Serviço – BaixaCultura https://baixacultura.org Cultura livre & (contra) cultura digital Tue, 22 Aug 2017 12:05:40 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.9 https://baixacultura.org/wp-content/uploads/2022/09/cropped-adesivo1-32x32.jpeg Serviço – BaixaCultura https://baixacultura.org 32 32 Chamada pública – III Encontro SUL das Produtoras Colaborativas https://baixacultura.org/2017/08/22/chamada-publica-iii-encontro-sul-das-produtoras-colaborativas/ https://baixacultura.org/2017/08/22/chamada-publica-iii-encontro-sul-das-produtoras-colaborativas/#respond Tue, 22 Aug 2017 12:05:40 +0000 https://baixacultura.org/?p=12012

Pelo terceiro ano consecutivo, as Produtoras Culturais Colaborativas da região sul realizarão seu encontro anual em Porto Alegre e região metropolitana. As Produtoras Culturais Colaborativas são uma tecnologia social que reúne um conjunto de metodologias para que grupos autogestionários transformem seus espaços de atuação em empreendimentos criativos que oferecem produtos e serviços de audiovisual, produção cultural, comunicação comunitária e formação em cultura digital. A edição deste ano do encontro tem o reconhecimento e apoio da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do MinC, através do edital Cultura e Redes, realizado em 2015, cujos recursos foram liberados somente este ano.

O III Encontro Regional SUL da Rede das Produtoras Culturais Colaborativas contará com debates, oficinas, install fest e atrações culturais e terá a participação das produtoras colabrativas da região Sul, representantes das produtoras das regiões Norte e Nordeste do Brasil e parceiros locais que trabalham com produção cultural, software livre e economia colaborativa. Vai acontecer entre os dias 4 a 7 de outubro (quarta à sábado) em Porto Alegre e região metropolitana.

Estamos construindo a programação de forma colaborativa com os coletivos integrantes da Rede das Produtoras Colaborativas e com outrxs interessadxs em cultura livre e produção cultural colaborativa da região. Quem quiser propor sua atividade (roda de conversa, debate, oficina prática, atividade cultural – cineclube, shows, performances, lançamentos de livros/zines/revistas, etc) para o encontro, entre nesse formulário e preencha os campos até o dia 4/9, segunda-feira. 11/9, segunda-feira. O nosso objetivo é sistematizar as ações propostas e cuidar, junto com xs proponentes, pra que todas possam acontecer na programação do evento.

Por enquanto, já temos definido o 1º dia, quarta 4/10, que será dedicado à chegada dos coletivos e uma atividade de recepção, a partir das 14h, no Espaço Cultural 512, na Cidade Baixa, e a roda de encerramento, no sábado 7/10 às 17h, no mesmo 512. A programação do 2º (5/10, quinta), do 3º (6/10, sexta)  e de metade do 4° dia (7/10, sábado) estão abertas para a construção coletiva.

Se você quiser se inspirar para apresentar sua proposta, confira aqui o que já aconteceu nos dois últimos encontros:

I Encontro SUL (2015)
Material de divulgação
Cobertura

II Encontro SUL (2016)
Material de divulgaçãospot de rádio

Para saber mais sobre como funciona Rede das Produtoras Colaborativas, entre aqui.

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https://baixacultura.org/2017/08/22/chamada-publica-iii-encontro-sul-das-produtoras-colaborativas/feed/ 0
Na estrada com Enfrenta! https://baixacultura.org/2016/12/23/na-estrada-com-enfrenta/ https://baixacultura.org/2016/12/23/na-estrada-com-enfrenta/#comments Fri, 23 Dec 2016 14:16:41 +0000 https://baixacultura.org/?p=10897 photo288145211701438631

Em março de 2016, fomos contemplados no programa de intercâmbio do Ibercultura Viva. Em conjunto com o ZEMOS98, coletivo baseado em Sevilla parceiro nesse processo, o projeto previa mapear e documentar o trabalho de coletivos de artivismo y cultura livre da Espanha – país que duns tempos pra cá tem se destacado nessa seara. Juntamos nosso interesse em identificar coletivos próximos com a necessidade de conhecer melhor a área para replicar experiências (e conhecimentos sobre) no Brasil e na América Latina. A ideia inicial foi, a partir desta pesquisa, produzir algum material que sirva de protótipo para a identificação e a potencialização de iniciativas semelhantes por aqui.

Inscreveram-se no edital 76 projetos – 42 na categoria 1 e 34 na categoria 3. Para a primeira, do total de inscritos, foram habilitados 27; para a segunda, 16. Todos esses receberam pontuações dos avaliadores. Os paises com maior participação entre os habilitados da categoria 1 foram Argentina (15 projetos), Brasil (12), Costa Rica (5), Espanha (5) e Peru (5). Na categoria 3, Brasil (8), Argentina (6) e México (7) foram os três países mais presentes. Os sete mais bem colocados de cada categoria foram escolhidos os vencedores do edital.

Daí nasceu Enfrenta!, um projeto de mapeamento e pesquisa de coletivos que provocam o status quo, buscando alternativas de ação, de gestão ou de tecnologias que atuem nas brechas do consumismo desenfreado e vazio. São também iniciativas que buscam na colaboração, no artivismo, na arquitetura de guerrilha, na intervenção urbana, na horizontalidade, no pensamento crítico, na cooperação, no software livre e na cultura hacker energia para realizar ações que criticam o sistema dominante (econômico, social, cultural, ambiental) e, às vezes ao mesmo tempo, propõem alternativas para sua transformação.

