{"id":13427,"date":"2021-03-08T14:43:21","date_gmt":"2021-03-08T14:43:21","guid":{"rendered":"https:\/\/baixacultura.org\/?p=13427"},"modified":"2021-03-08T14:43:21","modified_gmt":"2021-03-08T14:43:21","slug":"iniciativas-tecnopoliticas-feministas-para-conhecer-e-inspirar","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/baixacultura.org\/2021\/03\/08\/iniciativas-tecnopoliticas-feministas-para-conhecer-e-inspirar\/","title":{"rendered":"Iniciativas tecnopol\u00edticas feministas para conhecer e inspirar"},"content":{"rendered":"
No 8 de mar\u00e7o de 2018 fizemos um pequeno mapeamento de projetos & textos feministas<\/a> e\/ou com uma perspectiva feminina sobre cultura livre, direitos digitais, cultura hacker, tecnologia e ciberativismo. Tr\u00eas anos depois, tamb\u00e9m no 8M, atualizamos esse mapeamento (com tamb\u00e9m mais textos, artigos, ensaios) com o objetivo de pesquisa, engajamento e apoio \u00e0s iniciativas de mulheres e tamb\u00e9m de expressar o lugar de reinvindica\u00e7\u00e3o desta data de luta e mobiliza\u00e7\u00e3o pelos direitos conquistados e pelo fim da viol\u00eancia contras as mulheres.<\/div>\n

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PROJETOS<\/h3>\n
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\n1<\/strong>–\u00a0<\/span>Um projeto de TEDIC, organiza\u00e7\u00e3o que defende os direitos digitais e promove o uso de tecnologias livres, o
Cyborgfeministas<\/a> \u00e9 um recurso para quem deseja compreender e explorar o ponto que liga quest\u00f5es de g\u00eanero com as tecnologias.<\/span><\/div>\n
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\n2- <\/strong><\/span>
Economia femini(s)ta<\/a> \u00e9 uma organiza\u00e7\u00e3o que nasceu em maio de 2015 com o objetivo de tornar vis\u00edvel a desigualdade de g\u00eanero por meio da divulga\u00e7\u00e3o de dados, estat\u00edsticas, conte\u00fado acad\u00eamico e produ\u00e7\u00e3o original voltada para todos os p\u00fablicos.<\/span><\/div>\n
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\n3- <\/span><\/strong>
Genderit<\/a> \u00e9 um projeto do Programa de Direitos das Mulheres da Association for Progressive Communications. <\/em><\/span>O site \u00e9 um think tank<\/em> de e para os direitos das mulheres, sexualidade, direitos sexuais e ativistas dos direitos da Internet, acad\u00eamicos, jornalistas e defensores. Levam artigos, not\u00edcias, podcasts, v\u00eddeos, quadrinhos e blogs sobre pol\u00edticas e culturas da Internet a partir de uma perspectiva feminista e interseccional, privilegiando vozes e express\u00f5es da \u00c1frica, \u00c1sia, Am\u00e9rica Latina, pa\u00edses de l\u00edngua \u00e1rabe e Europa Oriental.<\/span><\/div>\n
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\n4-\u00a0\u00a0<\/span><\/strong>
Marialab<\/a>: \u201cSomos feministas interessadas em cultura hacker e os conhecimentos que unem pol\u00edtica, g\u00eanero e suas tecnologias. Pautamos a interseccionalidade nas nossas a\u00e7\u00f5es, n\u00e3o toleramos machismo, homofobia, transfobia, misoginia, lesbofobia, xenofobia e racismo. Nosso objetivo \u00e9 semear conhecimento, autonomia com corresponsabilidade e caminhos de mudan\u00e7as sociais. Somos uma coletiva hackerfeminista\u201d<\/span><\/div>\n
