{"id":2551,"date":"2010-02-13T13:53:23","date_gmt":"2010-02-13T13:53:23","guid":{"rendered":"https:\/\/baixacultura.org\/?p=2551"},"modified":"2010-02-13T13:53:23","modified_gmt":"2010-02-13T13:53:23","slug":"lionshare-ficcao-p2p","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/baixacultura.org\/2010\/02\/13\/lionshare-ficcao-p2p\/","title":{"rendered":"Lionshare, fic\u00e7\u00e3o P2P"},"content":{"rendered":"

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Na edi\u00e7\u00e3o impressa da segunda-feira dia 8 de fevereiro do Caderno Link, do Estad\u00e3o, uma das mais importantes refer\u00eancias brasileiras quando se fala de caderno de CULTURA digital (e n\u00e3o de tecnologia, como a maioria dos cadernos dos jornais brasileiros), traz uma mat\u00e9ria<\/a> com os diretores e produtores de The Lionshare<\/em>, uma fic\u00e7\u00e3o que trata do contexto de um simp\u00e1tico jovem usu\u00e1rio das redes sociais e ass\u00edduo frequentador das redes de compartilhamento. Um cara como n\u00f3s ou voc\u00ea que assistem, escutam, leem as coisas e que depois conversam sobre isso com os amigos.<\/p>\n

O filme, que pode ser baixado por torrent clicando no cartaz l\u00e1 em cima, \u00e9 o 3\u00ba lan\u00e7amento do site Vodo<\/a>, uma esp\u00e9cie de coletivo de 22 distribuidores de torrent ou compartilhadores de redes P2P que ainda est\u00e3o vivos, como o The Pirate Bay, o Mininova, o Lime Wire, o Vuze (ex-Azureus), s\u00f3 pra citar os mais populares aqui no Brasil. Ali\u00e1s, sites e\/ou programas como esses fazem uma ponta na produ\u00e7\u00e3o, dirigida pelo estreiante Josh Benhard, que juntou um pouco de dinheiro, mais os amigos dele e resolveu botar umas c\u00e2meras na m\u00e3o e umas ideias pra fora da cabe\u00e7a.<\/p>\n

Evidentemente que a mat\u00e9ria acima linkada j\u00e1 contou uma boa parte do enredo do filme, mas um outro blog tamb\u00e9m teve uma boa vis\u00e3o da fic\u00e7\u00e3o. Segundo o OpenAttitude <\/a>(Atitude Aberta):<\/p>\n

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the film is both subtle and effective at showing the stake we all have in the media we consume, whether it\u2019s paid for or not. There\u2019s no finger-wagging here, as the sharing (or piracy, as per your point of view) isn\u2019t put in any kind of judgmental light. It\u2019s just there, in the background, but as pervasive as the media on real P2P networks tends to be.”<\/p>\n

[o filme \u00e9 ao mesmo tempo sutil e eficaz ao mostrar a parte que todos temos no consumo de media, seja paga ou n\u00e3o. N\u00e3o h\u00e1 dedos apontados aqui, como o compartilhamento (ou pirataria, depende do seu ponto de vista) n\u00e3o \u00e9 colocado a luz de nenhum julgamento. Isso s\u00f3 est\u00e1 aqui, nos bastidores, mas t\u00e3o penetrante quanto a media na redes P2P reais tendem a ser.”]<\/p>\n<\/blockquote>\n

H\u00e1 momentos de exce\u00e7\u00e3o, \u00e9 claro. Em certa parte, Nick, o protagonista, e\u00a0um amigo amaldi\u00e7oam os grandes est\u00fadios por n\u00e3o permitirem a eles assistirem a uma s\u00e9rie de televis\u00e3o, ou quando Nick e a namorada desse mesmo amigo execram a atitude de uma\u00a0institui\u00e7\u00e3o de ensino\u00a0cobrar a\u00a0mensalidade\u00a0al\u00e9m do valor do material did\u00e1tico. Mas no restante do\u00a0m\u00e9dia-metragem, o tema do compartilhamento de arquivos est\u00e1 t\u00e3o natural quanto o modo de filmar ou a atua\u00e7\u00e3o dos atores. A produ\u00e7\u00e3o\u00a0encarna totalmente o conceito do “meio \u00e9 a mensagem”, de Marshall Mcluhan, como dito claramente no site oficial<\/a>. Feito no fa\u00e7a-voc\u00ea-mesmo, da necessidade de compartilhar ideias, informa\u00e7\u00f5es, bens culturais, arte, que est\u00e3o espargidos entre todos os nossos comportamentos, desde um simples flerte ou andando internamente conosco nas ruas at\u00e9 uma pizza com os amigos. Sendo ele mesmo um desses bens culturais, voc\u00ea pode baix\u00e1-lo e passar uma hora com seus amigos ou com sua namorada se vendo na tela.<\/p>\n

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Buscando promover esses momentos e difundir a criativa narrativa, o BaixaCultura<\/strong> se atracou a traduzir a legenda do filme, concedida a n\u00f3s na maior boa vontade pelo diretor.\u00a0 \u00c9 sempre bom ver obras que retratam os h\u00e1bitos das gera\u00e7\u00f5es, e esperamos que grande parte do Brasil possa ter acesso a hist\u00f3ria contada em The Lionshare. Indicamos tamb\u00e9m, caso voc\u00ea queira saber mais sobre o submundo dos torrents, o pequeno b\u00f4nus Are you on The Lionshare?<\/em><\/a>, disponibilizado no canal do filme no Youtube e realizado com os materiais de Steal This Film II, j\u00e1 citado por aqui<\/a> e que a\u00ed sim se aprofunda na livre distribui\u00e7\u00e3o de conte\u00fado. Atentamos ainda para a licen\u00e7a sob a qual est\u00e1 o filme, a Creative Commons 3.0, que teve sua vers\u00e3o brasileira apresentada<\/a> na Campus Party 2010 e que merece um debru\u00e7amento maior de nossa parte num futuro pr\u00f3ximo.<\/p>\n

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Agora chega de enrola\u00e7\u00e3o. O arquivo SRT com a legenda em portugu\u00eas est\u00e1 aqui<\/strong><\/a>. Baixe, compartilhe, converse. Boa sess\u00e3o.<\/p>\n

[Marcelo De Franceschi<\/strong>.]<\/p>\n

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