{"id":13981,"date":"2009-04-13T16:43:55","date_gmt":"2009-04-13T16:43:55","guid":{"rendered":"https:\/\/baixacultura.org\/?p=1654"},"modified":"2009-04-13T16:43:55","modified_gmt":"2009-04-13T16:43:55","slug":"noticias-do-front-baixacultural-18","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/baixacultura.org\/2009\/04\/13\/noticias-do-front-baixacultural-18\/","title":{"rendered":"Not\u00edcias do Front Baixacultural (18)"},"content":{"rendered":"

\"ww2-90\"<\/p>\n

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Trent Reznor fala sobre seu modelo de neg\u00f3cio<\/a> (M\u00fasica L\u00edquida, 7\/04)<\/p>\n

Figura carimbada aqui no BC, o cabe\u00e7a (e corpo) do Nine Inch Nails<\/a> deu uma entrevista para um canal do site Digg<\/a>. O foco da entrevista (em ingl\u00eas, 40 minutos) foi, principalmente, o modelo de neg\u00f3cio que Reznor vem adotando para seu trabalho. A dica vem do blog M\u00fasica L\u00edquida<\/strong>, criado em mar\u00e7o com a id\u00e9ia de “trocar experi\u00eancias, informa\u00e7\u00f5es e ideias a respeito do novo universo musical<\/em>“.<\/p>\n

Um dos editores do blog \u00e9 o m\u00fasico Leoni<\/strong>,\u00a0 aquele que comp\u00f4s boa parte das m\u00fasicas do in\u00edcio do Kid Abelha, conhecido, de tempos pra c\u00e1, como um dos poucos m\u00fasicos do mainstream que vem sabendo “se adaptar”\u00a0 \u00e0 Nova Ordem da\u00a0 M\u00fasica<\/em>,\u00a0 disponibilizando, em seu site oficial<\/a>, diversas m\u00fasicas suas para download de gr\u00e1tis.<\/p>\n

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Tr\u00e1fego na Su\u00e9cia cai um ter\u00e7o ap\u00f3s lei antipirataria mas r\u00edgida<\/a> (IDG Now, 2\/04)<\/p>\n

Ber\u00e7o do Pirate Bay, a Su\u00e9cia rendeu-se ao policiamento na internet. No in\u00edcio deste m\u00eas, entrou em vigor uma nova regulamenta\u00e7\u00e3o que concede a todos os detentores de copyright a possibilidade de solicitar a um tribunal uma autoriza\u00e7\u00e3o para obter, junto do provedor de acesso \u00e0 Internet, a identidade do utilizador associado a um endere\u00e7o IP envolvido na transfer\u00eancia de conte\u00fados ilegais. A diferen\u00e7a para a legisla\u00e7\u00e3o anterior, segundo informa o Remixtures<\/a>, \u00e9 de que at\u00e9 ent\u00e3o eles precisavam de denunciar previamente a alegada infra\u00e7\u00e3o \u00e0 pol\u00edcia ou a um procurador do Minist\u00e9rio P\u00fablico.<\/p>\n

A nova lei j\u00e1 fez cair 33% o tr\u00e1fego local. A quantia de dados trocados por internautas suecos caiu de uma m\u00e9dia de 120 Gbps para 80 Gbps, pelo menos nos primeiros dias do m\u00eas, segundo informa o IDG Now, que, por sua vez, baseia-se na empresa de consultoria local Netnod<\/a>.<\/p>\n

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Mais uma v\u00edtima da pirataria<\/a> (Carta Capital, 9\/04)<\/p>\n

A edi\u00e7\u00e3o desta semana da Carta Capital retoma o bizarro caso do jornalista americano Roger Friedman<\/a><\/strong>, colunista de entretenimento da rede americana de not\u00edcias Fox, que publicou no site do canal<\/a> uma resenha de X-Men Origins: Wolverine<\/a>. <\/em><\/em>O problema da coisa toda \u00e9 que Friedman viu o filme numa c\u00f3pia pirata e inacabada do filme, dispon\u00edvel na internet, mais de um m\u00eas antes do lan\u00e7amento oficial. Resultado: a resenha foi apagada e Friedman foi demitido sumariamente.<\/p>\n

Segundo a Carta Capital, Friedman n\u00e3o se importou muito com a qualidade do filme e parece ter ficado mais impressionado com a facilidade da pirataria na internet. \u201cForam realmente poucos segundos at\u00e9 que o filme come\u00e7ou a passar na tela do meu computador<\/em>\u201d, afirmou. Maur\u00edcio Stycer<\/strong>, em seu blog no IG<\/a>, conta que o colunista resolveu debochar de seus chefes: \u201cNeste momento, meus \u2018primos\u2019 na 20th Century Fox provavelmente est\u00e3o tendo um ataque apopl\u00e9tico\u201d<\/em>, escreveu ele na resenha.<\/p>\n

