{"id":1020,"date":"2009-01-12T19:56:48","date_gmt":"2009-01-12T19:56:48","guid":{"rendered":"https:\/\/baixacultura.org\/?p=1020"},"modified":"2009-01-12T19:56:48","modified_gmt":"2009-01-12T19:56:48","slug":"noticias-do-front-baixacultural-10","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/baixacultura.org\/2009\/01\/12\/noticias-do-front-baixacultural-10\/","title":{"rendered":"Not\u00edcias do Front Baixacultural (10)"},"content":{"rendered":"

\"ww2-109\".<\/p>\n

Banda bate o p\u00e9 contra Associa\u00e7\u00e3o Anti-Pirataria<\/a> (Discofonia, 12\/12)<\/p>\n

A not\u00edcia n\u00e3o \u00e9 exatamente nova, mas nunca \u00e9 tarde pra baixar um disco:\u00a0o\u00a0C\u00e9rebro Eletr\u00f4nico<\/a> resolveu disponibilizar\u00a0o EP Pare\u00e7o Virtual<\/strong> no 4Shared e, embora isso tenha sido feito oficialmente e em concord\u00e2ncia com o selo da banda, nada impediu que o disquinho\u00a0fosse removido da rede por uma a\u00e7\u00e3o antipirataria. Disquinho no sentido carinhoso. O EP – que reapresenta algumas can\u00e7\u00f5es do\u00a0cd\u00a0Pare\u00e7o Moderno<\/strong> (um dos grandes lan\u00e7amentos do ano passado), algumas vers\u00f5es ao vivo e remixes – \u00e9 um disco de respeito, e est\u00e1 de volta<\/a>. Al\u00e9m das 08 can\u00e7\u00f5es, a pasta vem com o pdf do encarte e da licen\u00e7a Creative Commons<\/strong> que regula o uso do material.<\/p>\n

.<\/p>\n

O c\u00e9tico e a ciberliberdade<\/a> (Continuum, dez 2008\/jan 2009)<\/p>\n

Em sua \u00faltima edi\u00e7\u00e3o, a revista Continuum, do projeto Ita\u00fa Cultural e linkada \u00e0 direita, faz uma excelente entrevista com o S\u00edlvio Meira<\/strong>, professor de engenharia de software na Universidade Federal de Pernambuco, editor de um blog<\/a> no Terra Magazine e autor de duas centenas de textos sobre tecnologia e seu impacto na sociedade, que o tornaram uma refer\u00eancia\u00a0 nacional quando se fala de assuntos envolvendo as palavras “redes”, “software” ou “internet”. D\u00e1 uma olhada em um trecho da entrevista:<\/p>\n

\n

“Se olharmos para a hist\u00f3ria, veremos que sempre se viveu em redes. Os seres humanos s\u00e3o greg\u00e1rios por natureza. O que aconteceu \u00e9 que a pessoa deixou de viver em seu grupo geograficamente conexo, que foi estendido por um mecanismo de dessincroniza\u00e7\u00e3o de sua capacidade de comunica\u00e7\u00e3o<\/strong>. Se pensarmos antropologicamente, os grupos humanos s\u00f3 podiam se comunicar com eles pr\u00f3prios. Como n\u00e3o tinham o dom\u00ednio da escrita, que \u00e9 a codifica\u00e7\u00e3o da informa\u00e7\u00e3o que permite que ela seja deixada para tr\u00e1s ou levada para a frente, para o futuro e para outras geografias, ficavam parados, fechados entre eles. O que vem acontecendo na hist\u00f3ria da humanidade \u00e9 que, \u00e0 medida que come\u00e7amos a codificar o que pensamos, a criar a capacidade de transferir isso no espa\u00e7o e no tempo, ampliamos as redes<\/strong>.”<\/em><\/p>\n<\/blockquote>\n

.
\n<\/em><\/p>\n

Dub Brasil<\/a> <\/em>(URBe, 06\/01)<\/p>\n

Mais m\u00fasica. Cannabis Records<\/strong>, o autodenominado primeiro selo de dub do Brasil, iniciou suas atividades jogando na rede duas excelentes colet\u00e2neas do g\u00eanero. Os dois volumes de Pac-o-mania<\/strong> podem ser baixados no myspace<\/a> do selo, tudo com a tarja do Creative Commons<\/strong>. A Cannabis conta com 08 produtores de dub na ficha t\u00e9cnica, alguns deles veteranos com proje\u00e7\u00e3o na cena internacional. Al\u00e9m de conferir o trabalho dos caras nos dois discos, o p\u00fablico ainda leva o belo b\u00f4nus que \u00e9 o trabalho visual do artista Rodrigo D\u00e1rio<\/a>, respons\u00e1vel pelas capas.<\/p>\n

.<\/p>\n

\u00c1lbum mais vendido em 2008 na Amazon teve licen\u00e7a Creative Commons <\/a>(Remixtures, 6\/01)<\/p>\n

