{"id":12094,"date":"2018-02-14T19:11:59","date_gmt":"2018-02-14T19:11:59","guid":{"rendered":"https:\/\/baixacultura.org\/?p=12094"},"modified":"2018-02-14T19:11:59","modified_gmt":"2018-02-14T19:11:59","slug":"pillku-e-a-cultura-livre-latinoamericana","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/baixacultura.org\/2018\/02\/14\/pillku-e-a-cultura-livre-latinoamericana\/","title":{"rendered":"Pillku e a cultura livre latino-americana"},"content":{"rendered":"

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A cultura livre latino-americana \u00e9 muitas vezes t\u00e3o desconhecida pelos brasileiros quanto a m\u00fasica, os costumes e a literatura dos nossos vizinhos hispano-hablantes.\u00a0Um dos elos de liga\u00e7\u00e3o mais importantes dessa cultura \u00e9 a Pillku<\/a>, uma revista digital com edi\u00e7\u00f5es trimestrais publicada desde 2011, sempre com assuntos caros (ou tangenciando) \u00e0 tem\u00e1tica principal, cultura livre e o (pro) com\u00fam.<\/p>\n

Quem produz a revista \u00e9 o coletivo C\u00f3digo Sur<\/a>, grupo de pessoas, de diversos pa\u00edses da Am\u00e9rica Latina, que trabalham para fornecer servi\u00e7os com tecnologias livres seguras para movimentos sociais, outros coletivos e pessoas que trabalhem em prol de causas como os direitos humanos, liberdades individuais, ecologia e outros tipos de processos sociais de emancipa\u00e7\u00e3o. S\u00e3o uma organiza\u00e7\u00e3o da sociedade civil, com sede jur\u00eddica em San Juan, na Costa Rica, e integrantes espalhados por Argentina, Guatemala, M\u00e9xico, Uruguay, que oferecem servi\u00e7os variados que v\u00e3o desde hospedagens de sites, em infraestruturas baseadas em software livre, at\u00e9 envio de newsletters, streaming, VPN e e-mail criptografados. Veja os servi\u00e7os oferecidos<\/a> e a pol\u00edtica de associa\u00e7\u00e3o (“membres\u00eda”) para coletivos, ongs, organiza\u00e7\u00f5es e cooperativas ligadas \u00e0s causas citadas acima.<\/p>\n

Destacamos aqui abaixo algumas edi\u00e7\u00f5es para voc\u00ea conhecer melhor Pillku, mas saiba que existe muita coisa interessante a consultar nas at\u00e9 agora 18 edi\u00e7\u00f5es publicadas<\/a>. Se tiver interesse tamb\u00e9m em publicar, fique atento tamb\u00e9m com o guia editorial<\/a> e as chamadas de publica\u00e7\u00e3o de artigos da Pillku.<\/p>\n

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N\u00ba7, LOS COMUNES<\/a>.
\nA primeira edi\u00e7\u00e3o de 2013 centra num tema que, hoje, cada vez mais se alia a discuss\u00e3o da cultura livre: o comum. Ainda que n\u00e3o seja nenhuma novidade na economia, a discuss\u00e3o sobre o comum relacionada aos meios digitais est\u00e1 sendo feita com maior intensidade de uns tr\u00eas anos pra c\u00e1, e esta edi\u00e7\u00e3o se faz uma pergunta comum de se escutar hoje na discuss\u00e3o dos comuns: seriam os comuns uma ideia pol\u00edtica para transformar o mundo? Aqui s\u00e3o sete entrevistas com conhecedores do assunto, seja de forma pr\u00e1tica ou conceitual; o canadense Alain Ambrosi fala brevemente de
Remix, the Commons<\/a>, plataforma multim\u00eddia que documenta ideias e pr\u00e1ticas em volta do Comum; Gustavo Castro habla desde Chiapas, no M\u00e9xico, sobre os bens comuns na terra, tamb\u00e9m a partir da plataforma Otros Mundos Chiapas<\/a>, cap\u00edtulo local da organiza\u00e7\u00e3o internacional Amigos da Terra<\/a>; a brasileira Carolina Moreno trata<\/a> de seus 15 anos de experi\u00eancia no trabalho com os bens comuns, boa parte como coordenadora da \u00e1rea de ecologia pol\u00edtica na Funda\u00e7\u00e3o Heinrich B\u00f6ll; entre mais outras 4 entrevistas que vale ler. Destaque tamb\u00e9m para o texto que discute feminismo e bem comum<\/a>, a partir dos saberes e cuidados das mulheres, escrito por Ang\u00e9lica Schenerock<\/span>, da organiza\u00e7\u00e3o mexicana \u00c1gua y Vida<\/a>.<\/p>\n

