Comentários sobre: Notas sobre o futuro da música (1): Romulo Froés e a música brasileira de hoje https://baixacultura.org/2010/04/05/insights-musicais-1/ Cultura livre & (contra) cultura digital Thu, 15 Apr 2010 12:39:16 +0000 hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.9 Por: Leonardo https://baixacultura.org/2010/04/05/insights-musicais-1/#comment-564 Thu, 15 Apr 2010 12:39:16 +0000 https://baixacultura.org/?p=2878#comment-564 Hola João,
Talvez o Rômulo esteja um pouco atrasado, ou o fato de não viver de música, como tu diz, não o faça a melhor pessoa para fazer diagnósticos. Mas, de qualquer forma, é interessante a visão dele, nem que seja para botar lenha na fogueira das discussões que estão sendo travadas hoje. Os caras que tu falou são, talvez, pessoas mais indicadas a dar palpites porque estão na luta, batalhando em busca de novos modelos para os seus (e os dos outros) casos – inclusive, Makely já foi tema de um longo post aqui no Baixacultura – https://baixacultura.org/2009/01/28/operario-da-contra-industria. Como diz o próprio Makely, estamos num período de crise/revolução, onde diversos paradigmas de indústria, contra-indústria, etc, tentam achar seu espaço e tomar a frente. Por enquanto, nenhum parece ter tomado, e parece que o melhor a ser escolhido deve ser definido a partir dos objetivos e interesses de cada um, numa talvez radicalização bem típica da famigerada “pós-modernidade”, onde tudo e nada pode.

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Por: João Guilherme https://baixacultura.org/2010/04/05/insights-musicais-1/#comment-563 Wed, 14 Apr 2010 08:05:53 +0000 https://baixacultura.org/?p=2878#comment-563 Ô Leonardo, acho legal você levantar essa bola por aqui, mas sinceramente, o que o Rômulo fala não tem nada demais, até gosto dos discos dele, mas como teórico ele precisa de mais sustância, não basta ser queridinho da Folha de São Paulo e da Rolling Stone pra virar referência intelectual. Essas sinapses quem está por dentro da cadeia produtiva da música fez há pelo menos uns 5 anos atrás. A idéia que ficou conhecida como teoria da cauda longa – que no final das contas é o que ele está tantando dizendo de uma outra forma, diga-se de passagem muito mais prolíxa e quase nenhum poder de síntese – foi vulgarizada pelo editor-chefe da Wired, o Cris Anderson, e é atualmente mais manjada que teto de barbearia. Acho inclusive que o Rômulo está um pouco desatualizado, talvez seja em função da música ser assim quase um hobby pra ele, o cara não vive disso, ele é assistente do Nuno Ramos, então fica fácil ficar fazendo diagnósticos distanciados. Nada contra, mas é uma visão limitada. Vou dar uma dica: vai bater um papo com o pessoal que está no batente, com o Pablo Capilé do Fora do Eixo por exemplo, ou então com o Reinaldo Pamponet da Eletrocooperativa, com o Makely Ka do Fórum Nacional dos Músicos, com o Gustavo Anitelli que produz o Teatro Mágico e articula o movimento MPB (Música pra Baixar), essa galera está realmente no olho do furacão fazendo uma revolução de verdade, goste-se ou não da música que eles fazem e das ideologias que eles representam.

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Por: Fabricio https://baixacultura.org/2010/04/05/insights-musicais-1/#comment-562 Mon, 12 Apr 2010 14:25:45 +0000 https://baixacultura.org/?p=2878#comment-562 Leonardo, eu acredito que esses formatos, esses suportes físicos, sobrevivem e sobreviverão na mesma medida em que há quem ainda cultive o gosto por eles, como produtos culturais e/ou peças de arte que alguns bem produzidos são — nem todos são meros símbolos de uma indústria decadente e ganaciosa. Ok, concordo contigo: saudosistas de plantão, em sua maioria. A tendência planetária é, sem dúvida, coisas que ocupem menos espaço, mais ecológicas, sustentatibilidade, essa coisa toda. Mas acho que só o tempo vai nos mostrar até que ponto irá esse gosto que gerará a demanda pelas fitas, vinis e etc. Eu, por exemplo, gosto realmente de um belo vinil, para além da nostalgia. E não vejo nada de errado nisso. Acho que tudo pode conviver em harmonia, perfeitamente: a música que vem embalada num suporte físico, com uma bela arte, para ser ouvida num bom aparelho de som, produzida por uma empresa digna e que cobre um preço justo, e também a música em formato digital. O que vai acontecer é que as empresas dos formatos predominantes no século passado irão fatalmente apequenar-se, lidarão apenas com uma parcela do público de outrora — o que é bem sudável, claro. Quanto a fitinha cassete, ela tem bem menos pontos a seu favor, mas respeito o pequeno nicho que desconfio haver ainda em torno delas!

