![\"ww2-55\"](\"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/ww2-55.jpg\" "\\"ww2-55\\"")
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Jango – o Jab\u00e1 volta a atacar outra vez na internet<\/a><\/strong> (Remixtures, 3\/03)<\/p>\n Todos n\u00f3s ouvintes de r\u00e1dio nos anos 80, 90 e 00 conhecemos bem o que quer dizer Jab\u00e1<\/a>, palavrazinha feia para significar pr\u00e1tica muito mais feia ainda. Pois a praga \u00e9 que o tal do jab\u00e1 est\u00e1 na moda tamb\u00e9m no meio online.<\/p>\n Segundo nos conta Miguel Caetano, a\u00a0 Jango<\/a>, uma companhia respons\u00e1vel por uma plataforma de r\u00e1dio online<\/em> composta por esta\u00e7\u00f5es tem\u00e1ticas que conta com cerca de seis milh\u00f5es de ouvintes mensais, lan\u00e7ou no in\u00edcio do m\u00eas que rec\u00e9m findou o Airplay<\/a>, um sistema de promo\u00e7\u00e3o do tipo jab\u00e1 em que quanto mais uma editora ou uma pessoa pagar, quanto mais vezes as suas m\u00fasicas passar\u00e3o nas r\u00e1dios da Jango. Nas palavras escritas no Remixtures:<\/p>\n Assim, quem quiser ser escutado pelo menos mil vezes poder\u00e1 pagar 30 d\u00f3lares. Para tal basta apenas submeter uma m\u00fasica e indicar o nome de artistas j\u00e1 conhecidos do grande p\u00fablico que na vossa opini\u00e3o mais se assemelha ao vosso som. Por exemplo, se acham que o vosso estilo \u00e9 bastante parecido com o dos Radiohead, as vossas m\u00fasicas acabar\u00e3o por ser ouvidas pelos utilizadores que sintonizarem a r\u00e1dio personalizada dos Radiohead. De modo a segmentar mais o p\u00fablico-alvo, podem ainda escolher atingir apenas os ouvintes com uma determinada idade\/g\u00e9nero ou que residam numa cidade\/regi\u00e3o\/pa\u00eds espec\u00edfico.<\/em><\/p>\n<\/blockquote>\n Ainda que funcione num sistema um tanto transparente, radicalmente contr\u00e1rio ao por baixo dos panos jab\u00e1, o tal do Airplay parte de uma suspeita premissa de quem faz a sele\u00e7\u00e3o das m\u00fasicas \u00e9 o $$, e n\u00e3o um editor apaixonado e conhecedor de m\u00fasica. \u00c9 o tipo de pr\u00e1tica que se j\u00e1 n\u00e3o gost\u00e1vamos quando n\u00e3o tinhamos a op\u00e7\u00e3o de escolher, hoje mesmo \u00e9 que n\u00e3o vamos gostar, com o mar abudante de possibilidades que a web nos proporciona.<\/p>\n .<\/p>\n Qual o futuro da m\u00fasica?<\/a> <\/strong>(Bravo, mar\u00e7o de 2009)<\/p>\n Arthur Dapieve<\/a> foi chamado \u00e0 Bravo para fazer essa mat\u00e9ria de capa aproveitando o gancho do show do Radiohead m\u00eas passado, j\u00e1 que a banda, na vis\u00e3o de muitos, \u00e9 a pauta perfeita para falar de “futuro da m\u00fasica”. O jornalista e escritor formulou e respondeu 10 perguntas, algumas interessantes como “<\/strong>O m\u00e9todo de vender m\u00fasica sem que ela tenha um pre\u00e7o definido vai se popularizar, estabelecendo uma rela\u00e7\u00e3o direta de mercado?<\/em> “<\/strong>, outras nem tanto, como “<\/strong>V\u00e3o acabar os popstars, os artistas que marcam uma gera\u00e7\u00e3o, como os Beatles nos anos 60 ou Madonna nos 90? Iniciaremos uma era de cauda longa em que cada vez mais artistas vender\u00e3o cada vez menos de seus discos, como escreveu o jornalista americano Chris Anderson?