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\n5-\u00a0<\/span><\/strong>A
Vedetas<\/a> \u00e9 uma servidora feminista produzida a partir de algumas integrantes do MariaLab. Ela existe para ajudar grupos feministas nas suas atividades online e aumentar a seguran\u00e7a e autonomia de mulheres na internet. Tamb\u00e9m h\u00e1 bastante material sobre cultura hacker, seguran\u00e7a da informa\u00e7\u00e3o e feminismo.<\/span><\/div>\n
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\n6<\/strong>–\u00a0<\/span>O
Guia Pr\u00e1tica de Estrat\u00e9gias e T\u00e1ticas para a Seguran\u00e7a Digital Feminista<\/a> foi constru\u00edda pela Universidade Livre Feminista, o CFEMEA (Centro Feminista de Estudos e Assessoria), Marialab e Blogueiras Negras e SOS Corpo (Instituto Feminista para a Democracia). A proposta \u00e9 provocar o debate sobre mudan\u00e7a de comportamento no espa\u00e7o virtual e no uso de ferramentas e dispositivos que acessam a internet visando a proteger mulheres das viol\u00eancias sofridas na rede.<\/span><\/span><\/div>\n
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\n7-<\/span><\/strong>\u00a0<\/strong>A
PyLadies<\/a>\u00a0 \u00e9 um grupo de mentoria com foco em ajudar mais mulheres a se tornar participantes ativas e l\u00edderes na comunidade open source Python. Sua miss\u00e3o \u00e9 promover, educar e promover uma comunidade Python diversificada atrav\u00e9s de divulga\u00e7\u00e3o, educa\u00e7\u00e3o, confer\u00eancias, eventos e encontros sociais. No Brasil organiza diversas atividades e tem n\u00facleos em cidades como S\u00e3o Paulo, Porto Alegre, Campinas e Fortaleza, entre outras cidades.<\/span><\/div>\n
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\n8- <\/span><\/strong>A
Django Girls<\/a> \u00e9 uma organiza\u00e7\u00e3o sem fins lucrativos e uma comunidade que capacita e ajuda as mulheres a organizar oficinas de programa\u00e7\u00e3o gratuitas, de um dia, fornecendo ferramentas, recursos e suporte. \u201cSomos uma organiza\u00e7\u00e3o de voluntariado com centenas de pessoas contribuindo para levar mulheres mais incr\u00edveis ao mundo da tecnologia. Estamos tornando a tecnologia mais acess\u00edvel criando recursos projetados com empatia.\u201d Durante cada um dos eventos, entre 30 e 60 mulheres criam sua primeira aplica\u00e7\u00e3o web usando HTML, CSS, Python e Django.<\/span><\/div>\n
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\n9- <\/span><\/strong>A
GenderHacker<\/a> \u00e9 um \u201cun estado de eterna transici\u00f3n y negaci\u00f3n del binarismo extremo por el que el cuerpo indeciso debe transitar de una de las dos identidades permitidas a la otra y nunca quedarse en medio\u201d. Site com diversos projetos, obras e trabalhos da artista e ativista trans Diego Marchante.<\/span><\/div>\n
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\n10 –<\/span><\/strong>
I am the Code<\/a> \u00e9 um movimento puxado por iniciativas da \u00c1frica para mobilizar governos, empresas e investidores para apoiar mulheres jovens em STEAMD (Ci\u00eancia, Tecnologia, Engenharia, Artes, Matem\u00e1tica e Design), especialmente em comunidades mais vulner\u00e1veis.
