{"id":12682,"date":"2018-12-27T12:48:45","date_gmt":"2018-12-27T12:48:45","guid":{"rendered":"https:\/\/baixacultura.org\/?p=12682"},"modified":"2018-12-27T12:48:45","modified_gmt":"2018-12-27T12:48:45","slug":"retrospectiva-2018","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/baixacultura.org\/2018\/12\/27\/retrospectiva-2018\/","title":{"rendered":"Retrospectiva 2018"},"content":{"rendered":"
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Na \u00faltima edi\u00e7\u00e3o do ano de nossa newsletter (j\u00e1 assinou?<\/a>) em parceria com a CCD POA<\/a>, fizemos uma retrospectiva de 2018 a partir das nossas 18 edi\u00e7\u00f5es enviadas quizenalmente, entre abril e dezembro. Mais uma vez come\u00e7amos uma tradi\u00e7\u00e3o que n\u00e3o sabemos quanto tempo vai durar, mas desde o princ\u00edpio do Baixa gostamos disso. Segue abaixo a recompila\u00e7\u00e3o m\u00eas a m\u00eas, com os links para as \u00edntegras de cada bolet\u00edm e a data do m\u00eas em que cada uma foi enviada. Ao final, apresentamos uma nuvem de tag com todas as 137 p\u00e1ginas de texto Arial 11 espa\u00e7amento simples que renderam as 18 edi\u00e7\u00f5es dos boletins. Aguarde a pr\u00f3xima em 10 de janeiro de 2019, com novidades. Boa virada e que 2019 seja um ano potente!<\/em><\/p>\n abra\u00e7os, Abril (19)<\/strong><\/p>\n Nossa news come\u00e7ou em abril com um tema que seria comum aqui at\u00e9 o final do ano: Ressaca da Internet, que depois viraria texto no BaixaCultura<\/a> e no Outras Palavras<\/a>. Tamb\u00e9m foi a edi\u00e7\u00e3o em que comentamos o \u201cvazamento\u201d dos dados do Facebook via Cambridge Analytica, uma situa\u00e7\u00e3o que criaria ainda diversas not\u00edcias no ano, como o depoimento de Mark Zuckerberg no Senado Americano, e desencadearia uma crise na maior rede social digital do planeta que n\u00e3o parece terminar em 2019. Falamos tamb\u00e9m do financiamento recorrente do BaixaCultura no Apoia.se<\/a>, um primeiro experimento para tentar viabilizar a m\u00eddia alternativa digital sobre cultura livre & tecnopol\u00edtica, que continua firme e querendo ser maior – em dezembro de 2018 temos 42 apoiadores mensais, das quais agradecemos muito. A \u00edntegra dessa edi\u00e7\u00e3o primeira pode ser lida aqui<\/a>.<\/p>\n Maio \u00a0(3, 10 – edi\u00e7\u00e3o especial Cryptorave, 24)<\/strong><\/p>\n Maio foi um m\u00eas com tr\u00eas boletins. A edi\u00e7\u00e3o #2 (leia completa<\/a>) teve um texto que, hoje, soa at\u00e9 mais instigante que antes – Que tal n\u00f3s mesmos usarmos e agregarmos valor aos dados que produzimos na internet? E tamb\u00e9m come\u00e7amos os in\u00fameros relatos sobre o dilema Google x \u00c9tica. Teve edi\u00e7\u00e3o especial (leia aqui<\/a>) com a cobertura da CryptoRave 2018, realizada em 4 e 5 de maio na linda Cinemateca Brasileira, em S\u00e3o Paulo. Foi tamb\u00e9m momento de discutir \u00e9tica e intelig\u00eancia artificial e a moribunda neutralidade da rede nos EUA, em nossa edi\u00e7\u00e3o #4 (leia completa<\/a>). J\u00e1 nos informes nossos, publicamos no BaixaCultura uma BaixaCharla com Rodrigo Savazoni e Ge\u00f3rgia Nicolau<\/a>, do Instituto Procomum, em Santos, lugar a qual um dos que c\u00e1 escreve nesse boletim, Leonardo Foletto, voltaria algumas vezes ainda em 2018 para documentar o processo da instigante Colaboradora<\/a>; e o Di\u00e1logos Abertos #1, nosso programa de conversa por streaming, no qual falar\u00edamos, \u00e9 claro, do caso do Facebook (dispon\u00edvel aqui na \u00edntegra<\/a>).