Comunidade – BaixaCultura https://baixacultura.org Cultura livre & (contra) cultura digital Fri, 10 Feb 2023 03:17:35 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.9 https://baixacultura.org/wp-content/uploads/2022/09/cropped-adesivo1-32x32.jpeg Comunidade – BaixaCultura https://baixacultura.org 32 32 Open Street Maps https://baixacultura.org/portfolio-item/open-street-maps/ https://baixacultura.org/portfolio-item/open-street-maps/#respond Tue, 29 Nov 2022 15:18:08 +0000 https://baixacultura.org/?post_type=portfolio-item&p=15014

Open Street Map é uma plataforma colaborativa de dados geográficos de licença livre – similar ao Google Maps, mas sem estar atrelado a fins comerciais de qualquer empresa. Os dados são atualizados pela comunidade usuária, que conta com mais de 2 milhões de pessoas (usuários registrados), as quais alimentam a base com mais de 20 mil atualizações mensais nos mapas. Para acessar o Open Street Map, é possível também utilizar aplicativos como o uMap

Criado em 2004 na Inglaterra, foi inspirado na Wikipédia – e como esta, também tem uma fundação, a OpenStreetMap Foundation, que dá suporte estrutural para as operações da plataforma e de sua comunidade.

Assistir fora do Youtube: https://invidious.osi.kr/watch?v=tojADNJD9Ps

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Mastodon. Gnu Social. Hubzilla https://baixacultura.org/portfolio-item/mastodon-gnu-social-hubzilla/ https://baixacultura.org/portfolio-item/mastodon-gnu-social-hubzilla/#respond Tue, 29 Nov 2022 15:15:25 +0000 https://baixacultura.org/?post_type=portfolio-item&p=15011

Mastodon é uma rede social de microblogs (similar ao Twitter) descentralizada e de código aberto. Ao contrário das redes sociais habituais, que possuem um servidor centralizador de dados, o Mastodon se divide em comunidades (chamadas “federações”) que se segmentam por temas ou regiões. O seu perfil é visível para todos os membros do Mastodon, porém, é possível encontrar mais facilmente pessoas com interesses parecidos se você entrar em uma federação temática. A rede social é gratuita e sem anúncios, sendo mantida apenas por doações de apoiadores.

Assim como o Mastodon, Hubzilla e GNU Social também são redes sociais descentralizadas baseadas em servidores distribuídos em vários locais diferentes. Se o Mastodon é mais parecido com o Twitter, pode-se dizer que estas têm funções bem variadas, como a discussão em fóruns e threads, wikis, etc.

Assistir fora do Youtube: https://invidious.osi.kr/watch?v=6xXPqGfUJpQ

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Software Livre. Debian https://baixacultura.org/portfolio-item/software-livre-debian/ https://baixacultura.org/portfolio-item/software-livre-debian/#respond Tue, 29 Nov 2022 15:14:26 +0000 https://baixacultura.org/?post_type=portfolio-item&p=15009

O software livre poderia estar em qualquer um dos eixos propostos. Na prática, o software livre é a base de vários exemplos que vamos dar aqui. É através dele que o usuário tem a autonomia de abrir a caixa de Pandora: se apropriar da tecnologia, conhecer exatamente o que se passa dentro do código, alterá-lo, melhorá-lo, adaptar para uma necessidade específica, torná-lo mais seguro etc. A maioria dos softwares livres tem, por trás, comunidades pulsantes de entusiastas que dão suporte para os usuários, propõe mudanças e melhorias nos sistemas e corrigem falhas de segurança e privacidade que podem surgir. 

CódigoSUR 2019, MilpaDigital

CódigoSUR 2019, MilpaDigital

O Debian é um sistema operacional universal baseado no Linux e provavelmente tem a maior comunidade de usuários de Linux. Diferencia-se das demais distribuições Linux porque possui um contrato social firmado por seus desenvolvedores de que o sistema nunca será privatizado e sempre manterá os interesses de seus usuários e do software livre em primeiro lugar. O sistema é universal porque busca servir a todos os tipos de computador, ou seja, desde servidores industriais até computadores de uso pessoal. Por conta disso, o Debian é uma das distribuições mais populares do Linux – é especialmente recomendada por ter uma comunidade participativa que dá suporte e fornece informações diversas para quem quer fazer sua instalação (ou modificação, ou resolver algum problema no seu sistema).