<\/em> “<\/strong>, dentre mais outras oito.<\/p>\n Uma pena que tanto as perguntas quanto as respostas n\u00e3o fogem muito do senso comum que todos n\u00f3s, mesmo sem informa\u00e7\u00f5es detalhadas do assunto, saber\u00edamos formular e at\u00e9 responder. De qualquer forma fica a dica, nem que seja para consolidar algum conhecimento sobre o assunto.<\/p>\n .<\/p>\n Luta pela liberdade n\u00e3o termina nunca<\/a><\/strong> (Trasel Blog, 2\/04)<\/p>\n O jornalista e pesquisador Marcelo Trasel<\/strong>, do qual j\u00e1 devemos ter comentado por aqui, faz um artigo para o seu blog em que atualiza a discuss\u00e3o sobre a j\u00e1 famosa “Lei dos Cibercrimes”, ou “Lei Azeredo”, em refer\u00eancia ao senador Eduardo Azeredo (PSDB\/MG), que prop\u00f4s a lei.<\/p>\n O fato novo, nas palavras de Trasel, \u00e9 “ a inacredit\u00e1vel minuta produzida pelo Minist\u00e9rio da Justi\u00e7a de Tarso Genro<\/a>, com sugest\u00f5es de modifica\u00e7\u00e3o da reda\u00e7\u00e3o do artigo 22 do PL 89\/2003<\/em>“. A minuta modifica de tal forma a lei que o blogueiro Gravata\u00ed Merengue<\/strong>, do Imprensa Marrom<\/a>, sugere a altera\u00e7\u00e3o do nome do projeto de lei<\/a> para “Lei Tarso Genro”. Nosso Ministro da Justi\u00e7a – que tanto anda, nestes \u00faltimos meses, tomando decis\u00f5es pol\u00eamicas e, na maioria dos casos, acertada – agora fez bobagem.<\/p>\n (O fato \u00e9 mais triste ainda para n\u00f3s nascidos e votantes no RS, pela cortada na j\u00e1 pequen\u00edssima esperan\u00e7a de ver um governador decente por estas plagas, j\u00e1 que \u00e9 dado como certo que Tarso concorrer\u00e1, com chances claras de vencer, \u00e0 sucess\u00e3o da nossa simp\u00e1tica desgovernadora Yeda Crusius.)<\/p>\n .<\/p>\n Pirate Bay em Porto Alegre<\/a><\/strong> (Baguete, 2\/04)<\/p>\n Pete Sunde<\/a>, um dos tr\u00eas fundadores do nosso velho conhecido Pirate Bay<\/a>, estar\u00e1 na capital ga\u00facha para participar da 10\u00aa edi\u00e7\u00e3o do F\u00f3rum de Software Livre<\/a>, de\u00a0 24 a 27 de junho<\/strong>. A vinda de Sunde foi confirmada pelo Baguete<\/strong>, que obteve a informa\u00e7\u00e3o segundo “fontes pr\u00f3ximas”\u00a0 aos organizadores do evento. De qualquer modo,\u00a0 o sueco concedeu uma entrevista<\/a> ao portal Clic RBS e confirmou sua vinda:\u00a0 “Eu ainda n\u00e3o tenho certeza quanto \u00e0 data da minha chegada, eu ainda n\u00e3o comprei as passagens, mas estarei no Brasil para o F\u00f3rum<\/em>.” At\u00e9 l\u00e1, todos n\u00f3s j\u00e1 saberemos do do resultado final do famoso julgamento<\/a>.<\/p>\n Outra figura proeminente na comunidade livre-cultural da internet que tem sua vinda ao evento j\u00e1 confirmada<\/a> \u00e9 o barbudinho invocado Richard Stallman<\/a>, ningu\u00e9m menos que o criador do movimento do software livre e de quem, ali\u00e1s, j\u00e1 falamos por aqui<\/a>.<\/p>\n .<\/p>\n \n \n \n \n \n\n