O objetivo então é identificar algumas destas iniciativas e entender como elas funcionam, como enfrentam essa dominância e de que formas fazem isso. Nosso primeiro mapeamento levantou 50 iniciativas, das quais selecionamos 27. A Espanha é foi local escolhido por ser, dentre os países da ibero-américa, aquele que acreditamos concentrar a maior quantidade de projetos instigadores que estão criando novos caminhos, em especial depois da crise de 2013 e a partir do 15M.

O projeto é uma iniciativa nossa, em parceria com o espanhol Zemos98, e apoio do FotoLivre. Será desenvolvido na Espanha em forma de intercâmbio: ficaremos um mês e meio viajando (Sevilla, Valencia, Barcelona, Bilbao, Madrid estão entre as já confirmadas) entrevistando alguns dos cerca de 50 coletivos que já mapeamos. Vamos fazer um diário de viagem no site, e com o material que vamos coletar sairá algo que ainda não sabemos, quiçá um livro, um mini-doc, um especial multimídia…A ver.

Acompanhe no site, no Facebook do Baixa e no Twitter (@enfrentaproyect).

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https://baixacultura.org/2016/12/23/na-estrada-com-enfrenta/feed/ 1
Congresso #GCultural2016 – encerramento https://baixacultura.org/2016/10/11/congresso-gcultural2016-encerramento/ https://baixacultura.org/2016/10/11/congresso-gcultural2016-encerramento/#comments Tue, 11 Oct 2016 12:42:01 +0000 https://baixacultura.org/?p=10887 gcultural2016

Imagem de BitLaV/Marta Alvárez (España)

Ontem encerrou o 1º Congresso Online de Gestão Cultural – #GCultural2016. Um mês de muitas atividades, charlas, postagens e troca de ideias sobre gestão cultural com mais de 40 pessoas de vários países da ibero-américa, tudo pela e com a rede. Um experimento intenso de troca de informações que valeu para mostrar que, sim, é possível fazer discussão densa e produtiva sobre assuntos em comum em um evento totalmente pela internet. Se perdemos aqueles espaços de informalidade onde muitos projetos nascem, como as mesas de bar/café/almoços pós e durante os eventos, ganhamos pela consistência e permanência das discussões e redes formadas nesse um mês de #GCultural2016. Nesse momento político de retrocessos sociais em toda a América Latina (e por que não dizer todo o mundo), mais do que nunca é importante conhecermos nossos semelhantes para fortalecermos enquanto rede.

Outro ganho do congresso e de seu formato foi justamente a questão da permanência das discussões. Todos os trabalhos estão online, toda a discussão realizada nas redes pode ser vista pela hashtag #gcultural2016, sobretudo no Twitter e Facebook. Há os grupos de telegram de cada mesa para questões mais práticas e específicas de cada projeto, os excelentes posts da cobertura colaborativa realizados por blogueiros culturais dos mais diversos. E claro, as videoconferências das 6 mesas, mais a abertura e o encerramento, que ficaram registradas e podem ser conferidas a qualquer momento. Esse post, então, é também uma compilação, um índice para continuarmos trocando e tendo acesso ao material produzido nas redes. Adelante!

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Abertura, 12/9: lançamento do #GCultural2016 com a participação dos coletivos organizadores e a apresentação do calendário de atividades, as modalidades de participação e as mesas temáticas do congresso. Participantes: Daniel Cotillas (Comunicación Abierta), Leonardo Foletto (Baixa Cultura), Mariana Ripoll (Gestión Cultural UY), Santiago López (Comandante Tom), Ana Ceballos y Aniria Nava Ponce (Aforo Gestión Cultural) y Mariana Fossatti (Ártica).

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Mesa 1, 15/9/2016. Gestión cultural para la producción de cultura libre. Participantes ao vivo: Thaís Rigolon y Lívia Ascava del Instituto TIM, Ingrid Quiroga y Mariano Martino de Enjambre, Barbi Couto de Ediciones de la Terraza, Rodrigo Savazoni del Instituto Procomum, y Andreu Meixide de panorama180. Desde la organización del congreso, participaron Leonardo Foletto, Jorge Gemetto (en redes sociales y chat) y Mariana Fossatti. Os trabalhos da mesa podem ser vistos em Artica Online. Grupo no telegram.

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Mesa 2, 19/9/2016Comunicación en red y herramientas TIC para la gestión cultural.
Participantes: Pilar DM, Juan Jesús Gómez, Martí Perramón, Teresa Miquel Sellés, Carles López Seguí, Lucas Pretti y Gabriela Giurlani. Coordinan: Daniel Cotillas y Mariana Fossatti. Os trabalhos da mesa podem ser vistos em Comunicación Abierta. Grupo de discussões no Telegram.

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Mesa 3, 22/9/2016 : Experiencias y proyectos de cultura y activismo digital.
Participaron de la mesa en vivo: José Caballero, Lucy Tatiana Galvis Peñuela, Janaína Capeletti, Bruno César Alves Marcelino, Alberto Marcos Cabero y Daniel Daza. Desde la organización del Congreso, participaron Leonardo Foletto y Mariana Fossatti. Os trabalhos da mesa podem ser vistos aqui. Grupo de discussões no telegram.

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Mesa 4, 26/9/2016, La gestión cultural en las bases. Desde la organización del Congreso, participan Mariana Ripoll y Mariana Fossati. Os trabalhos podem ser vistos no Gestión Cultural Uruguay. Grupo de discussões no telegram.

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Mesa 5, 29/9/2016: Profesionalización de la gestión cultural. Desde la organización del Congreso, participan Ana Ceballos y Aniria Nava Ponce (Aforo Gestión Cultural) y Mariana Fossati. Os trabalhos desta mesa podem ser vistos aqui: http://www.aforo.mx/gcultural2016-mesa-5/. Grupo de discussões no telegram.