Assistir fora do Youtube: https://invidious.osi.kr/watch?v=pH1tkTYm9rg

CódigoSUR 2019, MilpaDigital

CódigoSUR 2019, MilpaDigital

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Redes Mesh https://baixacultura.org/portfolio-item/redes-mesh/ https://baixacultura.org/portfolio-item/redes-mesh/#respond Tue, 29 Nov 2022 14:49:07 +0000 https://baixacultura.org/?post_type=portfolio-item&p=14989


As
redes mesh são um modelo alternativo de infraestrutura para a construção de redes de internet. É composta de vários nós que passam a se comportar como uma única e grande rede, onde estes nós repetem o sinal de maneira descentralizada e as mensagens são transmitidas por diferentes caminhos. Oferece maior estabilidade à comunicação e também facilita sua expansão a áreas mais remotas, já que sempre é possível agregar novos nós à rede. A partir desta arquitetura surgem as redes livres, que funcionam como grandes redes sem fio abertas, montadas a partir de um grupo de roteadores conectados entre si que propagam o tráfego entre usuários e também emitem serviços em banda larga a partir de pontos conectados à internet. Estas redes costumam funcionar de duas maneiras: se não tem nenhum ponto conectado à internet, funcionam como grandes intranets, onde os usuários têm acesso a uma rede comunitária offline e podem se comunicar entre si da maneira que quiserem e usufruir serviços nesta rede. Se um dos pontos tem acesso a internet, então se tornam opções mais baratas de conexão à internet – o que propicia a criação de pequenos provedores comunitários estruturados, uma opção real especialmente para lugares de difícil acesso onde as operadoras de internet não vêem interesse em chegar ou chegam com serviços caros e ruins. 

Para estas redes funcionarem, não basta apenas instalar roteadores e antenas (a parte “técnica”), mas garantir a manutenção e a gestão das redes pelas comunidades onde funcionam. Por isso, iniciativas de redes livres como as da Coolab, no Brasil, Altermundi, na Argentina, Rhizomática, no México, ou a Guifi.Net, na Catalunha, funcionam a partir de uma metodologia de construção colaborativa, que inclui formação local para que os moradores operem a infraestrutura. Nas redes mais antigas, como a Guifi.net, um ecossistema se estabelece com a criação de pequenos provedores, empresas e coletivos de usuários que, em alguns casos, recebe apoio dos órgãos públicos locais e estaduais, que investem e potencializam as redes também como ferramenta de autonomia das comunidades.

As redes livres comunitárias emergem com o duplo propósito de garantir o direito ao acesso à internet e, ao mesmo tempo, que as comunidades sejam criadores de seu próprio “pedacinho de internet” de maneira autogestionada, colaborativa e de acordo com suas tradições.

 

Assistir fora do Youtube: https://invidious.osi.kr/watch?v=JsAwZ3yXXTU

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Comunidade https://baixacultura.org/portfolio-item/comunidade/ https://baixacultura.org/portfolio-item/comunidade/#respond Tue, 29 Nov 2022 14:46:41 +0000 https://baixacultura.org/?post_type=portfolio-item&p=14983 Comunidade é a base de qualquer rede, inclusive a internet. Quando falamos em alternativas às Big Techs, sobretudo estamos falando sobretudo de ideias que pensam uma internet das pessoas, não das “coisas”; que ponham na equação final de seus produtos valores e preceitos humanos, de igualdade e fraternidade. Utopia?

É certo que o desligamento das ‘big techs” ou dos serviços corporativos pode não ser um movimento simples. Em algum momento, diante da necessidade “inevitável” de uso dessas plataformas massivamente utilizadas, o mal menor costuma ser priorizado: qual era a menos insegura? Qual violou menos nossos direitos? Talvez este momento histórico, em que mais pessoas conhecem os efeitos de uma modulação e manipulação em massa a partir de algumas redes sociais proprietárias voltadas somente ao lucro (como o Facebook), seja oportuno para pensar em fazer escolhas tecnológicas mais conscientes. Um momento para nos perguntar: quais são as iniciativas de base comunitária que estão construindo, hoje, alternativas tecnológicas na e com a internet? 

No futuro”, supõe-se que Bill Gates tenha dito recentemente em um memorando talvez não proprietário, mas ainda interno, “trataremos o usuário final como tratamos os computadores: ambos são programáveis”. Mas enquanto houver pessoas que sejam capazes de programar em vez de serem programadas, essa visão felizmente não terá futuro.”

Friedrich. A Kittler, “Science as Open Source Process“.

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Tem alguma sugestão de projeto e ideia para esse tema? nos escreva em info@baixacultura.org

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