O onipresente (em nossos clippings) Remixtures, capitaneado pelo jornalista portugu\u00eas Miguel Jorge, fez um post sobre um dado bastante interessante: o disco mais vendido na loja virtual Amazon foi o Ghosts I-IV<\/a>, do Nine Inch Nails<\/strong>, lan\u00e7ado em mar\u00e7o de 2008 sob licensa Creative Commons. Esse dado talvez tenha rela\u00e7\u00e3o com outra quest\u00e3o importante: o disco foi comercializado em formato digital na sua totalidade ao pre\u00e7o de cinco d\u00f3lares. Vale dizer tamb\u00e9m que Reznor, como Reuben explicou nesse post<\/a>, \u00e9 um cara no m\u00ednimo ligado nas novas tend\u00eancias colocadas \u00e0 todos pela web. A lista completa dos mais vendidos, e dos melhores segundo o ranking dos editores da loja virtual, podem ser conferidas aqui<\/a>.<\/p>\n

.<\/p>\n

Em busca de uma nova cultura para o digital<\/a> (Ecodigital, 9\/01)<\/p>\n

Jos\u00e9 Murilo J\u00fanior, do blog Ecodigital e do MinC<\/a>, fez a tradu\u00e7\u00e3o de um interessante artigo (Queimando Livros, legalmente<\/em>) de James Boyle<\/strong>, publicado originalmente no Financial Times, em 8 de dezembro \u00faltimo. Advogado e professor de direito, Boyle<\/a> \u00e9 autor do livro <\/em><\/a>The Public Domai<\/a>n<\/em>, uma das obras indispens\u00e1veis para entender a quest\u00e3o do dom\u00ednio p\u00fablico e de como ele est\u00e1 sendo impiedosamente atacado pela pol\u00edcia do copyright <\/em>(no link acima d\u00e1 para ler o livro online, baix\u00e1-lo, ou mesmo compr\u00e1-lo).<\/p>\n

D\u00e1 uma sacada no tom do artigo de Boyle:<\/p>\n

\n

(…) Imagine o pequeno sublinhado azul sob cada t\u00edtulo levando \u00e0 \u00edntegra do livro. Para meu filho isto faria perfeito sentido. O t\u00edtulo do livro no cat\u00e1logo e quando voc\u00ea clica no link, certamente estaria pronto para come\u00e7ar a l\u00ea-lo. Isso \u00e9 o que ele aprendeu em sua experi\u00eancia de clicar links. Porque n\u00e3o aqui? Era um velho livro, afinal, h\u00e1 muito sem qualquer chance de ser reeditado. Imagine ser capaz de ler os livros, ouvir a m\u00fasica, assistir os filmes – ou pelo menos a produ\u00e7\u00e3o comercialmente indispon\u00edvel que a Biblioteca decidisse que valia \u00e0 pena digitalizar. Evidentemente esse \u00e9 o tipo de coisa que a lei, em sua pujan\u00e7a, pro\u00edbe. (…) <\/em>“<\/p>\n<\/blockquote>\n

.<\/p>\n

Revista Cult disponibiliza acervo digital<\/a> (12\/01)<\/p>\n

A cultura brasileira ganha mais uma biblioteca virtual a partir de hoje. H\u00e1 alguns anos, quando completou 50 edi\u00e7\u00f5es publicadas, a revista encartou dois cd-roms contendo o que ent\u00e3o era um menor mas j\u00e1 precioso acervo. Agora, o passo \u00e9 mais adequado a estes tempos l\u00edquidos – menos suporte f\u00edsico, mais conte\u00fado. A Cult foi fundada em 1997 e a esta altura –\u00a0tendo passado por mudan\u00e7as de editora e de publico alvo\u00a0–\u00a0j\u00e1 possui uma mem\u00f3ria consider\u00e1vel a ser preservada e relida, cheia de contribui\u00e7\u00f5es para a literatura, filosofia, pol\u00edtica e ci\u00eancias sociais.<\/p>\n

.<\/p>\n

\n

[Leonardo Foletto. Reuben da Cunha Rocha.<\/strong>]<\/p>\n

Cr\u00e9dito foto: World War II Photos<\/a><\/address>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

. Banda bate o p\u00e9 contra Associa\u00e7\u00e3o Anti-Pirataria (Discofonia, 12\/12) A not\u00edcia n\u00e3o \u00e9 exatamente nova, mas nunca \u00e9 tarde pra baixar um disco:\u00a0o\u00a0C\u00e9rebro Eletr\u00f4nico resolveu disponibilizar\u00a0o EP Pare\u00e7o Virtual no 4Shared e, embora isso tenha sido feito oficialmente e em concord\u00e2ncia com o selo da banda, nada impediu que o disquinho\u00a0fosse removido da rede […]<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":8286,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[161,122],"tags":[165,163,138],"post_folder":[],"jetpack_featured_media_url":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-content\/uploads\/2012\/07\/ww2-1099-1.jpg","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1020"}],"collection":[{"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1020"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1020\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/media\/8286"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1020"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1020"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1020"},{"taxonomy":"post_folder","embeddable":true,"href":"https:\/\/baixacultura.org\/wp-json\/wp\/v2\/post_folder?post=1020"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}