simone Pereira de S\u00e1<\/a>.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\"><a href=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/mapa-sonoro.png\"><img loading=\"lazy\" class=\"aligncenter size-full wp-image-5999\" title=\"mapa sonoro do rj\" src=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/mapa-sonoro.png\" alt=\"\" width=\"500\" height=\"280\" \/><\/a><\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">A ideia, ainda em fase inicial de implementa\u00e7\u00e3o, \u00e9 t\u00e3o simples quanto \u00f3tima: a pessoa grava um barulho caracter\u00edstico de seu cotidiano (o cachorro chato da esquina, o chafariz de uma pra\u00e7a calma, o vendedor ambulante que vende Mate nas praias, etc), georeferencia no Google Maps, cria um pequeno texto explicando o porqu\u00ea do barulho e publica um post na ferramenta. Juntando todos, temos uma interessante cartografia dos barulhos de uma cidade, dos afetivos aos incomodativos, dos tradicionais aos inusitados.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">*<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\"><a href=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/ginger-festival.jpg\"><img loading=\"lazy\" class=\"aligncenter size-full wp-image-6000\" title=\"ginger festival\" src=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/ginger-festival.jpg\" alt=\"\" width=\"500\" height=\"331\" \/><\/a><\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">Ginger Coons (na foto acima) foi uma das presen\u00e7as internacionais na cobertura multim\u00eddia do evento. A mo\u00e7a veio de Toronto, no Canad\u00e1, especialmente para cobrir o Festival pela revista em que \u00e9 a publisher, a <a href=\"http:\/\/libregraphicsmag.com\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">Libre Graphics Magazine<\/a>, revista de design e cultura focada alinhada com a filosofia do software livre. Ela fez diversos tu\u00edtes sobre o evento (<a href=\"http:\/\/twitter.com\/ossington\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">@ossington<\/a>, do dia 2 a 5 de dezembro), al\u00e9m de posts para o <a href=\"http:\/\/libregraphicsmag.com\/blog\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">blog de sua revista<\/a>. Destaco em especial dois: <a href=\"http:\/\/libregraphicsmag.com\/blog\/2011\/12\/diy-and-criticality\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">DIY and Criticality<\/a>, em que ela come\u00e7a dizendo ter se surpreendido com popularidade dos hackerspaces, e <a href=\"http:\/\/libregraphicsmag.com\/blog\/2011\/12\/culturadigital-br-day-3-hugues-sweeney\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">neste texto<\/a> sobre Hugues Sweeney, seu compatriota, diretor de interatividade do <a href=\"http:\/\/www.nfb.ca\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">National Film Board of Canada<\/a>.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">*<\/p>\n<div id=\"attachment_6005\" style=\"width: 510px\" class=\"wp-caption aligncenter\"><a href=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/buraco-2-festival.jpg\"><img aria-describedby=\"caption-attachment-6005\" loading=\"lazy\" class=\"size-full wp-image-6005\" title=\"\" src=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/buraco-2-festival.jpg\" alt=\"\" width=\"500\" height=\"333\" \/><\/a><p id=\"caption-attachment-6005\" class=\"wp-caption-text\">Entrada do &#8220;est\u00fadio&#8221; do Buraco Cavernoso<\/p><\/div>\n<div id=\"attachment_6001\" style=\"width: 510px\" class=\"wp-caption aligncenter\"><a href=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/buraco-festival.jpg\"><img aria-describedby=\"caption-attachment-6001\" loading=\"lazy\" class=\"size-full wp-image-6001\" title=\"Buraco Cavernoso no Festival\" src=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/buraco-festival.jpg\" alt=\"\" width=\"500\" height=\"333\" \/><\/a><p id=\"caption-attachment-6001\" class=\"wp-caption-text\">&#8230; e dentro do est\u00fadio improvisado<\/p><\/div>\n<p style=\"text-align: justify\">Outra iniciativa deveras interessante que esteve no Festival foi o <strong>Buraco Cavernoso<\/strong>, um programa de uma webtv chamada\u00a0<a href=\"http:\/\/www.youtube.com\/user\/angutv\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">Angu TV<\/a>. Capitaneada pelo carioca <a href=\"http:\/\/twitter.com\/#!\/marcio_bertoni\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">M\u00e1rcio Bertoni<\/a> (o de amarelo \u00e0 direita), o Buraco usa um sistema barat\u00edssimo (pelo menos em compara\u00e7\u00e3o a outros sistemas audiovisuais) baseado em c\u00e2mera de seguran\u00e7a, que, al\u00e9m de relativamente simples de mexer, d\u00e1 uma est\u00e9tica interessante para a exibi\u00e7\u00e3o na web.