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Mesa 6, 3/10/2016. Espacios culturales y comunidad en red. Participaron Salvador García, Inés Bebea, Fernando Ariel López, Selma Santiago, Addy Cauich, Ana María Barbero, Laura Gómez, Florencia Aguirre. Coordinaron Santiago López y Mariana Fossatti. Os trabalhos da mesa podem ser vistos no blog do Comandante Tom.

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Videoconferencia de cierre y conclusiones del congreso online #GCultural2016, 6/10/2016.
Participaron Daniel Cotillas, Santiago López, Leonardo Foletto, Sandra Cabrera, Estefanía Rodero, Florencia Parodi y Mariana Fossatti.

tweet-gcultural-casa

Os nós da rede, atividade proposta na mesa 1, que dá uma mostra das conexões realizadas durante o congresso, sobretudo nas primeiras semanas. Feito no Onodo.org

Cobertura Colaborativa (alguns posts compilados por Artica Online de blogs em espanhol):

_ Estefanía Rodero #GCultural2016: Conclusiones que abren puertas
http://estefaniarodero.es/gcultural2016-conclusiones-que-abren-puertas

_ Florencia Parodi – Hacia el cierre del 1° Congreso Online de Gestión Cultural #GCultural2016
http://florencia-gestioncultural.blogspot.com/2016/10/hacia-el-cierre-del-1-congreso-online.html

_ Anotador Cultural – Primer Congreso on-line de Gestión Cultural. #GCultural2016
https://www.facebook.com/notes/anotador-culturalgesti%C3%B3n-cultural-m%C3%A0s/primer-congreso-on-line-de-gesti%C3%B2n-cultural-gcultural2016/661531690695026

_ Estefanía Rodero – #GCultural2016: La cultura como servicio público
http://estefaniarodero.es/gcultural2016-la-cultura-como-servicio-publico

_ Isabel González – 5º Mesa: La profesionalización de la Gestión Cultural. Reflexiones.
https://creandohistoriasdelarte.wordpress.com/2016/10/03/5o-mesa-la-profesionalizacion-de-la-gestion-cultural-reflexiones/

_ Silvana Navarro – Con 10 nuevas ponencias #GCultural2016 nos habla de la gestión cultural en las bases
http://www.silvananavarro.com/single-post/2016/09/30/Con-10-nuevas-ponencia-GCultural2016-nos-habla-de-la-gesti%C3%B3n-cultural-en-las-bases

_ Sursiendo – Lo que nos emociona del Congreso de Cultura Libre #GCultural2016
https://sursiendo.com/blog/2016/09/lo-que-nos-emociona-del-congreso-de-gestion-cultura-gcultural2016/

_ Impressions Du Monde – Conectando Gestión Cultural
http://www.impressionsdm.es/conectando-gestion-cultural/

_ Silvana Navarro – La segunda semana de #GCultural2016 continúa con la mesa 3: Experiencias y proyectos de cultura y activismo digital
http://www.silvananavarro.com/single-post/2016/09/27/La-segunda-semana-de-GCultural2016-contin%C3%BAa-con-la-mesa-3-Experiencias-y-proyectos-de-cultura-y-activismo-digital

_ Kabudanyaa – Primer Congreso Online de Gestión Cultural de Iberoamérica
http://kabudanyaa.com/congreso-de-gestion-cultural-online-iberoamerica/

_ Silvana Navarro – #GCultural2016 continúa hablando de comunicación en red y herramientas TIC para la gestión cultural
http://www.silvananavarro.com/single-post/2016/09/26/GCultural2016-contin%C3%BAa-hablando-de-comunicaci%C3%B3n-en-red-y-herramientas-TIC-para-la-gesti%C3%B3n-cultural

_ Reflejo – MESA 1: Gestión Cultural para la Promoción de Cultura Libre
http://blogreflejo.blogspot.com.uy/2016/09/mesa-1-gestion-cultural-para-la_14.html

_ Reflejo – TEXTÃO: Pensando a partir das considerações da mesa Gestão Cultural para a Promoção de Cultura Livrehttp://blogreflejo.blogspot.com.uy/2016/09/textao-pensando-partir-das.html

_ Florencia Parodi – Debate, análisis y reflexión en el Congreso de Gestión Cultural Online #GCultural2016
http://florencia-gestioncultural.blogspot.com/2016/09/debate-analisis-y-reflexion-en-el.html

_ Pasatiempo – #GCultural2016: ¿Cómo hacer sustentable un proyecto de cultura libre?
http://pasatiempo.pe/event/gcultural2016-como-hacer-sustentable-un-proyecto-de-cultura-libre/

_ Estefanía Rodero – #GCultural2016: A vueltas con la accesibilidad: innovación social y cultura libre
http://estefaniarodero.es/gcultural2016-a-vueltas-con-la-accesibilidad-innovacion-social-y-cultura-libre

_ El prisma del arte – Mesa 2 del Congreso #Gcultural2016: Comunicación en redes y herramientas TIC para la gestión cultural
http://www.elprismadelarte.com/mesa-2-del-congreso-gcultural2016-comunicacion-en-redes-y-herramientas-tic-para-la-gestion-cultural/

_ Iguana – Mapas Culturais: Software, iniciativas, inclusión y gestión cultural.
https://iguanaorgblog.wordpress.com/2016/09/23/mapas-culturais-software-iniciativas-inclusion-y-gestion-cultural/

_ Artismusas – Congreso Online de Gestión Cultural
https://artismusas.wordpress.com/2016/09/20/congreso-online-de-gestion-cultural/

_ Estefanía Rodero – Cultura libre y comunidadeshttp://estefaniarodero.es/gcultural2016-cultura-libre-y-comunidades

