{"id":3891,"date":"2010-12-18T14:03:51","date_gmt":"2010-12-18T14:03:51","guid":{"rendered":"https:\/\/baixacultura.org\/?p=3891"},"modified":"2010-12-18T14:03:51","modified_gmt":"2010-12-18T14:03:51","slug":"rip-a-remix-manifesto-no-ciclo-copy-right-2-0","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/baixacultura.org\/2010\/12\/18\/rip-a-remix-manifesto-no-ciclo-copy-right-2-0\/","title":{"rendered":"Rip: A Remix Manifesto no ciclo copy, right? 2.0"},"content":{"rendered":"
No segundo dia do Ciclo copy, right? 2.0, parceria do BaixaCultura e do Macondo Cineclube<\/a>, teremos a exibi\u00e7\u00e3o de “RIP: A Remix Manifesto<\/a>“.<\/p>\n RIP \u00e9 dirigido pelo ciberativista Brett Gaylor (na foto mais abaixo), e tem como foco principal a discuss\u00e3o acerca dos direitos autorais, propriedade intelectual, compartilhamento de informac\u00e3o e a cultura do remix nos dias de hoje.<\/p>\n O document\u00e1rio parte da hist\u00f3ria de Gregg Gillis – mais conhecido como Girl Talk – para entrevistar nomes ligados ao debate sobre propriedade intelectual, como Lawrence Lessig, criador do Creative Commons e autor do c\u00e9lebre “Free Culture<\/a>“, e Jammie Thomas, uma pacata cidad\u00e3 dos EUA<\/a> condenada a pagar US$ 1,5 milh\u00e3o para a ind\u00fastria fonogr\u00e1fica por ter baixado e compartilhado 24 m\u00fasicas protegidas por copyright.<\/p>\n Outro caso mostrado \u00e9 o do estadunidense Dan O’Neill<\/a>, que em 1971 formou o Air Pirates<\/a>, um grupo de cartunistas que publicaram duas revistas nas quais Mickey e seus amiguinhos apareciam em par\u00f3dias com enredo sexual. A Disney, que n\u00e3o gosta que mexam com seus pl\u00e1gios, processou durante anos o grupo, o que n\u00e3o impediu que as revistas pudessem ser digitalizadas e encontradas na internet – aqui<\/a> e aqui<\/a>.<\/p>\n “O filme pergunta at\u00e9 que ponto realmente \u00e9 um crime voc\u00ea pegar uma m\u00fasica de uma banda famosa que ganha um monte de dinheiro com direitos autorais e criar em cima dessa m\u00fasica<\/em>“, explica a paulista Daniela Broitman, produtora respons\u00e1vel pelas cenas rodadas no Brasil, em mat\u00e9ria de 2009 no Globo<\/a>, quando o filme foi apresentado no Festival Internacional do Rio<\/p>\n Entre os entrevistados brasileiros destaque Gilberto Gil, na \u00e9poca ministro da Cultura, e os DJs Marlboro e Sany Pitbull. \u201cO compartilhamento \u00e9 a pr\u00f3pria natureza da cria\u00e7\u00e3o<\/em>\u201d, diz Gil, no filme, real\u00e7ando um pouco da ideia do discurso que o fez ser conhecido<\/a> como “Ministro Hacker, proferido em 2004.<\/p>\n O filme foi lan\u00e7ado oficialmente em 2008, no Canad\u00e1, mas disponibilizou material online muito antes, atrav\u00e9s do\u00a0 Open Source Cinema<\/a>, um projeto criado por Brett Gaylor que busca facilitar a circula\u00e7\u00e3o e o remix de v\u00eddeos online. A ideia original era que o filme fosse uma produ\u00e7\u00e3o colaborativa, onde o p\u00fablico pudesse contribuir com material ou mesmo baixar, editar e remixar o filme de acordo com a sua vontade, seguindo a ideia da Cultura do Remix.<\/p>\n Assista o trailer de aperitivo para a pr\u00f3xima ter\u00e7a:<\/p>\n [youtube=http:\/\/www.youtube.com\/watch?v=9oar9glUCL0]<\/p>\n **<\/p>\n Como prometido no \u00faltimo post, voltamos aqui a falar do “Copyright Criminals” por dois motivos: o primeiro, para trazer alguns trechos selecionados <\/em>do relato de Silvana Dalmaso sobre o 1\u00ba dia do ciclo, que voc\u00ea pode ler na \u00edntegra num post do blog do Fora do Eixo<\/a>:<\/p>\n Perdeu e muito quem n\u00e3o foi assistir a Copyright Criminals, na ter\u00e7a-feira \u00e0 noite, no Macondo Cineclube, dentro do Ciclo “Copy, Right? 