![\"\"](\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/brega_pro_site.jpg\" "\\"brega_pro_site\\"")
<\/a><\/p>\n\n No 3\u00ba e \u00faltimo dia do ciclo \u201ccopy, right?\u201d, o Cineclube Lanterninha Aur\u00e9lio e o BaixaCultura.org apresentam o filme \u201cBrega S\/A<\/strong>\u201d, document\u00e1rio dirigido por Vladimir Cunha<\/a> e Gustavo Godinho<\/a>, finalizado em setembro deste ano. O filme\u00a0 trata da surpreendente cena tecnobrega de Bel\u00e9m do Par\u00e1, um fen\u00f4meno cultural que nos \u00faltimos tempos tem atra\u00eddo a aten\u00e7\u00e3o mundial por conta de sua inovadora estrat\u00e9gia de comercializa\u00e7\u00e3o, onde a pirataria entra como mais um elemento parceiro na circula\u00e7\u00e3o do que um “inimigo” a ser eliminado. De Chris Anderson (em seu livro mais recente, \u201cFree \u2013 O futuro dos pre\u00e7os<\/a>\u201c) \u00e0 Ronaldo Lemos (autor de Tecnobrega \u2013 O Par\u00e1 reiventando o neg\u00f3cio da m\u00fasica<\/a>\u201d, ao lado de Oona Casto\u201d), passando ainda pelo document\u00e1rio \u201cGood Copy, Bad Copy<\/a>\u201d (o 1\u00ba exibido no ciclo), todos que tratam e\/ou se interessam por m\u00fasica e\/ou cultura livre no planeta est\u00e3o procurando saber, afinal, que diabos tem no tecnobrega do Par\u00e1.<\/p>\n O filme teve sua estr\u00e9ia oficial na MTV Brasil no s\u00e1bado 3 de fevereiro, \u00e0s 24h, sendo que foi disponibilizado para download na p\u00e1gina da produtora Greenvision<\/a>, respons\u00e1vel pela realiza\u00e7\u00e3o do document\u00e1rio, na segunda feira 5 de outubro. Segue um texto de apresenta\u00e7\u00e3o do filme, que tamb\u00e9m pode ser encontrado no blog<\/a> da produtora:<\/p>\n \u201c<\/em>Criado em est\u00fadios prec\u00e1rios e improvisados e vendido ao grande p\u00fablico atrav\u00e9s de discos piratas e grava\u00e7\u00f5es caseiras, o tecnobrega \u00e9 a trilha sonora oficial da periferia de Bel\u00e9m do Par\u00e1. A m\u00fasica das festas de aparelhagem, dos balne\u00e1rios populares, das feiras livres, dos bares e dos sal\u00f5es de dan\u00e7a de terra batida e teto de zinco. O som que define parte de uma cidade, o seu lado menos vis\u00edvel, mas nem por isso menos importante. <\/em><\/p>\n \n Como qualquer movimento cultural que nasce do underground para depois atingir as massas, o tecnobrega vive de acordo com as suas pr\u00f3prias regras. A principal delas, ser um estilo musical que se estabeleceu como segmento de mercado sem o apoio de grandes gravadoras, esta\u00e7\u00f5es de r\u00e1dio ou emissoras de televis\u00e3o. Para vender sua m\u00fasica, nada do aparato comumente utilizado pela ind\u00fastria do entretenimento, apenas as aparelhagens de som e os camel\u00f4s que vendem discos piratas no centro da cidade. <\/em><\/p>\n \n Dirigido por Vladimir Cunha e Gustavo Godinho, “Brega S\/A<\/strong>” \u00e9 um document\u00e1rio que pretende retratar esse peculiar fen\u00f4meno cultural e social atrav\u00e9s de personagens como DJ Maluquinho<\/strong><\/a>, que se auto-pirateia e enriquece sem precisar de empres\u00e1rio ou gravadora; Marcos Maderito<\/strong><\/a>, o “Garoto Alucinado”, que sobrevive de compor tecnobregas para as turmas e gangues de rua de Bel\u00e9m; Beto Metralha<\/strong>, que toca um programa de TV inteiro de um quarto nos fundos do quintal de sua casa; e os DJs Dinho<\/strong>, Ellysson<\/strong> e Juninho<\/strong>, as maiores estrelas do universo das aparelhagens paraenses.<\/em><\/p>\n \n A id\u00e9ia inicial do filme surgiu no ano de 2003, quando Vladimir Cunha, um dos diretores do document\u00e1rio, passou a se envolver com a cena tecnobrega e as festas de aparelhagem de Bel\u00e9m do Par\u00e1. N\u00e3o s\u00f3 pela curiosidade em entender melhor a muta\u00e7\u00e3o sonora que levou \u00e0 cria\u00e7\u00e3o do g\u00eanero como tamb\u00e9m para compreender a rela\u00e7\u00e3o entre o barateamento e a facilidade de acesso \u00e0 tecnologia e essa nova cadeia de produ\u00e7\u00e3o e distribui\u00e7\u00e3o que come\u00e7ava a se formar. Uma forma de fazer circular a produ\u00e7\u00e3o art\u00edstica local que, progressivamente, foi substituindo o modelo adotado pelas grande gravadoras. <\/em><\/p>\n \n Depois de quase tr\u00eas anos de pesquisa, somente em 2006 foram iniciadas as primeiras capta\u00e7\u00f5es, que terminaram somente em junho de 2009. Sem leis de incentivo e ren\u00fancia fiscal, Vladimir e Gustavo Godinho passaram, com recursos pr\u00f3prios, a documentar o dia-a-dia de produtores, m\u00fasicos e DJs ligados \u00e0 cena tecnobrega paraense. Com isso, foi poss\u00edvel radiografar toda a cadeia produtiva do tecnobrega: das grava\u00e7\u00f5es em est\u00fadios de fundo de quintal ao processo de distribui\u00e7\u00e3o atrav\u00e9s de pirateiros, camel\u00f4s e festas de aparelhagem\u201c.<\/em><\/p>\n \n<\/blockquote>\n ***<\/strong><\/p>\n D\u00ea uma olhada no trailer aqui abaixo:<\/p>\n [youtube=http:\/\/www.youtube.com\/watch?v=_QKMX9OUj2I]<\/p>\n .<\/strong><\/p>\n \u201cBrega S\/A\u201d<\/strong>, de Vladimir Cunha e Gustavo Godinho.<\/p>\n 30\/12, 19h, de gra\u00e7a<\/p>\n Cineclube Lanterninha Aur\u00e9lio<\/p>\n Audit\u00f3rio do Centro Cultural Cesma, 3\u00ba andar, Professor Braga, n\u00ba55<\/p>\n .<\/p>\n [Leonardo Foletto<\/strong>.]<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" . 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