<\/p>\n Junho (7 e 21)<\/strong><\/p>\n Em junho come\u00e7amos a relatar mais de perto a vota\u00e7\u00e3o da Lei de Prote\u00e7\u00e3o de Dados Pessoais, como se percebe na edi\u00e7\u00e3o #5 (aqui na \u00edntegra<\/a>), que entre outros v\u00e1rios assuntos, traz um alerta sobre as mudan\u00e7as no WhatsApp impostas pelo Facebook (e que abriram as portas para o caos dos impulsionamentos de \u201cnot\u00edcias\u201d), divulga a interessante pesquisa de Bia Martins sobre os hackerspaces do Brasil e a pol\u00eamica compra do GitHub pela Microsoft. Devido a s\u00e9rie de not\u00edcias e informa\u00e7\u00f5es que publicamos \u00e0 \u00e9poca e que de alguma forma p\u00f5e fim a utopia de uma internet livre e neutra, nossa edi\u00e7\u00e3o n\u00famero #6 (\u00edntegra aqui<\/a>) teve como texto inicial \u201cA distopia da realidade\u201d, onde, entre outros t\u00f3picos, falamos que todo esse mundo de vigil\u00e2ncia digital que vivemos hoje foi \u201cprevisto\u201d pelos hackers e pelos ativistas mais antigos do software livre, como o pr\u00f3prio Richard Stallman – que sempre foram chamados de paran\u00f3icos\u2026 N\u00e3o por acaso, nossa segunda edi\u00e7\u00e3o do Di\u00e1logos Abertos debateu do fim da internet como a conhecemos<\/a>.<\/p>\n Julho (5 e 19)<\/strong><\/p>\n Julho foi o m\u00eas de, al\u00e9m de acompanhar as vota\u00e7\u00f5es no congresso e a pauta tecnopol\u00edtica global, falar do caso da Abin e o seu desejo em ser a NSA brasileira e do ins\u00f3lito caso do \u201cEl Paquete Cubano\u201d, como voc\u00eas podem ler na edi\u00e7\u00e3o #7 da newsletter<\/a>. Tamb\u00e9m foi m\u00eas de dar dicas de leitura, v\u00eddeos e bots para acompanhar, falar um pouco do machismo no mundo da tecnologia a partir de uma situa\u00e7\u00e3o do 18\u00ba FISL (F\u00f3rum Internacional do Software Livre), de retomar o sempre pertinente assunto da reforma da lei de direitos autorais, e de divulgar os resultados da State of Commons<\/em>, mapeamento anual de produtos licenciados em Creative Commons<\/em> \u00a0ao redor do mundo, como voc\u00eas podem ler na edi\u00e7\u00e3o #8 do boletim<\/a>.<\/p>\n Agosto (2, 16 e 30)<\/strong><\/p>\n Agosto teve tr\u00eas edi\u00e7\u00f5es de nossa newsletter. Na primeira (#9<\/a>), nos (re) perguntamos, dados \u00e0s situa\u00e7\u00f5es \u00e0 \u00e9poca ocorridas, se a democracia estaria amea\u00e7ada pelo uso malicioso da tecnologia – mal sab\u00edamos que nas elei\u00e7\u00f5es ter\u00edamos um caso para chamar de nosso nesse contexto\u2026 Falamos da epidemia das fake news e fizemos uma terceira edi\u00e7\u00e3o do Di\u00e1logos Abertos<\/a> justamente sobre isso. Tamb\u00e9m citamos as primeiras preocupa\u00e7\u00f5es com aplica\u00e7\u00f5es indevidas da tecnologia de reconhecimento facial e novamente, Google x \u00c9tica. No BaixaCultura, fizemos uma \u201creportagem work-in-progress<\/em>\u201d (ou seja, sempre em constru\u00e7\u00e3o) sobre as redes livres<\/a>, trouxemos um relato do ESOCITE<\/a> (Estudios Sociales de la Ciencia y la Tecnolog\u00eda) em Santiago do Chile e falamos de como o RSS pode ser usado para fugir dos algoritmos<\/a> nada transparentes que selecionam as informa\u00e7\u00f5es para n\u00f3s nas redes sociais. Voc\u00ea pode ler tudo mais que informamos em agosto nas edi\u00e7\u00f5es #10<\/a> e #11<\/a>, com destaques para os vetos da nossa LGPD (ainda n\u00e3o derrubados, pois \u00e9), a culpa do zero rating na propaga\u00e7\u00e3o das fake news e o lan\u00e7amento do Fato jur\u00eddico da quinzena.