_ Florencia Parodi – Avanza el #GCultural2016: se desarrolló con gran participación la primera mesa temática.
http://florencia-gestioncultural.blogspot.com/2016/09/avanza-el-gcultural2016-se-desarrollo.html

_ Ariel Barrios – La cultura libre necesita de nuevos gestores
http://museosexpandidos.com/la-cultura-libre-gestores/

_ Barbi Couto – Pedir y dar, ¿nuevas formas de sustentabilidad para nuevas épocas?
http://eneroenlaciudad.com.ar/index.php/2016/09/pedir-y-dar-nuevas-formas-nuevas-epocas/

_ De Doble Espacio – #GCultural2016: Construyendo la cultura libre
https://dedoblespacio.wordpress.com/2016/09/19/gcultural2016-construyendo-la-cultura-libre/

_ De Doble Espacio – Comienza #GCultural2016: nuevos tiempos, nuevas modalidades de trabajo
https://dedoblespacio.wordpress.com/2016/09/18/comienza-gcultural2016-nuevos-tiempos-nuevas-modalidades-de-trabajo/

_ Florencia Parodi – “Comunicación en Red y Herramientas TIC para la Gestión Cultural” en el #GCultural2016
http://florencia-gestioncultural.blogspot.com/2016/09/comunicacion-en-red-y-herramientas-tic.html

_ Anotador Cultural – #GCultural2016 Mesa 2
https://www.facebook.com/notes/anotador-culturalgesti%C3%B3n-cultural-m%C3%A0s/gcultural2016-mesa-2/651481478366714

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https://baixacultura.org/2016/10/11/congresso-gcultural2016-encerramento/feed/ 1
Congresso #GCultural2016 – programação https://baixacultura.org/2016/09/12/congresso-gcultural2016-programacao/ https://baixacultura.org/2016/09/12/congresso-gcultural2016-programacao/#comments Mon, 12 Sep 2016 16:15:44 +0000 https://baixacultura.org/?p=10835 banner-1170x720-con-logos

As mesas temáticas ocorrem nas páginas web das organizações coordenadoras de cada mesa. As videoconferências canal de Ártica no Youtube.

12/9
19h GMT (16h no horário oficial de Brasília): | Início do Congresso: videoconferência inaugural com os coordenadores das mesas temáticas

13/9 a 15/9
Mesa 1: Gestão cultural para a produção de cultura livre. Coordenação: Ártica.

15/9
19h GMT (16h no horário oficial de Brasília).Videoconferência da Mesa 1.

16/9 a 19/9
Mesa 2: Comunicação em rede e ferramentas TIC para a gestão cultura. Coordenação: Comunicación Abierta.

19/9
19:00 hs GMT (16h no horário oficial de Brasília) || Videoconferência da Mesa 2.

20/9 a 22/9
Mesa 3: Experiências e projetos de cultura e ativismo digital Coordenação: Baixa Cultura.

22/9
19:00 hs GMT (16h no horário oficial de Brasília) || Videoconferência da Mesa 3.

23/9 a 26/9
Mesa 4: A Gestão cultural nas bases. Coordenação: Gestión Cultural UY.

26/9
19:00 hs GMT (16h no horário oficial de Brasília) || Videoconferência da Mesa 4.

27/9 a 29/9
Mesa 5: Profissionalização em gestão cultural. Coordenação: Aforo.

29/9
19:00 hs GMT (16h no horário oficial de Brasília) || Videoconferência da Mesa 5.

30/9 a 3/10
Mesa 6: Espaços culturais e comunidade em rede. Coordenação: Comandante Tom.

3/10
19:00 hs GMT (16h no horário oficial de Brasília) || Videoconferência da Mesa 6.

6/10
19:00 hs GMT (16h no horário oficial de Brasília) || Videoconferência de encerramento da equipe coordenadora do evento.

10/10
19:00 hs GMT (16h no horário oficial de Brasília) || Atividade de encerramento com a comunidade: maratona para compartilhar o melhor do congresso nas redes sociais com a hashtag #GCultural2016

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https://baixacultura.org/2016/09/12/congresso-gcultural2016-programacao/feed/ 1
Construindo o 1º congresso online de gestão cultural https://baixacultura.org/2016/04/06/construindo-o-primeiro-congresso-online-de-gestao-cultural/ https://baixacultura.org/2016/04/06/construindo-o-primeiro-congresso-online-de-gestao-cultural/#respond Wed, 06 Apr 2016 20:30:17 +0000 https://baixacultura.org/?p=10722 logo congreso 2016

O Congresso de Cultura Livre em Quito no Equador (2013) nos colocou em contato com muita gente na América Latina que trabalha na construção do conhecimento livre, seja em hardware, software, cultura, produção ou gestão cultural. São coletivos, centros culturais, pessoas e projetos que defendem a ideia de que a informação tem que circular, para que contagie e inspire outros. E que, assim como nós, estão convencidos de que o conhecimento não cresce por acumulação, mas por multiplicação: se eu tenho uma ideia e compartilho esta ideia, a ideia se multiplica e todos saem ganhando.

É com isso em mente que, nos últimos tempos, estivemos construindo com alguns destes coletivos uma nova proposta: a de realizar este ano um congresso online de gestão cultural. Em parceria com Artica Centro Cultural 2.0, Gestión Cultural (Uruguay), Comunicación Abierta (Bolívia), Aforo Gestión Cultural (México), Comandante Tom (Espanha), lançamos o 1º CONGRESSO ONLINE DE GESTÃO CULTURAL.

MAS COMO ASSIM UM CONGRESSO ONLINE?

