{"id":13548,"date":"2021-03-15T18:20:17","date_gmt":"2021-03-15T18:20:17","guid":{"rendered":"https:\/\/baixacultura.org\/?p=13548"},"modified":"2021-03-15T18:20:17","modified_gmt":"2021-03-15T18:20:17","slug":"a-cultura-e-livre-na-flipei","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/baixacultura.org\/2021\/03\/15\/a-cultura-e-livre-na-flipei\/","title":{"rendered":"A Cultura \u00e9 Livre na FLIPEI"},"content":{"rendered":"
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Publicado pela editora Autonomia Liter\u00e1ria (aqui voc\u00ea j\u00e1 pode comprar com desconto<\/a>), em coedi\u00e7\u00e3o com a Funda\u00e7\u00e3o Rosa Luxemburgo, o livro trata da ideia de cultura livre dos gregos ao digital, passando pelo surgimento da Imprensa, dos direitos autorais, das tecnologias transformadoras do s\u00e9culo XIX (r\u00e1dio, fon\u00f3grafo, cinema), os movimentos\/a\u00e7\u00f5es de resist\u00eancia ao copyright do s\u00e9culo XX – entre eles, os situacionistas, cut-up, o copyleft e o Creative Commons – uma breve hist\u00f3ria do download livre e da pirataria da internet at\u00e9 a ascens\u00e3o do streaming e das redes sociais, chegando enfim ao comum e algumas ideias dos povos amer\u00edndios e do extremo oriente sobre c\u00f3pia, autoria e propriedade intelectual.<\/p>\n O livro tem pref\u00e1cio de <\/span>Gilberto Gil<\/b>, artista tamb\u00e9m ex-ministro da Cultura no Brasil entre 2003-2008, per\u00edodo em que ele e sua equipe, no governo do ent\u00e3o presidente Lula, impulsionaram uma s\u00e9rie de pol\u00edticas a favor da cultura livre. Um trecho do pref\u00e1cio de Gil:<\/span><\/p>\n \u201cEste livro, ainda que centrado no direito autoral em oposi\u00e7\u00e3o ao dom\u00ednio p\u00fablico das ideias \u2013 seara por si s\u00f3 suficiente para preencher todo um universo especulativo \u2013, nos informa sobre conhecimento e raz\u00e3o, nos ajuda a balizar nosso horizonte de desenvolvimento humano com a largura da pluralidade de olhares. O livro mira na propriedade intelectual, mas revela muito mais: a pr\u00f3pria no\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica de propriedade, todo um mundo de car\u00eancias e riquezas dos possuidores e dos despossu\u00eddos (…). Um livro vasto sobre cultura, pol\u00edtica, sociologia, antropologia e hist\u00f3ria. Um livro de uma sobriedade eloquente sobre quest\u00f5es quase sempre nada s\u00f3brias na din\u00e2mica das disputas humanas. Um livro para a atualidade, para a p\u00f3s-modernidade e para o futuro civilizat\u00f3rio.\u201d<\/span><\/em> O texto da contracapa \u00e9 de <\/span>Giselle Beiguelman<\/b>, artista e curadora, professora da FAU-USP:<\/span><\/p>\n \u201cO livro A cultura \u00e9 livre: uma hist\u00f3ria da resist\u00eancia antripropriedade, escrito por Leonardo Foletto, editor do excelente Baixa Cultura, foca nas din\u00e2micas da propriedade intelectual, do ponto de vista do Sul Global. Analisa os circuitos de circula\u00e7\u00e3o da cultura em v\u00e1rias \u00e9pocas, partindo da oralidade, na Gr\u00e9cia Antiga, e chegando at\u00e9 as pr\u00e1ticas colaborativas da atualidade. A consolida\u00e7\u00e3o da cultura como bem comercial e produto, ao longo do processo de industrializa\u00e7\u00e3o, e os abalos que a Internet trouxe ao modelo propriet\u00e1rio, constituem o cerne de sua discuss\u00e3o. A partir desse detalhado apanhado, Foletto n\u00e3o apenas cartografa as manifesta\u00e7\u00f5es relacionadas \u00e0 circula\u00e7\u00e3o da cultura. Acima de tudo, enuncia que o acesso \u00e0 cultura e aos meios de produ\u00e7\u00e3o cultural s\u00e3o as prerrogativas de um mundo livre.\u201d<\/em><\/p>\n<\/blockquote>\n *<\/span><\/p>\n\n
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\nO primeiro lan\u00e7amento online ocorreu no dia <\/span>21 de mar\u00e7o, \u00e0s 16h30<\/b>, na Flipei – Festa Liter\u00e1ria Pirata das Editoras Independentes<\/a>, projeto coletivo que desde 2018 ocorria em um barco durante a Festa Liter\u00e1ria de Paraty (FLIP), e que neste ano vai ocorrer online, transmiss\u00e3o pelo canal da Autonomia Liter\u00e1ria e da <\/span>FLIPEI<\/span><\/a> no YouTube. O livro foi lan\u00e7ado no debate \u201cA Luta para quebrar patentes e liberar a vacina\u00e7\u00e3o e o conhecimento na pandemia\u201d, com o Leonardo Foletto, que escreveu aqui recentemente <\/span>um texto que conecta a luta da cultura e do conhecimento livre com a da quebra de patentes<\/span><\/a>, e Daniela Muss, dentro dos “Papos Insurgentes”. <\/span>Abaixo, a conversa na \u00edntegra:<\/span><\/p>\n