{"id":1068,"date":"2009-01-19T02:42:51","date_gmt":"2009-01-19T02:42:51","guid":{"rendered":"https:\/\/baixacultura.org\/?p=1068"},"modified":"2009-01-19T02:42:51","modified_gmt":"2009-01-19T02:42:51","slug":"noticias-do-front-baixacultural-11","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/baixacultura.org\/2009\/01\/19\/noticias-do-front-baixacultural-11\/","title":{"rendered":"Not\u00edcias do Front Baixacultural (11)"},"content":{"rendered":"
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95% dos downloads de m\u00fasica s\u00e3o ilegais<\/a> (Estad\u00e3o, 16\/01)<\/p>\n Dados da Federa\u00e7\u00e3o Internacional da Ind\u00fastria Fonogr\u00e1fica: mais de 40 bilh\u00f5es de arquivos de m\u00fasica foram compartilhados ilegalmente no ano passado. No entanto, a mesma federa\u00e7\u00e3o anuncia que o n\u00famero de downloads legais tamb\u00e9m cresceu, e que a venda de m\u00fasicas digitais corresponde hoje a\u00a01\/5 do faturamento total da ind\u00fastria. Mas a maluquice das pessoas que efetivamente pagaram para baixar singles de Lil Wayne<\/strong> (o campe\u00e3o de downloads legais de 2008 ) n\u00e3o \u00e9 o bastante para salvar a ind\u00fastria do naufr\u00e1gio – segundo a mesma IFPI, a renda mundial da ind\u00fastria de discos diminuiu mais 7% no ano passado. Comemoremos.<\/p>\n .<\/p>\n A vontade dele \u00e9 te matar<\/a> (Pop Up!, 14\/01)<\/p>\n A fat\u00eddica entrevista de Jo\u00e3o Carlos Muller<\/a>,\u00a0consultor jur\u00eddico da Associa\u00e7\u00e3o Brasileira de Produtores de Discos,\u00a0continua repercutindo. Desta vez \u00e9\u00a0o jornalista Bruno Nogueira que chama a aten\u00e7\u00e3o para alguns pontos pouco destacados aqui no blog. E n\u00f3s todos continuamos nos divertindo com a falta de no\u00e7\u00e3o das pessoas com algum poder e nenhum discernimento. Com a palavra, Bruno Nogueira:<\/p>\n Entre outras coisas, ele compara o cara que pega aquele disco raro do Z\u00e9 Ramalho, que saiu de catalogo e n\u00e3o vende mais, para download em um blog com um assaltante de caixa forte de banco. E diz que para turma que baixa o disco que eles podem ficar tranquilo, porque agora eles est\u00e3o atr\u00e1s apenas do fornecedor. Igual guerra do tr\u00e1fico.<\/p>\n Sua principal cr\u00edtica ao Creative Commons tem como base o argumento que Gil, que \u00e9 todo pr\u00f3 a id\u00e9ia, at\u00e9 agora s\u00f3 licenciou uma m\u00fasica na vida. Mas entre as v\u00e1rias incongru\u00eancias – que passam por defender o DRM, licen\u00e7a digital que nenhuma gravadora adota mais, claramente sem saber o que se trata – a cereja do bolo est\u00e1 tamb\u00e9m no pr\u00f3prio ex-ministro. Depois de um papo de que o autor merece o mundo, ele solta a p\u00e9rola:<\/p>\n “O Gil recuperou na justi\u00e7a a obra dele, numa burrice que o Guilherme fez, eu avisei a ele que ia perder aquela obra. Ferrou-se!”<\/p>\n Burrice do Guilherme, porque, segundo Muller, tamb\u00e9m n\u00e3o \u00e9 s\u00f3 porque voc\u00ea tem uma id\u00e9ia que voc\u00ea pode ser dono dela.<\/p>\n<\/blockquote>\n .<\/p>\n Uma nova cara para o Remixtures<\/a> (15\/01)<\/p>\n O blog Remixtures, onipresente neste clipping e capitaneado pelo bravo colega d’al\u00e9m-mar Miguel Caetano – e n\u00e3o Miguel Jorge, como erroneamente foi informado semana passada,\u00a0pelo qu\u00ea pedimos\u00a0desculpas p\u00fablicas -, est\u00e1 de cara nova e com um novo e pol\u00eamico modelo de neg\u00f3cio: o Freemium<\/a>. Trata-se de um sistema cuja l\u00f3gica \u00e9 a mesma das bandas que disponibilizam suas m\u00fasicas gratuitamente na inten\u00e7\u00e3o de lotar – e lucrar com – os shows: num modelo freemium, o servi\u00e7o b\u00e1sico \u00e9 gr\u00e1tis, e o lucro vem dos produtos adicionais. Nas palavras de Caetano:<\/p>\n Em termos concretos, a proposta freemium<\/em> do Remixtures passa por disponibilizar uma s\u00e9rie de servi\u00e7os personalizados e complementares a uma vasta gama de entidades potencialmente interessadas como jornais, revistas, publica\u00e7\u00f5es online<\/em>, escolas de forma\u00e7\u00e3o profissional, bandas e m\u00fasicos independentes, editoras discogr\u00e1ficas, promotoras de concertos, universidades, associa\u00e7\u00f5es industriais e profissionais, etc. Inicialmente e salvo situa\u00e7\u00f5es excepcionais, este modelo dever\u00e1 abranger os seguintes servi\u00e7os disponibilizados ao pre\u00e7o m\u00ednimo referido.<\/p>\n<\/blockquote>\n A descri\u00e7\u00e3o dos servi\u00e7os e os respectivos pre\u00e7os tu confere no link do t\u00edtulo. \u00c9 uma forma interessante e pra l\u00e1 de v\u00e1lido de trazer o modelo da m\u00fasica para o campo da produ\u00e7\u00e3o textual, j\u00e1 que em v\u00e1rios pontos da discuss\u00e3o cultural em torno da internet a m\u00fasica parece v\u00e1rios passos adiante das demais formas de express\u00e3o. Boa sorte ao Remixtures na nova fase!<\/p>\n .<\/p>\n E por falar em Remixtures, quando me preparava para fazer a segunda tradu\u00e7\u00e3o para este blog, do artigo Copyright, Copyleft & the Creative Anti-Commons<\/a>, tive a grata surpresa de descobrir que Miguel Caetano j\u00e1 fez<\/a>.<\/p>\n\n
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