A partir da experiência destes coletivos, e em especial do Ártica, que organiza cursos online abertos desde 2012, o congresso vai ser 100% online. Para entender melhor, dividimos a ideia em duas partes:

_ A parte “tradicional” de um congresso: o #GCultural16 vai funcionar como um evento acadêmico “normal”, em que as pessoas enviam um resumo a uma mesa temática, e o trabalho, caso selecionado, é apresentado para um grupo de pessoas que pode comentar, perguntar, opinar. Há espaço para conversas paralelas e também para conhecer gente nova.

_ O novo (e não tão novo): o #GCultural16 será 100% online. Em vez de alugar salas, usaremos fóruns, chats e videoconferências. Os artigos estarão disponíveis desde sua aprovação em páginas web. As mesas de trabalho não vão funcionar em sedes físicas, mas nas redes digitais, e serão distribuídas. Iremos visitar os endereços web dos coletivos que estarão co-organizando as atividades (listados acima) e faremos as discussões nas redes online.

llamado a ponencias hasta 10-6 port

A primeira fase do congresso é a convocatória para apresentação de resumos, que foi lançada nesta semana e vai até 1 de junho. Dia 18 de julho divulgaremos as selecionadas; 31 de agosto é o prazo para receber os trabalhos completos; e de 12 de setembro a 10 de outubro acontece o #GCultural16, na web.

Convidamos a todos que enviem seus resumos de até 500 palavras (em português ou castelhano) para as mesas abaixo. Selecionaremos um conjunto de trabalhos para serem apresentados durante o evento, em setembro.  Também teremos outras atividades paralelas durante o evento que contaremos por aqui.

* Experiencias y proyectos de cultura y activismo digital
Relatos de experiencias de procesos / proyectos colectivos o individuales de ciberactivismo, hacktivismo, activismo digital artístico – “artivismo”; hackerspaces, makespaces, fablabs y otros tipos de centros de tecnología comunitaria; producción de cultura digital, arte y tecnologia; mapeos / cartografías digitales; performances y exposiciones artisticas; labs de experimentación digital. Coordenação: @baixacultura

* Gestión cultural para la producción de cultura libre
Experiencias y reflexiones sobre cómo se produce cultura libre en cualquier disciplina cultural. Proyectos que utilizan y promueven el dominio público, las licencias Creative Commons, licencias de software libre y otras formas de licenciamiento libre. Modalidades de trabajo de código abierto que invitan a copiar, replicar y remezclar. Coordenação: @articaonline

* La gestión cultural en las bases
Experiencias recorridas de colectivos y emprendedores culturales que trabajan desde espacios o proyectos íntimamente vinculados con el territorio y las comunidades. El foco temático de esta mesa nos lleva a considerar, además, la articulación de éstos con otros actores como colectivos, organizaciones, programas del Estado, empresas, etc. Dichas experiencias pueden provenir tanto del sector privado como público. Coordenação: @gestioncuy

* Comunicación en red y herramientas TIC para la gestión cultural
Experiencias y reflexiones sobre el uso de las TIC en el sector cultural. Comunicación, Infoactivismo, Código Abierto, Redes, Políticas, Herramientas. Coordenação: @danicotillas

*Espacios culturales y comunidad en red
La cesión de espacios por parte instituciones públicas y privadas, hace que se esté viviendo un momento de cambio en el que la cultura parece cobrar un protagonismo singular en las ciudades. Por ejemplo, el Ayuntamiento de Madrid  ha lanzado un marco común de cesión de espacios que estarán disponibles para el tejido asociativo de la ciudad. Estas experiencias, incentivan el intercambio, la colaboración y la innovación ciudadana y cultural. En esas circunstancias la capa digital juega un papel imprescindible en la construcción de una red de intercambio que conecte las diferentes propuestas locales creando una red global. Desde un punto de vista teórico, pero sobre todo práctico, el objetivo de las ponencias será indagar en las posibles vías de implementación de la construcción de esta red. Coordenação: @ComandanteTom_

* Profesionalización en gestión cultural
Experiencias y reflexiones sobre los procesos de formación en gestión cultural. Trayectorias profesionales, desarrollo de emprendimientos independientes. Diseño de proyectos y herramientas de planificación. Coordenação: @AforoMX

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Mais informações sobre neste sítio de Ártica. E qualquer dúvida, nos escrevam que prontamente responderemos.

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https://baixacultura.org/2016/04/06/construindo-o-primeiro-congresso-online-de-gestao-cultural/feed/ 0
“La Remezcla”, o zine nº2 https://baixacultura.org/2016/03/08/laremezclao-no2/ https://baixacultura.org/2016/03/08/laremezclao-no2/#comments Tue, 08 Mar 2016 14:33:39 +0000 https://baixacultura.org/?p=10640 12557107_10153391850433233_1422077697_o

Depois de falarmos da prática do deturnamento criada pelos situacionistas franceses, a 2º edição do zine amplia o número de páginas, textos e artistas convidados para tratar de um dos nossos grandes temas contemporâneos: LA REMEZCLA. Remix. Remistura. Desvio. Plágio. Cópia. (re) criação. (re) combinação. Várias palavras para abordar um mesmo assunto, sempre presente nestes quase oito anos de BaixaCultura e na vida de todo mundo que tem a internet como habitat.

Porque, como dissemos certa vez, numa sociedade dominada pela explosão de informações, talvez seja mais conveniente explorar as possibilidades de ressignificação daquilo que já existe do que acrescentar informações redundantes, mesmo quando estas são produzidas por meio da metodologia e da metafísica do “original”. Talvez.