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">No festival, o Buraco gravou diversas coisas na \u00edntegra, especialmente os debates pol\u00edticos da Arena. No terceiro dia, Bertoni montou seu est\u00fadio numa salinha do espa\u00e7o multim\u00eddia e, nele, fez diversas entrevistas &#8211; inclusive com este que vos escreve. Bertoni, figura\u00e7a flamenguista que n\u00e3o nega o sotaque chiado de sua terra, puxava as pessoas que estavam dando sopa pelos arredores e arrastava para uma conversa bem informal no est\u00fadio improvisado, que tinha uma bandeira pirata como seu s\u00edmbolo. Vale conferir os v\u00eddeos produzidos no festival no link\u00a0<a href=\"http:\/\/www.ustream.tv\/channel\/buraco-cavernoso\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">http:\/\/www.ustream.tv\/channel\/buraco-cavernoso<\/a>.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">**<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">Por fim, n\u00e3o d\u00e1 pra esquecer a bela jun\u00e7\u00e3o de encerramento do festival. Come\u00e7ou ali por volta das 17h, quando a\u00a0<a href=\"http:\/\/www.orquestravoadora.com.br\/site\/index.html\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">Orquestra Voadora<\/a>, um grupo\/bloco de m\u00fasicos do RJ que toca tudo quanto \u00e9 m\u00fasica somente com instrumentos de sopro e percuss\u00e3o, se reuniu para um grande ensaio aberto nos jardins do MAM. Logo come\u00e7ou a juntar gente, mais gente depois do encerramento do Brasileir\u00e3o 2011, no que culminou numa grande celebra\u00e7\u00e3o alto-astral, coisas que s\u00f3 o RJ e a vista da ba\u00eda da Guanabara conseguem dar o clima certo.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">Ali pelas 19h30, a orquestra liderou o cortejo para uma tenda, onde a\u00a0<a href=\"http:\/\/www.myspace.com\/spokfrevo\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">Spok Frevo Orquestra<\/a>\u00a0encarregou de fazer o show de encerramento, um frevo-jazz quase todo instrumental pra l\u00e1 de dan\u00e7ante. Lindo desfecho para um belo Festival, que as fotos abaixo d\u00e3o uma mostra.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\"><a href=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/orquestra-voadora.jpg\"><img loading=\"lazy\" class=\"aligncenter size-full wp-image-6002\" title=\"orquestra voadora\" src=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/orquestra-voadora.jpg\" alt=\"\" width=\"500\" height=\"333\" \/><\/a><\/p>\n<p style=\"text-align: justify\"><a href=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/orquestra-voadora-2-festival.jpg\"><img loading=\"lazy\" class=\"aligncenter size-full wp-image-6003\" title=\"orquestra voadora 2 festival\" src=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/orquestra-voadora-2-festival.jpg\" alt=\"\" width=\"500\" height=\"331\" \/><\/a><\/p>\n<p style=\"text-align: justify\"><a href=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/orquestra-voadora-festival-3.jpg\"><img loading=\"lazy\" class=\"aligncenter size-full wp-image-6009\" title=\"orquestra voadora festival 3\" src=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/orquestra-voadora-festival-3.jpg\" alt=\"\" width=\"500\" height=\"333\" \/><\/a><\/p>\n<p style=\"text-align: right\"><a href=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/spok-orquestra-festival.jpg\"><img loading=\"lazy\" class=\"aligncenter size-full wp-image-6010\" title=\"spok orquestra festival\" src=\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/spok-orquestra-festival.jpg\" alt=\"\" width=\"500\" height=\"333\" \/><\/a><\/p>\n<p style=\"text-align: right\">[Leonardo Foletto viajou ao Rio para participar da cobertura colaborativa do festival].<\/p>\n<address>Cr\u00e9ditos fotos: Pedro Caetano (1, 5, 11), Rafael Vilela (8, 12) e Bruno Fernandes (9, 10, 12, 13), da equipe de fot\u00f3grafos oficiais do Festival (<a style=\"font-style: italic;text-align: 0\" href=\"http:\/\/www.flickr.com\/photos\/festivalculturadigitalbr\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">Flickr<\/a>), e Leonardo Foletto (2), Francelle Cocco (3),\u00a0Lucas Pretti (6).<\/address>\n<p style=\"text-align: justify\">_<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<p>Continuemos de onde parou o relato sobre o FestivalCulturaDigital.br: da festa no primeiro dia, logo ap\u00f3s a confer\u00eancia de abertura oficial do evento e da palestra de Benkler. A festa serviu para lavar a alma e matar a fome de divers\u00e3o de muita gente que estava li no Odeon. Cerveja, champanhes e canap\u00e9s liberados, mas [&hellip;]<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":7825,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[161,122,91],"tags":[454,1145,1312,1313,1328,1244,1315,1329,1330,1331,1247,1248,207,1332,1333,1317,1216,1250,1050,1334,1319,1251,1335,1253,1221,1016,1320,1039,1336,1053,1337,1338,1339,259,1321,1340,895,171,1322,1296,1341,423,1323,1324,1342,107,1343,808,811,1326,1344,1345,1241,1346,1188],"post_folder":[],"jetpack_featured_media_url":"","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/5971"}],"collection":[{"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=5971"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/5971\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=5971"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=5971"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=5971"},{"taxonomy":"post_folder","embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/post_folder?post=5971"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}