{"id":13974,"date":"2009-01-21T02:39:12","date_gmt":"2009-01-21T02:39:12","guid":{"rendered":"https:\/\/baixacultura.org\/?p=1114"},"modified":"2009-01-21T02:39:12","modified_gmt":"2009-01-21T02:39:12","slug":"causos-da-campus-party-1","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/baixacultura.org\/2009\/01\/21\/causos-da-campus-party-1\/","title":{"rendered":"Causos da Campus Party (1)"},"content":{"rendered":"

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Ter\u00e7a-feira foi um dia bastante movimentado por aqui. Melhor: ainda est\u00e1 sendo, porque enquanto escrevo o Teatro M\u00e1gico, de novo, ocupa o palco principal na abertura da chamada Creative Party, que segue at\u00e9 as 2h da manh\u00e3. O mais estranho epis\u00f3dio da noite aconteceu agora pouco, e \u00e9 ainda sob os efeitos do acontecimento que me obrigo a dedicar um post\u00a0 sobre isso.<\/p>\n

Bueno, foi assim: todos os campuseiros estavam com suas respectivas atividades no pavilh\u00e3o principal, onde se concentra boa parte das pessoas aqui presentes. Minha posi\u00e7\u00e3o na bancada era na parte do Campus Blog, onde me inscrevi, que fica mais ou menos no centro do pavilh\u00e3o. Minha vis\u00e3o \u00e9 da lateral do palco principal; enquanto escrevo, olho para a frente e vejo os sete palha\u00e7os (literalmente, n\u00e3o ironicamente)\u00a0 do Teatro M\u00e1gico e o p\u00fablico, que agora est\u00e1 batendo palmas no ritmo da m\u00fasica, como ainda v\u00e3o fazer mais umas setes vezes hoje.<\/p>\n

Por volta das 21h30 de hoje, portanto h\u00e1 nem pouco mais de tr\u00eas horas, uma correria se deu na minha frente. As arquibancadas em frente ao palco foram escaladas com um s\u00f3 pulo de t\u00eanis-lancha; as laterais foram cercadas por c\u00e2meras fotogr\u00e1ficas sedentas de flashes esvoa\u00e7antes; os camisas pretas-brancas-azuis-verdes cercaram o pequeno espa\u00e7o em frente ao palco, formando um semi-c\u00edrculo de algumas camadas de pessoas, de modo que tornou-se imposs\u00edvel visualizar o centro do foco de todas as c\u00e2meras.<\/p>\n

Uma m\u00fasica com um percept\u00edvel toque \u00e1rabe soou, seguida de uma luz t\u00e3o amarela quanto poss\u00edvel. Punheteiros gritos masculinos espalharam-se como um viagra para os que ainda estavam sentados em suas bancadas, que resolveram levantar, chegar mais perto e finalmente visualizar o motivo de tudo: uma mo\u00e7a solit\u00e1ria, de v\u00e9u na cabe\u00e7a, busti\u00ea, p\u00e9s descal\u00e7os, barriga de fora, fazendo a Dan\u00e7a do Ventre.<\/p>\n

Ouviram-se mais gritos no decorrer dos minutos seguintes, e mais pessoas compareceram ao semi-c\u00edrculo.\u00a0 Viu-se, depois, que tamb\u00e9m houve toques e esbarr\u00f5es na mo\u00e7a, tanto que\u00a0 o diretor da Campus Party, Marcelo Branco, teve de ir ao palco para pedir mais espa\u00e7o para a mo\u00e7a. Atendeu a um pedido dela, talvez apavorada com tanto desejo acumulado voltado para si.<\/p>\n

[Leonardo Foletto<\/strong>, enviado especial e apavorado\u00a0a S\u00e3o Paulo<\/strong>]<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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