A publicação começa com “REVALORIZAR O PLÁGIO NA CRIAÇÃO“, texto publicado em 2010 que, para falar de remix e plágio na criação artística, plagia e reedita um capítulo de “Distúrbio Eletrônico”, do coletivo Critical Art Ensemble. com trechos recombinados de outros textos, alguns deles destacados ao final da segunda parte como uma espécie de bibliografia, e outros sutilmente citados.

Segue para “NOTAS INÉDITAS SOBRE COPYRIGHT E COPYLEFT“, texto de 2005 em que o coletivo italiano Wu Ming se opõe à lógica de defesa do copyright, segundo a qual não é possível conciliar acesso livre às obras e remuneração digna ao artista, entre outros tópicos tratados. É a primeira tradução para o português desse texto, realizada por Reuben da Cunha Rocha (vulgo cavaloDADA) e publicada aqui em três partes durante 2009.

INSENSATO“, o terceiro texto, é um comentário de Jamer Guterres de Mello sobre sua dissertação de mestrado em educação na UFRGS, construída e apresentada com colagens, trechos de citação escritas a mão ou datilografados, fotos, colagens fotos-textos, tal qual um zine. Jamer, atualmente doutorando em comunicação e editor do Zinescópio, reflete sobre métodos científicos para uso nas ciências humanas a partir de diversas referências do cinema – em especial Orson Welles, Rogério Sganzerla e Jean-Luc Godard – e da literatura, Burroughs e o cut-up à frente, para trazer a estética dos fanzines como afirmação dos conceitos de Gilles Deleuze de potências do falso e do simulacro. São trechos desse trabalho que ilustram a sobrecapa destacável de “La Remezcla”.

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Os dois últimos textos são de 2012 e trazem reflexões de dois escritores de hoje sobre criação artística e remix-plágio-recriação. O primeiro é uma “A LITERATURA SAMPLEADA DO MIXLIT“, uma entrevista com Leonardo Villa-Forte, criador do MixLit, espaço em que ele remixava autores distintos para produzir novos contos. Depois do MixLit Leonardo ainda faria oficinas de Remix Literário, o Paginário (instalação em espaço público com trechos de livros de ficção), além do mestrado em literatura na PUC-RJ sobre – adivinha o quê? – remix, além de produzir dois livros de ficção: “O Explicador”, volume de contos, e “O princípio de ver histórias em todo lugar”, romance, ambos publicado pela Editora Oito e Meio em 2015.

E “O FALSO PROBLEMA DA ESCRITA NÃO CRIATIVA” é Reuben da Cunha Rocha refletindo sobre o roubo na literatura a partir da circulação de Kenneth Goldsmith e a propagação do rótulo “escrita não-criativa”, num texto publicado aqui em 2012: “se a autoria é um fenômeno moderno tal como a conhecemos, o plágio criativo também o é, como atesta a energia que gigantes da modernidade como Lautréamont ou Walter Benjamin nele empregaram, o impulso de nutrição que o roubo representa em suas obras”, escreve o poeta, um dos criadores do BaixaCultura e autor de “As aventuras de cavalo Dada em + realidades q canais de TV” (2013) e “Na curva da cobra nos cornos do touro no couro do tigre na voz do elefante” (2015).

A edição de “La Remezcla” é deste que edita este site, Leonardo Foletto, e o design de Tereza Bettinardi, que já fez trabalhos pra Cosac Naify, Cia das Letras e hoje é uma das responsáveis pela A Escola Livre, espaço de discussão sobre novas formas de fazer e ensinar design. O zine tem 30 páginas + sobrecapa e foi impresso em A4 nornal frente e verso, p&b; a sobrecapa é uma A3 colorida de 80 e 120 g/m².

la remezcla1

O zine vai ser lançado em Porto Alegre na Aldeia, espaço cultural situado na rua Santana 252, duas quadras do parque da Redenção, no dia 18 de março, às 19h30. Vai rolar uma charla com o já citado Jamer Guterres de Mello, mais Gabriela Gelain, pesquisadora, mestranda em ciências da comunicação na unisinos e oficineira de zines; e Leo Felipe, escritor e jornalista. Algumas surpresas visuais e performáticas estão sendo planejadas pra esse dia.

Depois do lançamento, vai ser possível comprar pela internet, na página do nosso selo, a R$15, valor já com os custos de postagem (para o Brasil), adesivo e envelope carimbado.

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Fotos do lançamento do Zine em Porto Alegre, por Sheila Uberti (FotoLivre).

flyer impressão

Arte de divulgação: Tereza Bettinardi

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edição artesanal com suor e amor

 

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Banquinha

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teve piratebox com toda a biblioteca do site pra baixar


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https://baixacultura.org/2016/03/08/laremezclao-no2/feed/ 1
Saiu o zine BaixaCultura nº1 https://baixacultura.org/2015/06/19/saiu-o-zine-baixacultura-no1/ https://baixacultura.org/2015/06/19/saiu-o-zine-baixacultura-no1/#respond Fri, 19 Jun 2015 13:20:24 +0000 https://baixacultura.org/?p=10260 IMG_20150612_182536

Faz algum tempo que prometíamos uma continuidade no nosso selo editorial que lançou o Efêmero Revisitado em 2011/2012. Diversos contratempos e outros trabalhos infindáveis adiaram esse processo, mas eis que, em junho de 2015, a segunda publicação do selo é lançada: trata-se do Zine BaixaCultura nº1.

O tema escolhido pra edição foi o détournement, a partir de uma reedição de um texto já publicado aqui, o guia para os usuários do deturnamento, e de uma apresentação feita exclusivamente para a publicação. A ideia é dar continuidade a série “Pequenos Grandes Momentos da História da Recombinação”, mas também reeditar alguns textos do site e lançar conteúdos exclusivos relacionados à cultura livre e a (contra) cultura digital, em especial aqueles que achamos que combinam melhor com uma leitura em papel. Não vamos prometer uma periodicidade de lançamentos, mas já tem novos sendo gestados.

