{"id":13994,"date":"2009-10-06T18:24:24","date_gmt":"2009-10-06T18:24:24","guid":{"rendered":"https:\/\/baixacultura.org\/?p=2309"},"modified":"2009-10-06T18:24:24","modified_gmt":"2009-10-06T18:24:24","slug":"cibercultura-em-debate","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/baixacultura.org\/2009\/10\/06\/cibercultura-em-debate\/","title":{"rendered":"Cibercultura em debate"},"content":{"rendered":"
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Quinta e sexta feira da semana passada aconteceu em Santos, no bonito Teatro Guarany da foto acima, o semin\u00e1rio “Cibercultura 10+10<\/strong>“. A ideia do evento era propor um debate em torno dos dez anos que passaram desde a tradu\u00e7\u00e3o para o portugu\u00eas do cl\u00e1ssico “Cibercultura” (dispon\u00edvel em PDF<\/a>), do tunisiano Pierre Levy<\/a>, e dos dez anos que est\u00e3o por vir. Para o debate foram chamados nomes como S\u00e9rgio Amadeu<\/a>, Andr\u00e9 Lemos<\/a>, Laymert Garcia dos Santos<\/strong>, Gilberto Gil<\/a>, Jos\u00e9 Murilo<\/a>, Cl\u00e1udio Prado<\/strong>, dentre outros que participaram virtualmente\u00a0 – al\u00e9m do autor do livro em quest\u00e3o, Pierre Levy, atualmente professor da cadeira de intelig\u00eancia coletiva na Universidade de Ottawa<\/a>, no Canad\u00e1, e membro da Sociedade Real do Canad\u00e1<\/em> (Academia Canadense de Ci\u00eancias e Humanidades<\/em>).<\/p>\n No 1\u00ba dia, quinta-feira, teve a discuss\u00e3o propriamente dita em torno da cibercultura, os dez anos passados e os dez pr\u00f3ximos, enquanto que o dia seguinte o foco foi a cultura do remix. A organiza\u00e7\u00e3o do evento montou uma oficina de remix audiovisual em cima da discografia de Gil, usando apenas softwares livres. O \u00e1udio e o v\u00eddeo do show do cantor estavam dispon\u00edveis para que o p\u00fablico remontasse as can\u00e7\u00f5es como quisessem. Quem fizesse upload com a hashtag #10mais10<\/a> entrava na sele\u00e7\u00e3o do material apresentado ao final do dia.<\/p>\n Gilberto Gil, Cl\u00e1udio Prado, Laymert Garcia dos Santos e Pierre Levy.<\/p><\/div>\n Para quem, assim como eu, n\u00e3o teve a oportunidade de acompanhar o evento ao vivo, tamb\u00e9m transmitido para a web<\/a>,\u00a0 existem\u00a0 ainda v\u00e1rios meios de retomar, discutir, observar e refletir sobre aquilo que esteve em pauta nos dois dias de debate do “Cibercultura10+10”. Pros mais detalhistas e curiosos, que n\u00e3o querem perder os coment\u00e1rios em tempo real, h\u00e1 a possibilidade de recuperar a \u00edntegra do bate papo online que aconteceu no momento do evento, tanto do 1\u00ba<\/a> quanto do 2\u00ba dia<\/a>. Pros adoradores da divertida anarquia do twitter, d\u00e1 para ver o que se tuitou<\/em> a respeito a partir da hash tag #10mais10<\/a>. Quem quer ir direto aos pontos nevr\u00e1lgicos dos debates pode acompanhar as mat\u00e9rias geradas pelos jornal\u00f5es paulistas Folha e Estad\u00e3o, o primeiro com uma boa entrevista<\/a> com Pierre Levy e o outro com dois<\/a> posts<\/a> no blog do Link, al\u00e9m de uma mat\u00e9ria padr\u00e3o<\/a> sobre o evento publicada no domingo.<\/p>\n H\u00e1 outros caminhos para saber mais sobre os debates. Tem um post no blog do rec\u00e9m-nascido Partido Pirata do Brasil<\/a>, o \u00fanico que encontrei que traz um relato mais pormenorizado sobre o que aconteceu no primeiro dia de debate, com direito a explana\u00e7\u00e3o das ideias trabalhadas por Levy em sua apresenta\u00e7\u00e3o; outro do Trezentos<\/a>, que na minha modesta vis\u00e3o est\u00e1 pra l\u00e1 de chapa branca, s\u00f3 exaltando a “beleza” do evento;\u00a0 um pequeno e simples relato no f\u00f3rum Cultura Digital<\/a>, que tem com grande m\u00e9rito compilar parte do conte\u00fado produzido sobre o evento em outros locais; e um post simples mas completo no blog O Livreiro<\/a>, que pesca algumas cita\u00e7\u00f5es das mat\u00e9rias dos jornal\u00f5es j\u00e1 citados e acrescenta um v\u00eddeo do Globo.com<\/a> onde Levy apresenta o projeto no qual trabalha atualmente, o IEML<\/a>, uma linguagem artificial que tem\u00a0 a capacidade expressiva de uma linguagem natural e a vantagem computacional de ser tamb\u00e9m uma linguagem de programa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n **<\/p>\n Para fechar: no segundo dia do evento, dedicado a discuss\u00e3o e pr\u00e1tica da cultura do remix, teve um determinado momento da palestra, reproduzido pela mat\u00e9ria do Estad\u00e3o<\/a>, que m\u00fasicos de Santos resolveram perder o medo e fizeram a pergunta-que-nao-quer-calar<\/em>:<\/p>\n _ Muito bonita toda essa hist\u00f3ria de Creative Commons, mas como ganhar dinheiro? <\/em><\/p>\n Em resposta, Gilberto Gil:<\/p>\n “O problema \u00e9 que voc\u00eas querem que apare\u00e7a outro modelo \u00fanico, que n\u00e3o vai exigir esfor\u00e7o algum e te traga o sono de volta. A digitaliza\u00e7\u00e3o n\u00e3o exige que toda obra de arte seja de gra\u00e7a, mas que um modelo pr\u00f3prio de comercializa\u00e7\u00e3o seja criado para cada necessidade. A tend\u00eancia atual \u00e9 que pensemos n\u00e3o na propriedade, mas no comum, no compartilhado”.<\/em><\/p>\n R\u00e1! [Leonardo Foletto<\/strong>.]<\/p>\n P.s: No final de semana sai uma postagem mais detalhada sobre o que Pierre Levy andou dizendo nas entrevistas que deu por aqui.<\/p>\n . . Quinta e sexta feira da semana passada aconteceu em Santos, no bonito Teatro Guarany da foto acima, o semin\u00e1rio “Cibercultura 10+10“. 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