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\u00a0N\u00ba8, CULTURA LIVRE<\/a>.<\/p>\n

Publicada em abril de 2013, esta edi\u00e7\u00e3o traz textos e entrevistas que referenciam a cultura livre como um movimento social e cultural. Nessa linha est\u00e1 principalmente os artigos “Cultura Libre: redistribuci\u00f3n del poder y trabajo entre pares<\/a>“, por San Hoerth Moura y Angie Schenerock, que conceitualiza e aponta caminhos na discuss\u00e3o conceitual da cultura livre em nosso sofrido continente; e “Cultura libre: g\u00e9nesis y experiencias de un movimiento creciente<\/a>“, escrito pelo coletivo que edita a revista, que aponta a origem do termo cultura livre (no software livre e nas quatro liberdades propostas por Stallman nos anos 1980), da ideia do c\u00f3digo aberto e do Creative Commons, al\u00e9m de fazer um interessante mapeamento de iniciativas que trabalham sob esta perspectiva: r\u00e1dios, editoras, cinema, redes e at\u00e9 mesmo coisas inusitadas como a interessante “Hacking My Vagina<\/a>“.<\/p>\n<\/div>\n

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N\u00ba11, M\u00daSICA LIVRE<\/a>.
\nEsta edi\u00e7\u00e3o, de outubro de 2013, traz experi\u00eancias de artistas que fazem m\u00fasica copyleft, principalmente liberando suas m\u00fasicas em licen\u00e7as livres. Nela, h\u00e1 um “
Breve gu\u00eda para iniciarse en la m\u00fasica libre<\/a>“, com um explicativo de como funcionam as licen\u00e7as livres, qual seu contexto hist\u00f3rico, sites referenciais que usam estas licen\u00e7as e um pequeno passo a passo de como funciona a burocracia de registro convencional de m\u00fasicas – baseado no contexto argentino, no brasileiro h\u00e1 algumas altera\u00e7\u00f5es pontuais. Na linha mais propositiva e conceitual, h\u00e1 um artigo tratando da gest\u00e3o coletiva dos direitos de autor<\/a> a partir do paradigma da liberdade, enquanto que na de experi\u1ebdncias h\u00e1 outro texto que fala da RedPanal<\/a>, primeira plataforma livre e colaborativa de gest\u00e3o musical da Argentina, qui\u00e7\u00e1 uma das primeiras da Latino-Am\u00e9rica tamb\u00e9m – confere aqui a plataforma.<\/a><\/p>\n

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N\u00ba18, CIBERFEMINISNO PARA HACKEAR EL PATRIARCADO<\/a>
\nA pen\u00faltima edi\u00e7\u00e3o da revista digital foi lan\u00e7ada em setembro de 2017 e fala desde “la resistencia, las identidades disidentes, la interseccionalidad, disputamos el acceso universal a internet, con deseos de inundar la red con contenidos feministas y descolonizar los medios digitales”. H\u00e1 discuss\u00f5es desde a
ainda pouca participa\u00e7\u00e3o feminina<\/a> na \u00e1rea de desenvolvimento do software livre, proposta por Cec\u00edlia Ortemann, at\u00e9 a discuss\u00e3o sobre o ciber-eco feminismo<\/a>, passando pelo debate sobre uma governan\u00e7a da internet feminista<\/a>, sobre os trolls<\/a> e tecnologia e feminismos anti-coloniais, esta \u00faltima uma entrevista com a coletiva l\u00e9sbica feminista aut\u00f4noma <\/a>Les Brujas. Uma edi\u00e7\u00e3o-dossi\u00ea muito completa e com v\u00e1rias perspectivas sobre a tem\u00e1tica. <\/span><\/p>\n

A Pillku, \u00e9 claro, tamb\u00e9m trabalha muito com quest\u00f5es consideradas “t\u00e9cnicas”, mas que tamb\u00e9m s\u00e3o pol\u00edticas. Nesta postagem<\/a> h\u00e1 um mapeamento de iniciativas que fornecem servi\u00e7os digitais ativistas\/livres e que protegem a privacidade de seus usu\u00e1rios, material fundamental para todes de nuestra Am\u00e9rica latina saberem a quem recorrer quando necessiterem destes tipos de servi\u00e7os.<\/p>\n

Todas as imagens usadas aqui s\u00e3o das edi\u00e7\u00f5es de Pillku.<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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