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\n11- <\/span><\/strong>
Minas Programam<\/a> \u00e9 uma iniciativa que promove oportunidades de aprendizado sobre programa\u00e7\u00e3o para meninas e mulheres, priorizando negras e ind\u00edgenas para desfazer estere\u00f3tipos de g\u00eanero e de ra\u00e7a que influenciam as rela\u00e7\u00f5es com as \u00e1reas de ci\u00eancias, tecnologia e computa\u00e7\u00e3o.<\/span><\/div>\n
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\n12-<\/strong><\/span>
Mundo Negro<\/a> \u00e9 um dos primeiros portais de informa\u00e7\u00e3o feitos para negros no Brasil, organizado e dirigido pela jornalista Silvia Nascimento, ajudou na cria\u00e7\u00e3o de uma s\u00e9rie de v\u00eddeos no youtube como nome #falesemmedo ligados \u00e0 pagina do Mundo negro.<\/span><\/div>\n
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\n13-<\/strong> <\/span>Organizado a parti de Olabi, organiza\u00e7\u00e3o social que trabalha para democratizar a produ\u00e7\u00e3o de tecnologia, o
PretaLab<\/a> \u00e9 um projeto que foca sobre a necessidade e a pertin\u00eancia de incluir mais mulheres negras na inova\u00e7\u00e3o e na tecnologia.<\/span><\/div>\n
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\n14- <\/span><\/strong>O
PrograMaria <\/a>tem como objetivo empoderar meninas e mulheres por meio da tecnologia. Acredita que \u00e9 preciso rever essas narrativas culturais que dizem o que a mulher pode ou n\u00e3o fazer, al\u00e9m de oferecer ferramentas e oportunidades para que elas aprendam.<\/span><\/div>\n
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\n15- <\/span><\/strong>
Mulheres na computa\u00e7\u00e3o<\/a>, iniciativa organizada por Camila Achutti, tem como miss\u00e3o ajudar outras meninas a ter suas vidas transformadas pela tecnologia.<\/span><\/div>\n
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\n16- <\/span><\/strong>A
Reprograma<\/a> \u00e9 uma iniciativa de impacto social que foca em ensinar programa\u00e7\u00e3o para mulheres cis e trans que n\u00e3o t\u00eam recursos e\/ou oportunidades para aprender a programar.
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\n17- <\/span><\/strong>A
InfoPreta<\/a> \u00e9 uma empresa que tem por objetivo inserir pessoas negras, LGBTQI+ e mulheres no mercado de tecnologia, tendo como servi\u00e7o principal a manuten\u00e7\u00e3o de hardware e softwares de computadores de todas as marcas. Tamb\u00e9m recebe lixo eletr\u00f4nico para efetuar o descarte correto.<\/span><\/div>\n
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18-<\/strong> <\/span>A InspirAda<\/a> na Computa\u00e7\u00e3o \u00e9 um espa\u00e7o de comunica\u00e7\u00e3o colaborativa para fortalecer a voz das mulheres na computa\u00e7\u00e3o, ci\u00eancia e tecnologia.<\/span><\/div>\n
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TEXTOS & ENTREVISTAS & RELAT\u00d3RIOS<\/h3>\n
(com links de acesso livre)<\/div>\n
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1- <\/span><\/strong><\/p>\n

Relat\u00f3rio produzido pela organiza\u00e7\u00e3o Derecho Digitales<\/a> sobre g\u00eanero, internet e feminismo na Am\u00e9rica Latina. Detalha v\u00e1rios projetos na \u00e1rea, alguns que j\u00e1 listados aqui, outros n\u00e3o. Vale acessar o texto completo, de 30 p\u00e1ginas.<\/p>\n<\/div>\n

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2-\u00a0<\/span><\/strong>A Revista Pillku<\/a>, focada em cultura livre e procom\u00fan, trouxe como tema de sua edi\u00e7\u00e3o de dez 2017 o ciberfeminismo. A edi\u00e7\u00e3o fala desde \u201cla resistencia, las identidades disidentes, la interseccionalidad, disputamos el acceso universal a internet, con deseos de inundar la red con contenidos feministas y descolonizar los medios digitales\u201d.<\/span><\/div>\n