<\/p>\n Setembro (14 e 27)<\/strong><\/p>\n Na seara dos direitos digitais, em setembro tivemos duas not\u00edcias importantes vindas da Europa: a condena\u00e7\u00e3o do servi\u00e7o de intelig\u00eancia brit\u00e2nico GCHQ pelo programa de vigil\u00e2ncia em massa das comunica\u00e7\u00f5es, pr\u00e1tica revelada l\u00e1 em 2013 por Snowden. E a aprova\u00e7\u00e3o, pelo Parlamento Europeu, do projeto de lei de direitos autorais chamado de \u201cCopyright Directive<\/em>\u201d, que, se posto em pr\u00e1tica, criar\u00e1 um cen\u00e1rio de restri\u00e7\u00e3o pesado de liberdade de express\u00e3o no Velho Continente, o que certamente respingar\u00e1 por aqui. Detalhamos ambas not\u00edcias na nossa edi\u00e7\u00e3o #12<\/a>, enquanto que na seguinte<\/a> destacamos o anivers\u00e1rio (10 anos!)<\/a> do BaixaCultura, apresentamos o Di\u00e1logos Abertos #4<\/a> com um bate-papo e uma apresenta\u00e7\u00e3o de ferramentas para acessar uma internet livre e segura e comentamos sobre o perigoso projeto Dragonfly<\/em>, um mecanismo de pesquisa feito pela Google sob medida para a China, com a censura j\u00e1 colocada desde o princ\u00edpio. O projeto foi cancelado<\/a> agora em dezembro, se tornando um \u00f3timo exemplo de como a\u00e7\u00f5es de oposi\u00e7\u00e3o \u00e0s grandes corpora\u00e7\u00f5es as vezes funcionam.<\/p>\n Outubro (11 e 25)<\/strong><\/p>\n Em plena elei\u00e7\u00f5es brasileiras, nos perguntamos: como os bots arruinaram o click ativismo? Enxurrada de bots, perfis falsos de redes sociais, envio ilegal de mensagens de WhatsApp\u2026 as edi\u00e7\u00f5es de outubro – a #14<\/a> e a #15<\/a> – trouxeram uma sele\u00e7\u00e3o de informa\u00e7\u00f5es e coment\u00e1rios que foram influenciados pela batalha eleitoral que tivemos neste 2018. Mas n\u00e3o s\u00f3: falamos tamb\u00e9m da possibilidade de criminaliza\u00e7\u00e3o da criptografia, trouxemos uma agenda s\u00f3 de eventos de tecnologia voltado para mulheres, via Ada.vc; no BaixaCultura, trouxemos um longo e importante texto de como pesquisar anonimamente<\/a> com o melhor e mais seguro buscador na rede, DuckDuckGo, enquanto que realizamos, como co-organizadores ao lado da Data Privacy Brasil e da Funda\u00e7\u00e3o Escola Superior do Minist\u00e9rio P\u00fablico (FMP), o Workshop Lei de Prote\u00e7\u00e3o de Dados Pessoais, em Porto Alegre.<\/p>\n Novembro \u00a0(8 e 22)<\/strong><\/p>\n Se antes das elei\u00e7\u00f5es brasileiras j\u00e1 fal\u00e1vamos em distopia, depois, com a elei\u00e7\u00e3o de Jair Bolsonaro como presidente no Brasil e um congresso tomado pela bancada BBB (bala, boi e B\u00edblia) e outros p\u00e9ssimos governantes como deputados e governadores, a\u00ed a distopia virou mesmo realidade. Retomamos, tanto na #16<\/a> quanto na edi\u00e7\u00e3o #17<\/a>, a quest\u00e3o da depend\u00eancia tecnol\u00f3gica que amea\u00e7a a democracia, assim como voltamos (ou melhor: nunca paramos de) a falar do Facebook, que agora passou a vender nossas mensagens