Comentários sobre: Um empurrão para sair das redes sociais https://baixacultura.org/2019/08/22/um-empurrao-para-sair-das-redes-sociais/ Cultura livre & (contra) cultura digital Mon, 12 Dec 2022 04:03:30 +0000 hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.9 Por: Tatiana https://baixacultura.org/2019/08/22/um-empurrao-para-sair-das-redes-sociais/#comment-5214 Mon, 12 Dec 2022 04:03:30 +0000 https://baixacultura.org/?p=12932#comment-5214 Em resposta a Inglid Martins.

É a mesma sensação que tenho. Acabei de ver meu comentário de 2019 aqui e hoje, três anos depois, penso exatamente igual. Claro que caí na armadilha de voltar às redes. Mas recentemente, tive uma invasão numa página profissional minha, e essa foi a deixa pra deletar de uma vez por todas o meu perfil. Pensei: com quais dessas pessoas aqui falo pessoalmente? Com quais converso diretamente por mensagem e vejo cara a cara? Por que ter um perfil em rede social hoje em dia? Pra alimenta o ego? Um ego que eu nem tenho… Rsrsrsrs.

Antigamente, as redes nos conectavam, encontrávamos amigos de escola, antigos vizinhos, havia um compartilhamento de mão dupla, não um compartilhamento do próprio ego, uma distribuição da própria vida, empurrando goela abaixo o nosso lifestyle, blogueirizando a nossa rotina.

E você tocou num ponto interessante: tbm fiz uma breve pesquisa no Instagram sobre unha (no meu caso, unhas curtas, que amo), e nos dias que se seguiram, foi uma enxurrada de posts semelhantes, propaganda de esmalte, e por algum motivo, fofoca de influencer (de repente porque eu devo ter rolado o feed sobre unhas e de alguma forma, a informação foi cruzada).

Hoje não tenho mais Facebook. Instagram só deixei pra acompanhar uma página de notícias locais aqui de onde moro, pq eles não têm site nem newsletter. Não tem como saber o que ocorre, e o canal deles é crucial sobre as notícias locais (mas já tô me questionando se realmente vai fazer tanta diferença, de fato, na minha vida, de forma decisiva. Será que não é só o hábito de ser tão passiva em relação às informações?

Antes a gente lia jornal impresso ou sites. Agora ficamos preguiçosos, lentos, passivos e permissivos. Muito triste. E mais triste é pelo fato de que não resgataremos os velhos tempos de Orkut, porque o problema não está mais apenas nas redes sociais, tá no tempo, na atualidade, nas pessoas, e no que as próprias redes se tornaram…

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Por: Inglid Martins https://baixacultura.org/2019/08/22/um-empurrao-para-sair-das-redes-sociais/#comment-1079 Wed, 08 Dec 2021 03:43:50 +0000 https://baixacultura.org/?p=12932#comment-1079 Dezembro de 2021 e saí de todas as redes sociais. Excluíndo meus perfis.
Fui deslizando pela tela do celular até escorrer liquidamente. Foi assim que me senti nas últimas semanas, me tornando líquida e invisível aos poucos.
Eu nunca imaginei que algum dia tomaria essa decisão de me desligar totalmente e logo agora que estou na faculdade de jornalismo. Como ser jornalista sem redes sociais?
Passei essa semana no canal Viva, me lembrando de como era a sensação de não ser refém do instantâneo. A noite tinha cheiro dos livros do meu quarto na casa dos meus pais!
E novamente: “como ser jornalista sem redes sociais?”
Nem sei se haverá redes sociais em três anos quando me formar, do jeito que está indo.
Os algoritmos engoliram as pessoas, e o que deveria aproximar os amigos, distanciou os que moram do lado. Havia dias que não via um rosto conhecido, além de reels, postagens patrocinadas e aleatórias.
Pesquisei sobre decoração para unhas para o Natal e por 6 dias só vi mãos e unhas no meu feed!
Saturei. Não me despedi, já que algum tempo desisti de postar.
Pela primeira vez repensei as portas escancaradas da minha vida para meia dúzia de amigos intimos e centenas de desconhecidos que só observavam.
Encontrei artigos iguais aos seus e me senti acolhida, abraçada, como a anos não sentia. Alguém que realmente me compreendeu!
Obrigada pelo texto!

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Por: Daniela https://baixacultura.org/2019/08/22/um-empurrao-para-sair-das-redes-sociais/#comment-1078 Sun, 24 Jan 2021 11:07:54 +0000 https://baixacultura.org/?p=12932#comment-1078 Muito bom o texto, parabéns!

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Por: Ana Elisa https://baixacultura.org/2019/08/22/um-empurrao-para-sair-das-redes-sociais/#comment-1077 Mon, 08 Jun 2020 01:12:14 +0000 https://baixacultura.org/?p=12932#comment-1077 A vontade de sair é grande, mas o medo de não entender de memes e perder os vínculos é maior. Muito ruim está no ensino médio e se preocupar com a vida social

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Por: Tatiana Lopes https://baixacultura.org/2019/08/22/um-empurrao-para-sair-das-redes-sociais/#comment-1076 Mon, 04 Nov 2019 05:03:52 +0000 https://baixacultura.org/?p=12932#comment-1076 Complementando meu comentário anterior, que solução você daria pra e-mails, já que o Gmail TB me parece uma arapuca.

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Por: Tatiana Lopes https://baixacultura.org/2019/08/22/um-empurrao-para-sair-das-redes-sociais/#comment-1075 Mon, 04 Nov 2019 05:02:50 +0000 https://baixacultura.org/?p=12932#comment-1075 Excelente texto. Li o livro e só tive mais incentivo ainda pra deixar as redes sociais. Já deletei meu Instagram pessoal. Vou né organizar de forma a sair do Facebook, mas antes direcionando meus clientes pra um canal diferente. Depois disso, adeus Facebook. Sinto saudades de pegar o telefone e teclar (queria dizer discar porque sou dessa época… Kkkkk) o número de algum parente. Por mais que o WhatsApp tenha chamada de voz, nunca me senti falando. Tem uma sensação estranha por trás disso.
Ainda não posso ficar 100% livre das redes sociais, porque essa arapuca ainda é meu ganha-pão. Taí um nome perfeito pra elas: arapuca de egos. Pessoas que se sentem na necessidade constante de expor a vida, mostrar a intimidade, que estão mais na boa que os outros, que são mais descoladas ou sábias, que são mais antenadas. Na verdade, a informação de 5 minutos vira pó na memória de amigos ou seguidores. Mas deixa um rastro perigosíssimo pros algoritmos. Palavra idolatrada pelo pessoal de marketing digital, alguns dos quais eu tenho a impressão de que não fazem a mínima ideia do que estão falando, e inventam bizarrices pra você ter uma rede social de sucesso, o que quase nunca acontece, porque geralmente não depende tanto da gente.

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