{"id":12352,"date":"2018-04-13T19:29:58","date_gmt":"2018-04-13T19:29:58","guid":{"rendered":"https:\/\/baixacultura.org\/?p=12352"},"modified":"2018-04-13T19:29:58","modified_gmt":"2018-04-13T19:29:58","slug":"lancamento-da-campanha-de-financiamento-continuidade-do-baixacultura","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/baixacultura.org\/2018\/04\/13\/lancamento-da-campanha-de-financiamento-continuidade-do-baixacultura\/","title":{"rendered":"Lan\u00e7amento da campanha de financiamento & continuidade"},"content":{"rendered":"
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O cansa\u00e7o j\u00e1 havia decidido por mim faz alguns meses: 15 de setembro de 2018 seria a data de morte do BaixaCultura. \u00c9 o dia tamb\u00e9m de anivers\u00e1rio de 10 anos, idade simb\u00f3lica para um projeto que nasceu quando as redes sociais eram menores e a internet era outra, mais livre, menos dist\u00f3pica. Estava escolhendo alguns dos textos mais representativos nessa d\u00e9cada para organizar um livro de despedida, uma esp\u00e9cie de colet\u00e2nea do que passou pelos nossos radares, dos debates esperan\u00e7osos sobre a necess\u00e1ria reforma nas leis de direito autoral nos idos de 2009 \u00e0s m\u00e1quinas de vigil\u00e2ncia disfar\u00e7adas de redes sociais como este Facebook, passando por muitos (mesmo) outros temas que passaram por nossas p\u00e1ginas.<\/p>\n<\/div>\n

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Comentei com algumas pessoas desse desejo e ouvi algumas respostas que diziam: “mas agora que tem 10 anos vai acabar?”. De fato, existem poucos projetos vivos que documentam e produz cultura livre (e contra) cultura digital. Na era em que tudo \u00e9 registrado, onde parece t\u00e3o f\u00e1cil documentar, muito tem se perdido. Um paradoxo, ainda mais vis\u00edvel e paradoxal no mundo onde me movo, dos projetos, pessoas e institui\u00e7\u00f5es de cultura livre, remix, artivismo, hackers, contracultura, software livre, etc.<\/p>\n<\/div>\n

Comecei a pensar: e se o BaixaCultura continuar? Diferente, mais ativo e frequente, como resist\u00eancia mesmo, num mundo (e especialmente neste Brasil de 2018) cada vez mais dif\u00edcil de resistir. Como poderia encarar o desafio da sustentabilidade fazendo, v\u00e1 l\u00e1, um jornalismo t\u00e3o artesanal, por muitas vezes lento, um laborat\u00f3rio de produ\u00e7\u00e3o de conte\u00fado, experimenta\u00e7\u00e3o e forma\u00e7\u00e3o em cultura livre, independente de publicidade e com a parceria de muitxs?<\/div>\n
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Uma tentativa de responder as perguntas acima est\u00e1 na campanha de financiamento recorrente<\/a> que come\u00e7amos nesta semana. Apoiar o BaixaCultura no APOIA.se \u00e9 acreditar na cultura livre, no conhecimento aberto, e dar um cr\u00e9dito todo m\u00eas para que n\u00f3s continuemos fazendo (e qualificando) nosso trabalho nessas \u00e1reas. S\u00e3o v\u00e1rias op\u00e7\u00f5es de apoio, come\u00e7ando por R$5, e voc\u00ea escolhe de acordo com as suas possibilidades de colabora\u00e7\u00e3o. Nossas metas est\u00e3o detalhadas de forma transparente, para que todxs saibam o quanto precisamos mensalmente para fazer o BaixaCultura. E tem recompensas tamb\u00e9m, de zines a newsletter, de surpresas (impressas!) a encontros presenciais, oficinas e cursos.<\/div>\n
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Chega mais, veja o v\u00eddeo, leia o texto, se quiser\/puder\/achar importante apoie, se n\u00e3o ajude a espalhar. Recorrente \u00e9 maratona e n\u00e3o 100m rasos, ent\u00e3o a quest\u00e3o ainda segue. https:\/\/apoia.se\/baixacultura<\/a><\/div>\n
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Leonardo Foletto, editor<\/em><\/div>\n
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