O primeiro lançamento do zine vai ocorrer hoje mesmo, 19 de junho de 2015, em Joinville, junto ao curso de jornalismo das faculdades Bom Jesus/Ielusc, conforme o cartaz de divulgação abaixo. A ideia é apresentar o conteúdo e falar um pouco sobre remix, plágio criativo e a ligação disso tudo com o copyleft e o software livre. A partir de segunda-feira o zine vai estar disponível em PDF (gratuito) na página Selo do site. E impresso, com envelope carimbado e adesivo, a módicos R$10 (taxas de envio incluso) ou na banca de zines mais próxima de sua cidade. Novas cidades e eventos de lançamentos serão divulgados aqui.

[Leonardo Foletto]

cartaz joinville
Fotos do evento de lançamento (Mauro Artur Schlieck)

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Como montar:

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Expediente (do zine): Calixto Bento (diagramação), Sheila Uberti (foto da capa – que abre esse post – sobre mosaico criado durante a oficina da artista Silvia Marcon, em Porto Alegre/RS) e Leonardo Foletto (edição).

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Carta aberta a Bill Gates https://baixacultura.org/2014/10/09/carta-aberta-a-bill-gates/ https://baixacultura.org/2014/10/09/carta-aberta-a-bill-gates/#comments Thu, 09 Oct 2014 12:43:49 +0000 https://baixacultura.org/?p=10018 bill gates

André Solnik é paulista, mas não é tucano. É formado em jornalismo, mas tá desempregado. É palmeirense, mas isso vamos deixar pra lá. Abandonou o Windows há quase uma década, mas sente falta daquele joguinho de ski. É um dos nossos colaboradores esparsos, de duas boas entrevistas publicadas ano passado: a com Benjamin Mako Hill, “um jovem brilhante com causas demais“, entre elas a cultura e o software livre; e com Nina Paley, cineasta, diretora da animação “Sita Sings the Blues”, também tratado e retratado por aqui.

E, agora, ataca também com outro projeto ligado a cultura livre: a Ratão, que auxilia usuários comuns na transição do Windows para o GNU/Linux e divulga a filosofia do software livre por aí. Nessas de divulgar seu novo projeto, ele escreveu uma carta aberta ao Bill Gates pra tentar mostrar didaticamente qual é o problema estrutural do Windows. Ao nosso ver, conseguiu mostrar muito bem – confira você mesmo aqui abaixo.

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CARTA ABERTA A BILL GATES

Bill Gates,

Sei que você já largou a direção da Microsoft faz um tempo e agora paga de bom moço doando seus bilhões a causas sociais e pulando cadeiras de escritório (?), mas recentemente fiquei sabendo do lançamento do Windows 10 e seu nome rondou – e perturbou – a minha mente mais uma vez.

Também larguei a Microsoft faz um tempo e confesso que não estou por dentro das novidades da nova versão do seu sistema operacional, mas posso dar alguns palpites: mais rápido, mais bonito, mais intuitivo, mais seguro, mais integrado. Acertei? Bom, pelo menos é isso vocês vêm prometendo há um tempão…mas digamos que finalmente isso aconteceu. O Windows 10 é o suprassumo dos sistemas operacionais: estável, elegante, robusto, inteligente, veloz. Isso faria com que eu reconsiderasse a minha decisão e, finalmente, retornasse aos seus braços?

Não adianta, Bill…não tente me conquistar com amenidades. A Apple já fez um sistema com todas essas vantagens práticas e mesmo assim não me conquistou. Sabe por quê? Porque o grande problema do Windows – e do OS X – é estrutural. Ele é proprietário e, justamente por isso, desrespeita a liberdade dos usuários. Todo mundo deve ter a liberdade de executar, copiar, estudar, distribuir, mudar e melhorar um programa. Essa liberdades garantem que não existe ninguém controlando as coisas de um degrau mais alto do que o meu: o controle agora passa para as mãos dos usuários.

Admito que eu mesmo não consigo interpretar o código-fonte de um software, mas isso pouco importa. O fundamental é que ele esteja disponível pra quem quiser e que centenas de programadores estejam constantemente buscando por falhas, fazendo mudanças e liberando atualizações. E não venha me dizer que só porque eu não sei programar estou sendo dominado por quem sabe. Se um software é livre, qualquer um tem a liberdade de aprender e fuçar, e essa diferença é importante. Além disso, mesmo pra um usuário que não tenha vontade alguma de se aprofundar no assunto, o leque de escolhas no mundo do software livre é praticamente infinito. Aqui chegamos em outro ponto crucial: um software livre, ao contrário do seu monstro em forma de sistema operacional, estimula o conhecimento compartilhado: aprendemos, copiamos e criamos todos juntos. Ele conecta pessoas do mundo todo, criando um senso de comunidade muito forte.

Sei exatamente o que você retrucaria agora: “mas esse controle é essencial pra segurança e pra usabilidade do sistema”. Você deve enganar muita gente com essa, né? Um software proprietário não assegura nada disso. Se ninguém sabe como funciona seu programa, o que me garante que ele não é malicioso, não rouba, repassa e vende meus dados, não acessa meu computador sem minha permissão e não segue meus passos? Nada! E isso acontece – e muito – na prática (aliás, como andam seus amigos da NSA?). A chance de essas coisas acontecerem com um software livre é muito pequena, exatamente porque seu funcionamento não é nenhum segredo guardado a sete chaves.