A mat\u00e9ria da Carta Capital, escrita por Felipe Marra Mendon\u00e7a<\/strong>, diz ainda que o vazamento do filme causou transtornos para os est\u00fadios FOX e resultou em uma investiga\u00e7\u00e3o do FBI. As primeiras not\u00edcias do surgimento de c\u00f3pias piratas de Wolverine<\/em> surgiram em 1\u00ba de abril e poucos acreditaram que fossem ver\u00eddicas. Em 24 horas, no entanto, cerca de 500 mil espectadores haviam obtido uma c\u00f3pia da obra. O est\u00fadio tentou exigir que todos os sites que hospedavam c\u00f3pias as retirassem dos servidores, mas foi imposs\u00edvel conter a propaga\u00e7\u00e3o digital. [Nota do editor: obviamente<\/em>.]<\/p>\n

.\"hadopi\"<\/p>\n

Rechazada por sorpresa la ley francesa antipirater\u00eda que preve\u00eda cortes en internet<\/a> (El Pa\u00eds, 9\/04)<\/p>\n

Ao contr\u00e1rio de que todos os progn\u00f3sticos indicavam, o Parlamento Franc\u00eas n\u00e3o aprovou o radical projeto de lei do governo de Sarkozy, que impunha severas prote\u00e7\u00f5es ao direito autoral. Dentre outras coisas esdr\u00faxulas, o projeto previa que, se o usu\u00e1rio baixasse conte\u00fado protegido por direito autoral continuamente, receberia um email de aviso do Hadopi<\/strong>, sigla em franc\u00eas para “Alta Autoridad Para la Difusi\u00f3n de Obras y la Protecci\u00f3n de Derechos en Internet<\/em>“, um org\u00e3o que seria criado somente para este fim de fiscalizar. Se continuasse baixando esses conte\u00fados, em 6 meses receberia um outro aviso, agora em carta certificada. Se ainda assim persistisse, poderia ter sua conex\u00e3o cortada por um per\u00edodo que poderia variar entre 1 a 12 meses.<\/p>\n

O projeto j\u00e1 havia sido aprovado (e endurecido, segundo o El Pa\u00eds) no senado franc\u00eas, por isso o progn\u00f3stico de que tamb\u00e9m fosse aprovado no Parlamento. Mas n\u00e3o foi dessa vez: por 21 votos contra 15 ele foi recha\u00e7ado. Uma vit\u00f3ria da sociedade francesa que, mesmo tempor\u00e1ria, n\u00f3s aqui tamb\u00e9m comemoramos. Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o tema tem aqui<\/a>.<\/p>\n

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Frank Zappa inventou a licensa global para legalizar o P2p em 1983<\/a> (Remixtures, 9\/04)<\/p>\n

Na d\u00e9cada de 1980, a “pirataria” era coisa de fita cassete passada entre amigos, como o post anterior de Reuben nos conta. Mas eis que o Remixtures nos conta que Zappa, em 1983, surge com a proposta<\/a> de criar um sistema revolucion\u00e1rio de distribui\u00e7\u00e3o digital via telefone e televis\u00e3o por cabo, que passava pela aquisi\u00e7\u00e3o dos direitos para a duplica\u00e7\u00e3o digital e alojamento dos melhores lan\u00e7amentos de todas as gravadoas num servidor central. A partir deste servidor, essa m\u00fasica seria disponibilizada por telefone ou TV a Cabo, as tecnologias mais apropriadas para isto \u00e0 \u00e9poca.<\/p>\n

O Remixtures conta que “a imagina\u00e7\u00e3o do m\u00fasico ia ao ponto de propor tr\u00eas tipos de formatos de som. Desde os pagamentos de royalties<\/em> \u00e0 factura\u00e7\u00e3o ao cliente, tudo se processaria automaticamente a partir do software <\/em>inicial do sistema. O consumidor teria direito a subscrever um ou mais canais tem\u00e1ticos em troco do pagamento do pagamento de uma mensalidade que permitira gravar toda a quantidade de m\u00fasica pretendida.”<\/p>\n

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[Leonardo Foletto<\/strong>.]<\/p>\n

Cr\u00e9dito fotos: World War II Photos<\/a> e Numerama<\/a>.<\/address>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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