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3-<\/strong>\u00a0<\/span>Menstruapps<\/a> \u00e9 uma reportagem especial criado pela Coding Rights que documenta os aplicativos que monitoram a menstrua\u00e7\u00e3o (e ganham dinheiro com isso). Reportagem, design e infogr\u00e1fico feito por mulheres, a partir de uma organiza\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m com \u00eanfase no ciberfeminismo.<\/span><\/div>\n
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4- <\/span><\/strong>A Radios Libres \u00e9 um projeto latino-americano que pretende ser um \u201cespa\u00e7o de forma\u00e7\u00e3o e debate em torno das tecnologias livres e da cultura livre\u201d. Em Por una internet feminista<\/a>, entrevistaram a Loreto (Maka) Bravo, da Red de Radios Comunitarias y Software Libre y Palabra Radio, que explicou como o feminismo e as tecnologias livres s\u00e3o ferramentas que permitem lutar contra o patriarcado.<\/span><\/div>\n
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5-<\/strong>\u00a0<\/span>\u201cCiencia, Cyborgs y Mujeres: La Reinvenci\u00f3n de la Naturaleza<\/a>\u201d \u00e9 um livro de ensaios da antrop\u00f3loga Donna Haraway. \u201cO trabalho de Donna Haraway \u00e9 uma verdadeira encruzilhada. Re\u00fane diferentes disciplinas acad\u00eamicas (Biologia, Antropologia, Hist\u00f3ria), v\u00e1rias tecnologias (Fotografia, Manipula\u00e7\u00e3o Gen\u00e9tica, Agricultura) e v\u00e1rias formas de constru\u00e7\u00e3o de experi\u00eancia (Turismo, Partidos Pol\u00edticos). Seus ensaios s\u00e3o simultaneamente hist\u00f3ria da ci\u00eancia, an\u00e1lise cultural, pesquisa feminista e posi\u00e7\u00e3o pol\u00edtica. Eles s\u00e3o escritos com a inten\u00e7\u00e3o de que aqueles que os abordem a partir de uma dessas perspectivas se encontrem caminhando pelos outros, j\u00e1 que nenhum deles \u00e9 suficiente para capturar as nuances de textos polif\u00f4nicos.\u201d<\/span><\/div>\n
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6-<\/strong>\u00a0<\/span>A antropologia do ciborgue: As vertigens do P\u00f3s-humano<\/a>” \u00e9 um livro que cont\u00e9m 4 textos que questionam a mat\u00e9ria de que somos feitos. A subjetividade humana entrela\u00e7ada \u00e0 imagem do ciborgue. Cont\u00e9m um dos textos mais famosos de Donna Haraway, “Manifesto ciborgue: ci\u00eancia, tecnologia e feminismo socialista no finaldo s\u00e9culo XX”.<\/span><\/div>\n
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7- <\/span><\/strong>O artigo \u201cIh, vazou!\u201d: pensando g\u00eanero, sexualidade, viol\u00eancia e internet nos debates sobre \u201cpornografia de vingan\u00e7a<\/a>” de Beatriz Accioly Lins\u00a0 tem\u00a0 como\u00a0 objetivo\u00a0 refletir\u00a0 sobre\u00a0 alguns\u00a0 aspectos\u00a0 das\u00a0 discuss\u00f5es\u00a0 acerca\u00a0 da\u00a0 \u201cpornografia\u00a0 de\u00a0 vingan\u00e7a\u201d\u00a0 (divulga\u00e7\u00e3o\/exposi\u00e7\u00e3o n\u00e3o autorizada, geralmente pela internet, de conte\u00fados \u00edntimos contendo nudez e\/ou sexo), categoria que vem sendo mobilizada por militantes feministas, em not\u00edcias veiculadas pela m\u00eddia e em iniciativas legislativas levadas ao Congresso Nacional.<\/span><\/div>\n
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8-<\/span><\/strong>\u00a0O artigo “Feminismos em movimento no ciberespa\u00e7o”<\/a> de Fabiana Martinez discute a rela\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica entre mulheres e redes sociais e o conjunto de discursos e manifesta\u00e7\u00f5es feministas que eclodiram em 2015.<\/span><\/div>\n