privadas por 10 centavos. Tamb\u00e9m falamos de coisas boas: o Encontro de Cultura Livre do Sul<\/a>, que reuniu cerca de 200 pessoas de toda a ibero-am\u00e9rica em 3 dias intensos de debates, rodas de conversa, exposi\u00e7\u00f5es em videoconfer\u00eancias na rede que j\u00e1 est\u00e3o todas dispon\u00edveis no link acima. E do(s) lan\u00e7amento(s) do novo zine do BaixaCultura, \u201cA Ideologia Californiana<\/a>\u201d, de Richard Barbrook e Andy Cameron, primeiro volume da cole\u00e7\u00e3o Tecnopol\u00edtica, editada em parceria com a Monstro dos Mares.<\/p>\n Dezembro (7)<\/strong><\/p>\n Come\u00e7amos o \u00faltimo m\u00eas do ano, este que ainda estamos enquanto voc\u00ea recebe esse boletim de informa\u00e7\u00f5es por e-mail, um pouco cansados de tudo que passou nesse intenso 2018. Mas n\u00e3o deixamos de trazer not\u00edcias e an\u00e1lises importantes, como uma excelente mat\u00e9ria no El Pa\u00eds que se pergunta: ainda \u00e9 poss\u00edvel resgatar a ess\u00eancia da web como espa\u00e7o aberto e neutro? Nela, \u00a0s\u00e3o apresentados o que alguns pioneiros (Tim Berners-Lee, Jaron Lanier, Douglas Rushkoff) tem trabalhado em projetos que buscam um retorno \u00e0 ess\u00eancia da web como espa\u00e7o aberto, gratuito, neutro, seguro e constru\u00eddo por todos. Na edi\u00e7\u00e3o #18<\/a>, falamos tamb\u00e9m das criptofestas que ocorreram no final do ano, em especial a CripTRA<\/a>, em Maquin\u00e9-RS, que participamos com algumas rodas de debate sobre m\u00eddia, privacidade, criptografia e articula\u00e7\u00e3o de uma rede de apoio para a seguran\u00e7a na internet aqui no Sul.<\/p>\n O top10 das palavras mais utilizadas nas newsletter desse ano: Na \u00faltima edi\u00e7\u00e3o do ano de nossa newsletter (j\u00e1 assinou?) em parceria com a CCD POA, fizemos uma retrospectiva de 2018 a partir das nossas 18 edi\u00e7\u00f5es enviadas quizenalmente, entre abril e dezembro. Mais uma vez come\u00e7amos uma tradi\u00e7\u00e3o que n\u00e3o sabemos quanto tempo vai durar, mas desde o princ\u00edpio do Baixa gostamos disso. Segue […]<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":12683,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[122],"tags":[2019,454,1984,1799,173,147,1996,2002,1986,1897,1989,1940,2033,1990,2022],"post_folder":[],"jetpack_featured_media_url":"","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/12682"}],"collection":[{"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=12682"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/12682\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=12682"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=12682"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=12682"},{"taxonomy":"post_folder","embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/post_folder?post=12682"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}
\nLeonardo Foletto,
\neditor do BaixaCultura<\/p>\n<\/p>\n
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\nDado: 341; Rede: 240; Internet: 237; Livre: 203; Lei: 199; Direito: 183; Ser: 175; Projeto: 171; Tecnologia: 169; Empresa: 165.
\nEssas palavras dizem algo para voc\u00ea? Talvez n\u00e3o muito, mas \u00e9 interessante e divertido de \u201cresumir\u201d nossos textos em algumas palavras mais usadas.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"