{"id":1812,"date":"2009-05-04T13:16:29","date_gmt":"2009-05-04T13:16:29","guid":{"rendered":"https:\/\/baixacultura.org\/?p=1812"},"modified":"2009-05-04T13:16:29","modified_gmt":"2009-05-04T13:16:29","slug":"noticias-do-front-baixacultural-20","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/baixacultura.org\/2009\/05\/04\/noticias-do-front-baixacultural-20\/","title":{"rendered":"Not\u00edcias do Front Baixacultural (20)"},"content":{"rendered":"

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\"ww2-16\"<\/p>\n

(Duas notas grandes sobre o mais onipresente tema baixacultural dos \u00faltimos tempos e uma nota curta que tende a se tornar cada vez mais frequente por aqui) <\/em><\/p>\n

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Internautas criam “Google Pirata” para compartilhar arquivos na rede<\/a> (Folha Online, 24\/04)<\/p>\n

Uma das estrat\u00e9gias utilizadas pela defesa do caso Pirate Bay foi a de que ele n\u00e3o passava de um motor de pesquisa de torrents que encaminhava os usu\u00e1rios para os materiais protegidos por copyright. Funcionava basicamente como o Google, \u00e9 o que defendiam. Pois bem: como forma de protestar contra a decis\u00e3o da Justi\u00e7a sueca, um grupo de apoiadores do Pirate Bay resolveu criar o The Pirate Google<\/a>.\u00a0 Basicamente, ele permite encontrar ficheiros torrent a partir do motor de pesquisa do Google, utilizando o Google Custom Search Engine, de pesquisas personalizadas, para filtrar os resultados, dando destaque aos torrents. Funciona da mesma forma que qualquer um pode fazer colocando um nome qualquer de arquivo e ao lado inclu\u00edsse a palavrinha m\u00e1gica “torrent”.<\/p>\n

“O site foi criado em apoio a uma internet aberta, neutra e justa para todos, sem levar em conta a posi\u00e7\u00e3o pol\u00edtica e financeira”, afirma o texto de apresenta\u00e7\u00e3o do site, que n\u00e3o identifica seus criadores. Obviamente que o site nada tem a ver com o Google, mas ainda assim a empresa resolveu se manifestar sobre o assunto. E assim o fez de uma forma um tanto estranha: atrav\u00e9s de um post no blog<\/em> do Google It\u00e1lia<\/a> (!), como nos informa o Remixtures<\/a>, onde comentam as diferen\u00e7as do Google para o Pirate Bay e explicitam os ditos “pecados” dos suecos. Dois dos pontos abordados:<\/p>\n

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  1. O Google indexa todos os dados online<\/em> e todo o tipo de ficheiros ao passo que o Pirate Bay se limita a indexar ficheiros torrent.<\/li>\n
  2. O Google disponibiliza ferramentas que permitem assinalar e remover os conte\u00fados em viola\u00e7\u00e3o dos direitos de autor enquanto que os \u201cpiratas\u201d suecos sempre se vangloriaram em ridicularizar as amea\u00e7as legais<\/a> enviadas pelos advogados das grandes editoras e est\u00fadios de cinema de Hollywood ao abrigo da lei norte-americana DMCA.<\/li>\n<\/ol>\n

    O Remixtures, no post linkado acima, traz mais detalhes dos argumentos do Google explicitados no post.<\/p>\n

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    Pirate Google\u00a0 e o “Ibope” do Pirate Bay<\/a> (Trezentos, 28\/04)<\/p>\n

    O \u00f3timo blog coletivo Trezentos<\/a>, um dos que est\u00e1 ali abaixo na sess\u00e3o Parcerias, publicou uma interessante an\u00e1lise da veicula\u00e7\u00e3o na m\u00eddia dos resultados do caso Pirate Bay. Ma\u00edra<\/a>, a autora do post, fez uma pesquisa informal em sites de jornais importantes de pa\u00edses – como Brasil, EUA, Fran\u00e7a e Inglaterra – sobre como andavam as not\u00edcias sobre o caso. Para isso, procurou pelas palavras “Pirate Bay” no espa\u00e7o de busca interna de cada site.<\/p>\n

    Aos resultados: no Brasil, o site pesquisado foi a Folha de S\u00e3o Paulo<\/a>, que apresentou 20 resultados para a pesquisa s\u00f3 no \u00faltimo m\u00eas. Mesmo falando de ambos pontos de vista (contr\u00e1rio e favor\u00e1vel \u00e0 decisao do julgamento), Ma\u00edra concluiu que a maioria delas tende para a defesa ou o bom lado do compartilhamento. No franc\u00eas Le Monde<\/a>, “poucos artigos (6), falam de ambos lados mas os contr\u00e1rios ao compartilhamento tendem a ser um pouco mais rebuscados. Os a favor, um tanto sum\u00e1rios<\/em>“, nas palavras da blogueira.<\/p>\n

    No Clar\u00edn<\/a>, da Argentina, “s\u00f3 o b\u00e1sico do b\u00e1sico. A t\u00edtulo de informa\u00e7\u00e3o mesmo<\/em>” – 4 artigos. Na BBC News<\/a>, da Inglaterra,<\/span>tem bastante informa\u00e7\u00e3o com \u00eanfase na condena\u00e7\u00e3o \u201cjusta\u201d do Pirate Bay e rep\u00fadio ao livre compartilhamento. Entevistam artistas que culpam o P2P e desconhecem not\u00edcias de ju\u00edzes amigos de ind\u00fastrias, entre outras” <\/em>– 13 resultados. <\/em>No NY Times<\/a>, 7 resultados condenando o pessoal do Pirate Bay veementemente.<\/span><\/p>\n

    No El Pa\u00eds<\/a>, da Espanha,<\/span> “Muitas mat\u00e9rias (13) , muito a favor. Muito pr\u00f3ximo da opini\u00e3o brasileira, talvez at\u00e9 mais a favor”. <\/em>No belga Le Soir<\/a>, 9 resultados, “uma tend\u00eancia ao apenas informativo com uma maioria de mat\u00e9rias contra o compartilhamento de arquivos”. <\/em><\/p>\n

    A pesquisa se restringe \u00e0 estes 7 pa\u00edses, mas j\u00e1 d\u00e1 uma boa amostra de a quantas andam a repercurss\u00e3o do caso. Para n\u00f3s brasileiros, n\u00e3o deixa de ser surpreendente saber que o principal jornal do pa\u00eds noticia com bastante frequ\u00eancia o caso Pirate Bay,\u00a0 dando um enquadramento at\u00e9 mesmo favor\u00e1vel aos suecos.<\/p>\n

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    Coldplay vai permitir download gratuito de seu novo cd<\/a> (Blog do Gjol, 1\/05)<\/p>\n

    Mais um que entra na (inevit\u00e1vel) onda: o Coldplay<\/a> lan\u00e7ar\u00e1 seu pr\u00f3ximo disco, sugestivamente chamado ‘LeftRightLeftRightLeft<\/em>‘, para download gratuito no pr\u00f3ximo dia 15 de maio. Diz a banda que o disco \u00e9 um ‘presente de gratid\u00e3o’ para todos que compraram os discos do Coldplay mesmo em tempos de crise. Em tempo: o disco \u00e9 ao vivo.<\/p>\n

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    [Leonardo Foletto.] <\/strong><\/p>\n

    Cr\u00e9dito fotos: World War II Photos<\/a><\/address>\n

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