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Por: baixacul https://baixacultura.org/2010/04/05/insights-musicais-1/#comment-561 Mon, 12 Apr 2010 12:17:34 +0000 https://baixacultura.org/?p=2878#comment-561 Fabrício,
Os saudosistas de plantão não deixam morrer nem a pobre fita cassete!
Haha, a dica é bem boa. Muito interessante os diversos usos que dão pra pobrezinha, e não duvido que cada vez mais descubram outros mais. Tem até o Muxtape que também se aproveitou da ideia de dar fitinha com as músicas preferidas para alguém.
Mas é claro que a fitinha só sobrevive no design e a partir de um reaproveitamento de seus tipos de uso, porque o suporte físico para o fim que foi criado, o de armazenar música, não tem como dar certo: tem pouquíssimo espaço pros dias de hoje e é (literalmente) uma enrolação só. Não corremos o risco de ver uma Cultura da vida criar uma seção de fitas cassete, assim como fez com o vinil. A não ser que…

Hola Guilherme,
Não conhecia esse, tche!
Ótima página. Mas tem um problema que complica o uso de gostos mais exóticos: falta muita música ali para que não se precise baixar mais nada. Por exemplo: fui procurar Vitor Ramil, que é um cara bem conhecido no Brasil, e tinha 9 músicas – o número exato de DISCOS que Ramil tem. Claro que esse número vai crescer, mas daí a virar uma alternativa ao download tem muito. Talvez, no momento que cada pessoa conseguir fazer o seu próprio streaming de modo fácil, isso vire uma ameaça poderosa ao download.

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Por: GuilhermeB https://baixacultura.org/2010/04/05/insights-musicais-1/#comment-560 Sun, 11 Apr 2010 22:59:52 +0000 https://baixacultura.org/?p=2878#comment-560 Eu nem baixo mais música, ouço tudo pelo http://listen.grooveshark.com/ – vcs conhecem ? mto bom 🙂

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Por: Fabricio https://baixacultura.org/2010/04/05/insights-musicais-1/#comment-559 Fri, 09 Apr 2010 22:05:37 +0000 https://baixacultura.org/?p=2878#comment-559 É por aí, Leonardo, também concordo que cada formato, cada “objeto”, terá seu público. É uma boa discussão essa. Faço parte desses “nichos” que ainda consomem música em formato físico, e ao mesmo tempo, baixo muitas mp3 e sou totalmente partidário e esperançoso quanto a revolução que a música pela internet está criando. Agora, uma provocação: http://www.wk.com/wke/show/dont_move_here/episode/6 (tirado daqui, http://www.murketing.com/journal/?p=4779, que traz ainda outros links relacionados.)

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Por: baixacul https://baixacultura.org/2010/04/05/insights-musicais-1/#comment-558 Fri, 09 Apr 2010 21:39:07 +0000 https://baixacultura.org/?p=2878#comment-558 Hola Cláudio,
Pode encaminhar sim, o e-mail é baixacultura@gmail.com. Abraço!

Guilherme, ótimo link e boa fórmula!

Fabrício, é sempre bom ver as coisas em perspectiva, ainda mais nesse caso. É interessante observar a reação da indústria diante de cada uma das novas tecnologias, da imprensa até o mp3. A ideia de que uma mídia vai acabar com a outra, de que a gravação ia acabar com o ao vivo, de que a tv ia acabar com o rádio, o cd com o lp… tem inúmeros casos assim, e nenhum deu certo (tirando a fita cassete, que acabou mesmo). Todos podem conviver harmoniosamente junto se o que realmente importar for a música.

Aliás, já viram a mais nova? o streaming vai acabar com o download. No futuro próximo, não precisaremos baixar a música que queremos escutar. Bastará escolhê-la e escutá-la diretamente, na própria rede, em streaming. Andam dizendo que essa escuta vai ser mediante pago, e daí se tira a real intenção por trás desses chistes futuristas…

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Por: Fabricio https://baixacultura.org/2010/04/05/insights-musicais-1/#comment-557 Thu, 08 Apr 2010 22:47:31 +0000 https://baixacultura.org/?p=2878#comment-557 E tem outra coisa interessante: diante da pioneira possibilidade de gravar a música num objeto e vendê-la, ou seja, quando surgiram os discos e vitrolas, muitos anos atrás, muitos músicos torceram o nariz, acharam isso um absurdo, um acinte à sua arte, que era até então executada ao vivo, e nisso residia a virtude, o talento, enfim, a arte.

Curioso, não? E hoje, diante do colapso dessa indústria que acabou evoluindo e dando muito certo (pro bem e pro mal), é a hora de muitos reclamarem justamente da queda das vendas destes mesmos objetos.

Devemos sempre ver estas questões em perspectiva, sem perder de vista a coisa real — no caso, a música.

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Por: Claudio https://baixacultura.org/2010/04/05/insights-musicais-1/#comment-556 Thu, 08 Apr 2010 21:15:27 +0000 https://baixacultura.org/?p=2878#comment-556 Fala galera. Tô fazendo uma matéria sobre o PL dos direitos autorais e queria saber se poderia encaminhar algumas perguntas pra vocês por e-mail. Abraços!

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Por: GuilhermeB https://baixacultura.org/2010/04/05/insights-musicais-1/#comment-555 Wed, 07 Apr 2010 01:48:02 +0000 https://baixacultura.org/?p=2878#comment-555 Gosto dessa fórmula: CwF + RtB

http://www.techdirt.com/articles/20090719/2246525598.shtml

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