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9- <\/span><\/strong>O artigo “Como vencer uma elei\u00e7\u00e3o sem sair de casa: a ascens\u00e3o do populismo digital no Brasil<\/a>“, de Let\u00edcia Cesarino, \u00e9 baseado em dez meses de pesquisa online em redes sociais bolsonaristas. O estudo avan\u00e7a sobre o conceito de populismo digital para pensar as particularidades e efeitos da digitaliza\u00e7\u00e3o contempor\u00e2nea do mecanismo populista cl\u00e1ssico descrito por Ernesto Laclau e Chantal Moufe, articulando-o com no\u00e7\u00f5es da cibern\u00e9tica, teorias de sistemas e teoria antropol\u00f3gica.\u00a0<\/span><\/div>\n
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10- <\/span><\/strong>Esse texto de Claudia Pereira Ferraz, “Ciborgue e Ciberfeminismos no Tecnocapitalismo<\/a>“, aborda estudos sobre os movimentos ciberfeministas a partir das sele\u00e7\u00e3o das amostras em p\u00e1ginas feministas. Utiliza-se da met\u00e1fora ciborgue para abordar a pot\u00eancia das tecnologias da comunica\u00e7\u00e3o no tecnocapitalismo. Pressup\u00f5e que o tecnocapitalismo ainda opera com os certos espectros do colonialismo, onde as rela\u00e7\u00f5es t\u00e9cnicas s\u00e3o privilegiadas em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s humanas. Demonstra os ciberfeminismos mapeados no conceito de multid\u00e3o, constituindo frentes de defesas contra os valores patriarcais da base do Imp\u00e9rio tecno-capitalista, em suas a\u00e7\u00f5es nas redes e ruas.\u00a0<\/span><\/div>\n
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11- <\/span><\/strong>O artigo de Joan Pujolv e Marisela Montenegro “Technology and Feminism: A Strange Couple<\/a>” “constituye un prol\u00edfico programa de investigaci\u00f3n que compara las diferencias entre mujeres y hombres en el acceso a las Tecnolog\u00edas de Informaci\u00f3n y Comunicaci\u00f3n. Las perspectivas socio-constructivistas feministas, sin embargo, abogan por la necesidad de prestar atenci\u00f3n no s\u00f3lo al \u201cacceso\u201d, sino tambi\u00e9n al \u201cdise\u00f1o\u201d, y consideran las relaciones sociales como elementos codificados en el interior los artefactos tecnol\u00f3gicos”.<\/span><\/div>\n
<\/div>\n
12- <\/span><\/strong>O artigo de Judy Wajcman “Tecnologia de produ\u00e7\u00e3o: fazendo um trabalho de g\u00eanero<\/a>” avalia o impacto das tecnologias de produ\u00e7\u00e3o sobre as divis\u00f5es sexuais na esfera do trabalho pago. A an\u00e1lise centra-se na observa\u00e7\u00e3o das rela\u00e7\u00f5es de g\u00eanero no local do trabalho. O argumento principal \u00e9 que as tecnologias s\u00e3o moldadas a partir de rela\u00e7\u00f5es sociais espec\u00edficas, incluindo aqueles referentes a g\u00eanero.<\/span><\/div>\n
<\/div>\n
13- <\/span><\/strong>O livro de Judy Wacman “Feminismo confronts technology<\/a>” discute mais abertamente sobre a rela\u00e7\u00e3o de trabalho das mulheres na cultura da tecnologia, abordando tamb\u00e9m como o feminismo discute a \u00e1rea da tecnologia.<\/span><\/div>\n
<\/div>\n
14-<\/strong> O<\/span> livro de Judy Wajcman “El Tecnofeminismo<\/a>” aborda os principais debates das ci\u00eancias sociais sobre tecnologia com uma perspectiva feminista: as mudan\u00e7as tecnol\u00f3gicas em homens e mulheres, desde m\u00e9todos contraceptivos, autom\u00f3veis, armas e suas rela\u00e7\u00f5es de identidade de g\u00eanero. Explora tamb\u00e9m as hierarquias na ci\u00eancia e tecnologia da informa\u00e7\u00e3o a partir de teorias feministas.<\/span><\/div>\n