2.0”. O jornalista Marcelo de Franceschi (foto), integrante do BaixaCultura.org<\/a> apresentou o filme produzido por Benjamin Franzen e Kembrew Mcleod<\/a>,\u00a0professor de comunica\u00e7\u00e3o da Universidade de Iowa. Marcelo, que produziu seu trabalho de conclus\u00e3o de curso sobre o tema cultura livre, tamb\u00e9m traduziu o document\u00e1rio depois de ter entrado em contato diretamente com seus realizadores.<\/em><\/p>\n (…) O doc mostra de um modo quase did\u00e1tico a origem do sampling vinculada ao hip hop americano e as implica\u00e7\u00f5es da pr\u00e1tica no mundo da m\u00fasica. Mostra famosas brigas jur\u00eddicas entre m\u00fasicos e gravadoras. D\u00e1 exemplos de can\u00e7\u00f5es ressucitadas e ouvidas depois de sampleadas pelos DJs. O Public Enemy<\/a>, muito referenciado no filme, chega a samplear trechos de discursos pol\u00edticos. Al\u00e9m disso, o doc mostra o traballho quase \u00e1rduo de pesquisa dos sampleadores para encontrar, em meio a tanta m\u00fasica, “aquele” trecho interessante para a composi\u00e7\u00e3o pretendida.<\/em><\/p>\n (…) O doc mostra a urgente preocupa\u00e7\u00e3o dos defensores dos direitos autorais, a \u00e2nsia das gravadoras por processar sampleadores, a preocupa\u00e7\u00e3o dos artistas em preservar suas composi\u00e7\u00f5es intocadas, originais…Minha m\u00fasica, minha propriedade…<\/em><\/p>\n O sample, o remix, o mash up, enfim…Dos vinis arranhados para a tecnologia digital…s\u00e3o pr\u00e1ticas culturais muito ricas e criativas para serem reduzidas a a\u00e7\u00f5es pregui\u00e7osas, simples apropria\u00e7\u00f5es ou crimes de direito autoral.<\/em><\/p><\/blockquote>\n <\/p>\n E o segundo para disponibiliz\u00e1-lo para download. A vers\u00e3o pirata de \u201cCopyright Criminals\u201d pode ser baixada em duas partes \u2013 aqui<\/a> e aqui<\/a> \u2013 e a legenda em portugu\u00eas aqui<\/a>.<\/p>\n *<\/p>\n Retomando o servi\u00e7o:<\/p>\n “RIP: A Remix Manifesto”<\/strong> – Ciclo Copy, right? 2.0 <\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" No segundo dia do Ciclo copy, right? 2.0, parceria do BaixaCultura e do Macondo Cineclube, teremos a exibi\u00e7\u00e3o de “RIP: A Remix Manifesto“. RIP \u00e9 dirigido pelo ciberativista Brett Gaylor (na foto mais abaixo), e tem como foco principal a discuss\u00e3o acerca dos direitos autorais, propriedade intelectual, compartilhamento de informac\u00e3o e a cultura do remix […]<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":7553,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[335,91,87],"tags":[473,469,121,146,147,163,123,150],"post_folder":[],"jetpack_featured_media_url":"","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3891"}],"collection":[{"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=3891"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3891\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=3891"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=3891"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=3891"},{"taxonomy":"post_folder","embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/post_folder?post=3891"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}<\/a><\/p>\n
<\/a><\/p>\n
<\/a><\/p>\n
\n
\nDocument\u00e1rio dirigido por Brett Gaylor (2008, 86min)
\n21\/12, Ter\u00e7a-Feira, 19h30 (mas chegando at\u00e9 as 20h tu provavelmente pega o filme na \u00edntegra)
\nMacondo Lugar<\/a>, 643, Centro, Santa Maria-RS<\/p>\n