Quanto à usabilidade, talvez você tenha razão. Afinal, o Windows é utilizado por 1 bilhão e meio de pessoas no mundo todo! É…mas vamos com calma. Quem realmente escolheu o Windows? Quantas pessoas sabem que existem outras opções além dele? Pois é…seus acordos milionários com fabricantes de computadores e de hardwares fizeram a diferença. Praticamente todos os PCs que chegam às lojas já vêm com o Windows instalado. Você convenceu o planeta inteiro de que computador era sinônimo de Windows e desse jeito conseguiu empurrar esse sisteminha ingrato pra todo mundo. Até a liberdade de escolher o sistema operacional que queremos usar você quer cercear…assim já não dá. Tenho muito mais pra te falar, mas fica pra outra hora. Enquanto isso, que tal você dar uma lida sobre o GNU/Linux e aprender com um sistema operacional que respeita a liberdade dos usuários?

Passar bem,

André Solnik

ps: Steve Jobs, esteja onde você estiver, essa carta serve pra você também!

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Cineclube CCD em Porto Alegre https://baixacultura.org/2013/03/25/cineclube-ccd-em-porto-alegre/ https://baixacultura.org/2013/03/25/cineclube-ccd-em-porto-alegre/#respond Mon, 25 Mar 2013 19:33:56 +0000 https://baixacultura.org/?p=9638 221755_512355825476636_1474214883_n

 

 

Minha aportada por terras gaúchas, desde fevereiro de 2013, traz um primeiro evento aqui para falarmos no Baixa: trata-se do Cineclube Casa da Cultura Digital Porto Alegre.

O cineclube pretende exibir vídeos produzidos com base nos conceitos da cultura digital. São obras que discutem a questão dos direitos autorais, o copyleft, cultura livre, remix, redes sociais, cultura hacker, ciberativismo, software livre, liberdade na rede, compartilhamento, entre outros assuntos que entram no escopo da ideia de cultura digital. O BaixaCultura entra como parceiro da empreitada.

É uma espécie de continuidade do ciclo copy, right?, que foi realizado três vezes nos últimos anos, duas em Santa Maria-RS (primeira, segunda), em dois centros culturais locais, e uma em São Paulo, no Centro Cultural da Espanha. Agora: exibição de filmes (geralmente com menos de 1h30) seguido de comentários de algum convidado e/ou informado sobre o assunto do filme em questão.

A diferença dessa vez é ter uma periodicidade fixa (1x por mês), ser realizado num espaço maior (o teatro Bruno Kiefer, localizado no 6º andar da Casa de Cultura Mário Quintana, este prédio lindão logo abaixo onde a CCD POA está sediada) e ter sempre uma surpresa antes do filme.

A dessa estreia, dia 28 de março às 18h30, é a participação do  grupo Escuta, formado por mais de 30 compositores baseados em Porto Alegre que apostam nas composições autorais e num som baseado no violão e voz. Sediaram um primeiro festival ESCUTA, em dezembro de 2012 no Teatro de Arena, também em porto Alegre, e desde então vem crescendo em popularidade e qualidade em suas composições.

Kledir Ramil, ex-integrante dos grandes Almôndegas – a provável melhor banda de folk rock do país nos 1970 – escreveu recentemente, em sua coluna na Zero Hora, que a essência do grupo “é a mesma dos saraus: novos autores, mostrando suas canções, só de voz e violão. Tudo começou em apartamentos e evoluiu para espaços aberto ao público, não apenas para convidados.

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Na estreia do Cineclube, o filme escolhido é “Tudo é Remix”, documentário em quatro partes (de aproximadamente 10 min. cada uma) dirigido e produzido por Kirby Ferguson, lançado entre 2010 e 2012 na rede. O filme traz para o debate a ideia de que copiar e recombinar é um elemento essencial de criatividade; para isso, discute desde os casos de plágio do Led Zeppelin até as citações constantes ao cinema dos filmes de Quentin Tarantino, passando ainda pela crítica ao sistema de propriedade atual, onde “as idéias são consideradas como propriedade, lotes únicos e originais, com limites distintos”.

Em entrevista ao Baixa, o diretor Kirby Ferguson diz que fez o filme para ”mostrar como copiar é um elemento de criatividade, e de uma forma ou de outra, todos somos cópias”. “Tudo é Remix”, foi financiado por financiamento coletivo (crowdfunding) através do site norte-americano “Kickstarter” e está disponível para exibição na nossa BaixaTV. A exibição no cineclube vai ser em cópia digital com legendas em português.

A segunda data do Cineclube está marcada para o dia 23 de abril, no mesmo local e horário, com a exibição do filme “Arduíno – o documentário”, documentário de 2011 sobre a placa de hardware livre homônima que está revolucionando a produção caseira de objetos e artefatos digitais.

[Leonardo Foletto]

SERVIÇO

Estreia do Cineclube Casa da Cultura Digital Porto Alegre
28 de março – 18h30
(Abertura: Escuta! – O som do compositor, exibição de “Tudo é Remix”, seguido de debate)
Teatro Bruno Kiefer – 6º andar, Casa de Cultura Mário Quintana (Rua dos Andradas, 736 – Centro)

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santa maria

Santa Maria, a cidade que tanto nos abrigou/inspirou/ensinou/foi palco nestes 4 anos e tanto de estrada, está completamente arrasada pelo que tu sabe o quê. E esta página faz luto por alguns dias em homenagem a esta cidade que tanto nos é importante.

Mais informações sobre o ocorrido tem na Rádio Gaúcha, Zero Hora e Diário de Santa Maria, surpreendentemente fazendo uma cobertura adequada dos fatos, além de Correio do Povo, Folha, Sul 21, entre outros.

Foto: Ronald Mendes, Jean Pimentel e Emerson Souza / Agencia RBS

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