<\/div>\n
15- <\/span><\/strong>Paul Preciado, no livro “Manifesto contrasseuxual: Pr\u00e1ticas subversivas de identidade sexual<\/a>“, aborda temas em torno das t\u00e9cnicas suberversivas e tecnologias do sexo.<\/span><\/div>\n
<\/div>\n
16-<\/strong>\u00a0<\/span>O artigo de Andyara Let\u00edcia de Sales Correia “Cibertecnologia, ciberfeminismo e tecnofeminismo<\/a>: um novo olhar sobre a filosofia da tecnologia” tem por objetivo analisar formas de reconhecimento a partir do aporte te\u00f3rico de Nancy Fraser e Donna Haraway, explanando a rela\u00e7\u00e3o entre cibertecnologia e as rela\u00e7\u00f5es de poder.<\/span><\/div>\n
<\/div>\n
17- <\/span><\/strong>O “Bots como agentes de express\u00e3o: regime de visibilidades e o poder de criar redes<\/a>“, de Lorena Lucas Regattieri, retoma um estudo de caso das elei\u00e7\u00f5es presidenciais de 2014 sobre o uso de bots no Twitter como agentes de express\u00e3o. Ao coletar dados digitais do Twitter, partiu-se de uma t\u00e9cnica quali e quantitativa de an\u00e1lise das redes sociais para cartografar as estrat\u00e9gias de computacionais de propaganda. Sob efeito dos bots, as modula\u00e7\u00f5es produzidas da intera\u00e7\u00e3o entre atores humanos e n\u00e3o humanos fornecem novos par\u00e2metros para compreender fen\u00f4menos pol\u00edticos-comunicacionais.<\/span><\/div>\n
<\/div>\n
18-<\/strong> O <\/span>artigo “Perfis Ciborgues: humanos-rob\u00f4s e rob\u00f4s-humanos nos ecossistemas de informa\u00e7\u00e3o online<\/a>“, de Lorena Lucas Regattieri, trata do banco de dados de perfis ciborgues em condensa\u00e7\u00e3o na rede e de como perfis humanos e n\u00e3o-humanos se organizam pelos algoritmos. Faz isso a partir de uma an\u00e1lise dos eventos mais populares durante a disputa eleitoral de 2014 pelo uso das redes sociais.<\/span><\/div>\n
<\/div>\n
\n

19-<\/strong> A<\/span> edi\u00e7\u00e3o da Revista Themis chamada “Novas Tecnologias Sociais no enfrentamento \u00e0 viol\u00eancia contra as mulheres<\/a>” se dedida \u00e0 luta pela n\u00e3o viol\u00eancia contra as mulheres, pela igualdade de g\u00eanero e pelo fortalecimento das insitui\u00e7\u00f5es e constru\u00e7\u00f5es de politicas p\u00fablicas afirmativas.<\/span><\/p>\n

 <\/p>\n<\/div>\n

20-<\/strong> “Acesso negado: Propriedade intelectual e democracia na era digital<\/a>” da Maria Caramez Carlotto, Edi\u00e7\u00f5es Sesc Digital, 2019.<\/div>\n
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No 8 de mar\u00e7o de 2018 fizemos um pequeno mapeamento de projetos & textos feministas e\/ou com uma perspectiva feminina sobre cultura livre, direitos digitais, cultura hacker, tecnologia e ciberativismo. Tr\u00eas anos depois, tamb\u00e9m no 8M, atualizamos esse mapeamento (com tamb\u00e9m mais textos, artigos, ensaios) com o objetivo de pesquisa, engajamento e apoio \u00e0s iniciativas […]<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":13517,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[122],"tags":[216,1980,147,653,734,1977,738,1970,1990],"post_folder":[],"jetpack_featured_media_url":"","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/13427"}],"collection":[{"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=13427"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/13427\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=13427"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=13427"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=13427"},{"taxonomy":"post_folder","embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/post_folder?post=13427"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}